capítulo 10

4.4K 325 185
                                    

  Ben📌

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Ben📌

Doutor Charles quer que eu aplique em Emily um chip. Um chip que iria captar todos os seus movimentos, suas falas, suas ações. Um chip desenvolvido por mim.

Eu o criei, eu o aperfeiçoo e em breve poderei ter poder até da visão da pessoa apenas por esse chip que não mede nem 1cm. Eu aplicaria isso na Emily. Já fiz isso antes com outras pessoas, mas tem um problema: ele é definitivo.

Colocado ali, nunca mais pode tirar. Não sei se quero que ela tenha isso dentro dela pro resto da vida. O pai dela já me ofereceu 800 mil dólares para que eu implante o chip nela, e eu fiquei de dar uma resposta.

O objetivo dele, é ter controle de tudo o que ela está fazendo o tempo inteiro. O que é constrangedor. Eu não gostaria de ouvir minha filha gemendo em uma transa.

Bom, me garanti de que ela passaria o dia na casa da mãe, então depois de ficar 5 horas no hotel, estudando, resolvo dar uma volta pela Califórnia. O calor estava de matar.

Pesquisas comprovadas afirmam que entre morrer de frio ou de calor, escolha morrer de frio. Morrer de frio é mais delicado,começa com aquela tremedeira danada,arrepiado na pele,quase congelando,depois começa-se a ter a sensação de agulhas sendo enfiadas no corpo,então não consegue mais respirar,os órgão internos,vão parando aos poucos,o consciente vai cochilando,quando observamos..puf...morreu de frio.

Já no calor, em casos de morte, sua temperatura corporal aumenta, até sua pele queimar, surgir bolhas e você começa a ter falta de ar, devido a elevadíssima temperatura.

Aproveito um dia de praia, e quando chego no hotel tomo um banho demorado, me alimento bem e passo o resto do dia fazendo pesquisas, e descobrindo cada vez mais sobre Emily Anderson. Hoje eu descobri a história da mãe dela. Não há nada mais clichê. Clichês me dão tédio.

Quando procuro uma camisa pra vestir, passo na frente do espelho e acabo reparando em mim. Meus lábios estão mais rosados, e pelos meus cálculos, quando eu estava ao lado da garota, meu coração batia a 149 batimentos por minuto.

Passo a mão na minha barba e então fecho meus olhos, tentando lembrar o que significa esse sintoma.

Mas claro que eu não vou lembrar. Eu nunca senti. Então nunca estudei.

Emily📌

Mary: E se pedirmos uma pizza?

Emily: Hmm... Só se for de...

Emily/ Mary: Calabresa, tomate e brócolis!—falamos juntas.

Damos risada e então ela liga e faz o pedido.

Mary: Vinte minutos.

Ela se senta comigo no sofá e eu agarro uma almofada.

Mary: E então?—sorri.— e os namorados?

𝐄𝐌𝐈𝐋𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora