Procura-se um Jornalista! [ Concluída]

|•26•|

Bateram a meta, vocês são demais.
Tomem Att.

Não revisado, desculpem os erros!

   No dia seguinte nós saímos pela manhã com o propósito de comprar a mobília para o apartamento a qual eu havia comprado.
  Desde o início o único empecilho para que a adoção ocorresse, era que com meu salário de garçom eu não conseguiria manter a casa e os custos com a criança, e mesmo agora com a promoção para gerente ainda não seria o suficiente.
   Contudo com a condição que jungkook impôs isso se fazia possível, concordamos que ele daria o que ela precisasse e eu arcaria com os gastos da casa, e embora houvesse tido muito protesto da sua parte que insistia em pagar tudo, eu acabei vencendo a discussão.

   Já na loja Amora se encantava por alguma coisa e Jungkook logo tratava de comprar, o que me deixava ranzinza, estava mais preocupado com o necessário do que somente com o desejo da pequena, não quero que ela cresça achando que tem tudo que quer aos pés, criança não importa a idade precisa de limites.

    As vezes quando parava para pensar, me vinha a mente de que Amora era uma garota bilionária. Ela tinha o nome de Jungkook em seu registro e provavelmente herdaria tudo que ele possuía um dia, e isso me assustava.
     Mais cedo ou mais tarde ela teria que ser revelada ao mundo, kook e eu já conversamos sobre isso, mas pedi que não fosse agora, não queria Expô-la. Afinal, isso também afetaria a mim, já que perguntas como: quem é a mãe seriam feitas, e a questão da adoção entre dois homens que não estão em uma relação viria a tona.
Decidi adiar a questão novamente e focar nos móveis.

Nos dirigimos depois de quase duas horas de compras ao balcão para efetuar o pagamento, e percebo olhares furtivos da atendente para minha filha e para meu namo.. para o kook.

— é sua filha?
Ela pergunta para ele.

-sim.

— ela tem uma mãe?

- tem dois pais, incrível neh?

Me entrometi ao passo que Jungkook me olhou.

Ela corou.

— ah...nossa, isso é lindo, eu também tenho uma filha, e acho vocês dois muito corajosos. Ter filho é mais do que dar bens materiais, é comprometimento, responsabilidade.

- nós sabemos.

- ah claro, desejo sorte ao casal.

- obrigada!

Nós saímos de lá com um jungkook bem sorridente, outrora eu bufava.

A próxima parada foi em um
consultório de fonoaudiologia, já havíamos feito exames antes e o fato dela falar algumas palavras descartou a possibilidade de ser muda, o que restou a opção do trauma ter bloqueado a função.

Então hoje marcamos as consultas de acordo com nossas folgas, queríamos nós mesmos levá-la.

[•••]

  Algumas semanas depois já tínhamos um cronograma fixo, mas antes disso tivemos bastante dor de cabeça. Afinal, a chegada da Amora foi repentina e eu precisava trabalhar. Jungkook não seria diferente, faziam três meses de trabalho acumulado para ele.

Já estava triste de ter que deixá-la aos cuidados de uma babá quando ele chega em uma noite com a notícia de que havia aberto uma ala infantil na empresa, e os funcionários que tivessem filhos podiam deixá-los lá, assim a Amora não ficaria sozinha e de quebra perto do pai.

O abracei e beijei muito sua bochecha macia naquela noite.

Nos dias seguintes, tomávamos café juntos já que Amora se recusava a dormir longe de um de nós, sempre que kook precisava ir ela chorava e o mesmo acontecia comigo, então decidimos levantar bandeira branca e  dormirmos sobre o mesmo teto.