Capítulo 25

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Narradora on****

Link caminha apressado atrás de Konor que ouve os passos do albino e se vira.

Konor: precisa de alguma coisa, vossa alteza? (Ele pergunta friamente)

Link apenas caminha até Konor e o abraça.

Link: preciso do meu amigo de volta...lamento ter sido tão duro com você, Konor...espero que entenda meus motivos. (Link diz se afastando do humano)

Konor vê pela primeira vez, medo nos olhos de seu rei.

Konor: meu rei...eu- (Ele é interrompido por Link)

Link: me chame pelo meu nome, Konor. (Ele diz sorrindo)

Konor sente lágrimas em seus olhos mas em momento algum ele as deixa cair.

Link: eu tive medo, Konor, medo pela minha família. Medo pela minha amada...se algo acontesse com uma delas eu...não sei o que faria. (Link diz sorrindo tristemente)

Konor: nada vai acontecer à elas, Link. Eu vou proteger todos vocês com a minha vida. (O humano diz apoiando sua mão no ombro do albino)

Link apoia sua mão no ombro de Konor e diz.

Link: eu não tenho dúvidas disso. (Ele fala calmamente) mas não quero que se sacrifique por ninguém, não vou perder um amigo se puder evitar.

Konor abraça Link que devido esse toque repentino consegue ver brevemente as lembranças de Konor.

Lembranças on****

Tudo estava escuro e úmido no beco em que Konor se encontrava.

Ele estava machucado e sujo.

Suas roupas encharcadas e seu estômago vazio.

Konor encarava a parede de tijolos com seu olhar vazio e sem vida.

Logo ele algo brilhante iluminar rapidamente a entrada do beco.

Konor não resiste e deixa a sua curiosidade infantil tomar conta.

O pequeno olha para a entrada do beco e seus olhos ganham cor.

Os mesmos se iluminam.

Suas bochechas ficam rosadas.

O pequeno garotinho então leva seus olhos até aquele olhar vermelho e acolhedor.

O longo e liso cabelo branco se movia junto a brisa fria da noite, a pele albina refletia a luz da Lua.

O vestido branco dançava junto ao vento.

Os cílios longos e quase transparentes formavam uma sombra sobre a pele branca.

As bochechas coradas e a boca rosada formando um belo sorriso.

Os olhos completamente negros deveriam assustar, mas o vermelho entre o negro era como uma rosa em meio à noite escura.

Logo aquela jovem oferece a mão para o garotinho que sem hesitar pega a mesma.

Konor ouve a voz melodiosa e calma da moça.

Está sozinho?

Ele concorda com a cabeça.

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