Capítulo 21

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Narradora on****

Luna lentamente abre seus olhos e percebe que estava no quarto de Link.

Ela sorri com a idéia de que o alienígena a levou no colo até seu quarto.

Quando ela se levanta, a morena toma um susto.

2-B estava parada em sua frente.

Luna: amm...oi? (Ela tenta se comunicar)

2-B: minha princesa, é um prazer conhecê-la. (A robô diz)

Luna: princesa? Tá bom então...onde está Link? (Ela pergunta)

2-B: ele está a caminho da Lua Mechinks. (Ela responde)

Luna: Lua o quê? Por quê? (Ela pergunta confusa)

2-B:  para sua proteção e a proteção do planeta. (Ela responde calmamente)

Luna: ahh...amm...e quem é você? (Luna pergunta curiosa enquanto encarava a robô)

2-B: me chamo Brutal Bomb mas me chamam de 2-B. (Ela revela)

Imagino o motivo de ela se chamar assim...

Estou com medo...

Ahh qual é? Não está...curiosa?

Logo os olhos de Luna brilham.

Ela nunca viu um robô de verdade em toda a sua vida, e agora tinha um bem em sua frente.

Luna salta para fora da cama e abraça a robô.

2-B: devo considerar isso um ato hostil? (A robô pergunta)

Luna: hostil? Não. Isso se chama "abraço" no meu planeta utilizamos isso para mostrarmos afeto e carinho. (Luna explica ainda abraçada à 2-B)

2-B: não foi encontrado nenhum "abraço" em meu banco de dados. (Ela diz confusa)

Luna: então acrescente isso nele agora! Um abraço é compartilhado quando queremos demonstrar algo como: afeto, empatia, alegria, comoção. Ou até mesmo quando alguém precisa de apoio. (Luna diz se lembrando de todas as vezes em que sua pequena Maria lhe abraçava)

Ahhh...

Aquela loirinha.

Todas as vezes em que xingavam ou batiam em Luna, a pessoa que estava em casa pronta para lhe dar um abraço era a sua pequena irmã.

Maria era como um anjo na vida de Luna, seus abraços eram quentes, seu cheiro era acolhedor.

Sua doce voz era relaxante e seus belos olhos azuis eram hipnotizantes.

Logo Luna sente lágrimas em seus olhos.

Pensar em Maria ou em Mérida era doloroso. Elas estavam muito longe.

Luna jamais veria elas novamente. Luna não veria o primeiro namorado de Maria, não comeria mais da comida de sua tia.

Não dormiria mais com sua pequena e nem escutaria mais sua doce voz.

Ela estava onde sempre quis estar, mas agora que alcançou este lugar, seu coração estava vazio.

Como se algo faltasse.

As lágrimas escorriam pela face da morena que soluçava.

Luna caí sentada no chão e fecha os olhos.

Seu coração doía.

Aquilo era o que chamamos de saudade.

2-B encara confusa a ação da jovem.

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