Capítulo 28

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Narradora on****

Amanhecia no reino. Luna já estava acordada juntamente a Link. Ambos passaram a noite acordados decorando falas e estudando mais um pouco da língua nativa.

2b aparece na biblioteca e para na frente dos dois que liam atentamente à um livro.

2b: minha rainha, peço que me acompanhe para que eu possa prepará-la para a viagem. (2b fala pausadamente e com sua costumeira voz passiva e fria)

Luna concorda e se levanta.

Link: encontro você na nave. (Ele diz sério se levantando e saindo pela porta)

Luna suspira e segue a androide até uma enorme sala, completamente diferente das outras salas do Palácio.

Está era repleta de máquinas e robôs que trabalhavam focados e sem ao menos notar a presença das outras duas.

As paredes e o chão eram de um branco e frio metal.

Cabos ligavam as máquinas aos computadores.

Aquele lugar era...triste...sem vida.

Frio...

Sim...

2b leva a morena até uma grande cúpula e a jovem adentra a mesma.

2b: peço que fique parada minha rainha. (É tudo o que ela diz antes da cúpula ser fechada)

O lugar estava completamente escuro. Luna se sentia claustrofóbica naquele local apertado.

As paredes frias a intimidavam.

Logo pequenos botões e leds começam à brilhar em azul.

Um tipo de scaner faz uma leitura rápida do corpo da humana, dos pés à cabeça.

E depois todas as luzes se apagam novamente.

Luna sente a cápsula tremer, como se estivesse sendo levantada do chão.

E então o pequeno impacto mostrando que a cúpula já tinha sido posta em outro lugar.

As paredes se abrem e Luna pisca seus olhos para se acostumar com a claridade.

Ela estava em um palanque redondo e alto, com um tipo de passarela em sua frente. De frente para uma parede de vidro que separava a sala onde ela estava da sala onde 2b estava.

Atrás de si uma parede com diversos compartimentos embutidos.

Logo braços brancos e robotizados saem das paredes e seguram a jovem que fica assustada.

Luna avista 2b controlando as máquinas do outro lado do vidro.

Luna: 2b...o que é isso? (Ela pergunta mas não tem resposta)

Um dos braços de metal com algum tipo de suporte agarra a cintura da humana e a levanta até que seus pés não tocassem o chão.

Luna tremia muito assustada.

Logo outro braço surge, ele possuía vários tubos com uma substância azulada dentro deles.

E na ponta do braço, uma grande seringa de metal.

Luna: não. Não por favor! (Ela pede gritando)

Porém o braço encaixa a ponta da seringa bem na nuca da morena e logo o líquido é injetado para dentro da mesma.

Luna sente seus nervos travarem. Ela estava gelada, logo então outros dois braços seguram os pulsos da humana e levantam os braços da mesma.

Seus braços agora estavam abertos e esticados.

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