Capitulo 2

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Depois desses pensamentos me consumirem, ouço passos descendo as escadas e é Debora, completamente destruída, apenas com uma toalha cobrindo seu corpo e seus cabelos soltos e molhados

   Debora: acordou cedo em! E eu estou completamente destruída Gus! - Fala pegando um copo de água.

- Percebi, lembra alguma coisa da noite passada? - disse rindo quando a toalha que estava cobrindo seu corpo cai no chão e vejo ela completamente desesperada pra pegar.

   Debora: Caralho! Para de rir de mim inferno! - Diz depois de pegar a toalha e se cobrir de novo - eu me lembro mais ou menos das coisas que aconteceu ontem, a gente se pegou? - diz ela com um sorriso no canto da boca.

- Ficamos dançando igual malucos, e sim a gente deu uns beijo mas estávamos bêbados então não ligamos pra vergonha de fazer isso!

    Debora: ontem eu me acabei e devo ter pagado muita vergonha - Diz rindo igual uma doente e eu começo a rir junto - eu vi o senhor arrastando um homem pro banheiro masculino ontem, quem era seu safado? - perguntou me pegando de surpresa.

- Você não vai acreditar, ontem eu não tava aguentando mais dançar ai tava indo em direção a uns bancos que fica pela boate, e acidentalmente derramei bebida do famoso David Smith, ai arrastei ele pro banheiro pra tentar limpar a merda que eu fiz, Debora eu juro, tava completamente envergonhado ontem, pensei que ia morrer! - digo e ela me olhando com uma cara de surpresa quase tendo um infarto.

    Debora: DAVID SMITH???? UNS DOS EMPRESARIOS MAIS NOVOS E BEM SUCEDIDO DE NOVA YORK???? VOCÊ ARRASTOU ELE PRO BANHEIRO????? - responde extremamente escandalosa e com um sorriso malicioso. - E O QUE ACONTECEU???

- Limpei a camisa dele… - respondo sem contar que fiquei daquele jeito perto dele. - só isso.

     Debora totalmente doida por saber que arrastei esse homem lindo pro banheiro e eu totalmente envergonhado e morrendo de rir com a sua reação, ficamos conversando sobre coisas aleatórias até o resto do pessoal que foi com a gente acorda.
     Como minhas tias já tinha ido trabalhar foi mais tranquilo ficar com esse pessoal doido em minha casa, Lilian trabalha como fotógrafa de modelos e Bethany numa cafeteria famosa no centro da cidade.

   O dia foi se tornando de tranquilo para agitado com todo mundo aqui em casa, passamos o dia conversando, jogando E tals Até irem embora pela tarde, quando sinto que realmente estou em paz nessa casa resolvo ir dormir para recuperar as forças.
    Por volta de 21:40 acordo com o telefone tocando sem parar, minha vontade era tacar na parede logo até perceber que era a Debora, atendo logo em seguida

- Debora??? Aconteceu alguma coisa??? - perguntou desesperado pelo fato de ela odiar falar por ligação.

     Debora: Gus.. Me ajuda por favor - fala com a voz de choro e ouço soluços.

- O que aconteceu??? Onde vc tá??

     Debora: tô num beco perto ****** vem logo Por favor!

    Rapidamente saio de casa e vou atrás dela, minha cabeça já está criando várias cenas, mas nunca imaginei chegar lá e ela está desse jeito, completamente ensanguentada e roxa, alguém bateu muito nela, meu coração parou na boca, não sabia o que fazer, fiquei pensando quem foi o monstro que fez isso com ela. Vou em sua direção e pego ela no colo, e corro pra loja que tem perto pra pedir ajuda pelo fato de eu está tão desesperado, chegando lá grito por socorro para tudo quanto é lado, e quem diria que a pessoa que ia me ajudar era ele.

- Me ajuda por favor! Preciso levar ela pro hospital! - falo em meio às lágrimas e soluços pedindo ajuda.

- O que aconteceu com ela? Vem! Vamos até o carro e levo ela até o hospital! - Diz com uma voz realmente preocupada e assustada pelo jeito físico que ela estava.

     Saímos do estabelecimento e fomos até seu carro, rapidamente entramos e fomos em direção ao hospital mais Debora acabou desmaiando no meio do caminho e eu fiquei mais desesperado ao ver que ela perdeu a consciência. Chegando lá fomos direto pra recepção e rapidamente trouxeram uma maca pra ajudar ela, vi ela se afastando mais e mais e a única coisa que eu fazia era chorar, sento no chão encostando na parede e sinto alguém tocar meu ombro.
 
- Ela vai ficar bem! Calma - Fala com uma voz calma.

- Quem foi o monstro que fez isso com ela? Não consigo entender! Ela é uma ótima pessoa! - em meio choro digo e não consigo segurar.

- Liga pros pais dela, avisa que ela está aqui. E eu te levo pra casa.

- Não vou pra casa! Não vou deixar ela aqui!

  Eu estava tendo um ataque de pânico, não conseguia ver mais nada, minha visão ficou completamente preta, meu corpo mole e só tremia, minha respiração pesada e Só conseguida ouvir a voz dele ecoando tentando me acalmar de qualquer maneira, aos poucos consegui me acalmar minha visão ficou totalmente nítida e pode ver claramente ele com um olhar preocupado e ainda falando para eu me acalmar, consegui me acalmar completamente e ele foi pegar um copo de água, minha respiração continuava pesada, depois de algum tempo ele voltou e eu consegui voltar ao normal, liguei pros pais de Debora e em menos de 20 minutos chegaram totalmente preocupados querendo ver a filha, expliquei tudo e ele agradeceram por eu trazer ela aqui, disseram pra eu ir pra casa descansar, David se oferece a me levar para casa, e naquele meu estado com certeza aceitei.

    O silêncio no carro não tornava a situação desconfortável, até pelo fato de isso ser a coisa que menos me preocupada, chegamos na frente da minha casa e assim que ia sair ele puxou meu pulso para eu entrar no carro de novo.

- Você vai ficar bem? - olhou com aqueles olhos claros que mataria qualquer um.

- Sim, Não de preocupe...
     
- Ainda não sei seu nome e não nos apresentamos direito, só sei que você é o menino que me derrubou bebida.

- Sou o August, mas pode me chamar de Gus - respondo.

- Prazer! Meu nome é David, mas você já sabe. - disse com um sorriso pequeno.

 - Prazer…

 - Toma, esse é meu número, caso você
queira alguma ajuda ou conversar - Diz e me entrega um papel com seu número.

- Obrigado… tenho que ir. Obrigado mesmo pela ajuda! - disse saindo do carro e dando tchau.

   Depois de sair do carro ele foi embora, ainda estava extremamente preocupado com Debora, mas não sei como, eu dei um pequeno sorriso para o papel que segurava

Continua….

    

MEU DOCE SUBMISSOOnde histórias criam vida. Descubra agora