Capítulo 13

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August P.O.V

Saímos do quarto, fomos almoçar e estava tudo uma delícia e eu mal consigo me concentrar na comida eu só pensava no que aconteceu naquele quarto, o quanto eu gostei e o quanto eu quero mais disso, desse mundo, acordo de meus pensamentos com David me chamando

- Gus? Gus? - me chama balançando sua mão em frente ao meu rosto.

- Ah? Falou alguma coisa? - perguntei meio aéreo.

- Estou perguntando faz tempo que horas você entra no trabalho, que eu te levo em casa pra você se arrumar e depois te levo para o trabalho. - disse olhando para a comida.

- Entro 17h e saio por volta de 22h ou 23h, depende do movimento do restaurante. - disse o olhando.

- Okay, acho que dá pra eu te buscar quando sair do trabalho. - diz e eu me engasgo com a comida, começo a me desesperar, David vem rapidamente batendo nas minhas costas e correu pra pegar um copo de água, bebo rápido e fico mais calmo, solto um sorriso de lado pra acalmar o David. - você está bem? Se engasgou só por que eu disse que daria pra te buscar no trabalho, me desculpa. - disse voltando para cadeira.

- Foi só um susto está tudo bem - digo retribuindo o abraço - você quer me buscar no trabalho?

- Eu quero sim se não for problema. - diz desfazendo o abraço.

- Pode ir, não tem problema - digo.

Conversamos um pouco até dar 16:00, David me levou para casa para eu me arrumar,  mas não deu pra ele me levar para o trabalho por que ligaram pra ele do trabalho dele e eu não liguei muito apenas concordei.

Entrei em casa e fui para meu quarto pegar a meu uniforme do trabalho, fui para o banheiro tomei um banho rápido e peguei um ônibus para o restaurante, foi até rápido cheguei antes do meu horário, fui para a sala de empregados e abri meu armário e me assustei quando caiu um pequeno buquê de flores, olho para aquilo no chão E fico mais assustado ainda, o pego e tem um papel nele abro e me assusto ainda mais

"Aceite esse presente como um símbolo do meu amor por você, com amor Thomas"

Meu coração acelera, Thomas era o gerente meu chefe praticamente. Sinto alguém tocar meu ombro e viro rapidamente e era ele. O que eu faço?

- Oi meu bem, viu meu presente que bom! - disse chegando mais perto de mim - que tal sairmos hoje? Depois do trabalho.

Eu fico intacto sem saber como agir ou falar.

- Não, obrigado pelo convite, mas meu namorado vem me buscar. - minto e eu sei que é feito mas é a única coisa que veio na minha cabeça.

- Namorado né? Qual seria o nome dele? - diz com um ar duvidoso.

Gus: David Smith. - minto de novo, não devia meter ele no meio só que estava tão assustado que só sabia falar isso.

- Ele de novo atrapalhando tudo - diz virando os olhos - o que ele tem que eu não tenho? E dinheiro né? Aposto que é por conta de dinheiro.

Isso me deixou com raiva, ele acha mesmo que sou um interesseiro? Sério isso que babaca

- Espera, deixa eu ver se escutei direito, você acha que eu sou um interesseiro? Agora chega - disse com raiva jogando as flores nele - vai se foder, engole essas flores. Você não tem o direito de falar assim de mim se não me conhece seu babaca. - digo com raiva, fecho o meu armário e saio da li pra começar a trabalhar o mais rapido.

Horas se passando e o meu trabalho tá indo bem, sem clientes reclamando e sem Thomas perto de mim.
Meu expediente já estava no fim e atendi meu último cliente e fui pegar minhas coisas no armário

??? Podemos conversa. - alguém fala atrás de mim acabo tomando um susto, olho para a pessoa e é o Thomas. Fechei a cara totalmente.

- Não temos nada pra conversa, da licença que eu quero ir embora - falo fechando o armário e tentando passar.

Thomas: você é tão lindo bravinho meu anjo. - disse e empurrei ele.

- Sai da minha frente agora! - alterei a voz e ele saiu da minha frente e rapidamente corri, esperei na frente do restaurante.

Assim Que eu ia ligar para o David o carro dele encosta na calçada entro no carro rapidamente.

- Me tira daqui por favor. - peço num sussurro.

- Oque aconteceu? Fala comigo August - disse me olhando.

- Conto depois, só me tira daqui.

David: vou cobrar, quer que eu te leve pra casa ou pra minha? - me perguntou dando partida no carro.

- A sua, aviso minhas tias que vou dormi fora. - digo de cabeça baixa.

O caminho inteiro foi um completo silêncio e tudo que passava na minha cabeça é que eu poderia perde meu emprego por conta de um cara que gosta de mim e isso me deixava ainda mais tenso por conta disso.

- Chegamos August vamos. - disse, sai do carro e adentrei no predio e fui em direcao ao elevador.

David entrou no elevador e fomos para seu apartamento, deitei no sofa a abracei a almofada, David senta na minha frente com um rosto preocupado.

- Vai me contar o que aconteceu? To preocupado. - diz me fazendo sentar no sofa.

- Acho que vou perde o emprego- falo num sussuro. - o gerente gosta de mim, fiquei sabendo disso hoje e estou preocupado, tinha um pequeno buque de flores no meu armario com um bilhete dizendo que era o símbolo do seu amor... - continuei - eu falei que estava namorando... com você pra ele me deixar em paz, mas ele achou que era por dinheiro, mas eu não estou com voce por conta de dinheiro.

- Calma que voce não vai perde o emprego por conta dele, e foi certo falar que namorava comigo mesmo ele não ter te deixado em paz. Ele é um homem ridículo.

Apenas concordei e pedi pra encerrar o assunto não queria me preocupar por uma coisa que talvez nao aconteça.
David pediu pra empregada fazer uns sanduiches enquanto eu avisava a minha tia que dormiria fora de casa.


Continua.....

MEU DOCE SUBMISSOOnde histórias criam vida. Descubra agora