╭✿ Capítulo 11

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— Kathe, o que você estava fazendo com ele ali dentro? — Questiona Jonny, com chateação na face

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— Kathe, o que você estava fazendo com ele ali dentro? — Questiona Jonny, com chateação na face.

— Você bebeu? — Lucas vem até mim, afim de sentir meu hálito.

— Mas é claro que não! — Afirmo, o afastando. — Não foi nada demais, apenas um acidente. Thomas fez a gentileza de me emprestar sua camisa. — Aponto para a mesma.

— Só isso? — Maia pressiona.

— Sim! Só isso. — Passo as mãos na calça, secando o suor que se formou nas palmas.

— Não parece que foi "apenas" uma camisa, não pela maneira que ele te beijou na saída. — Acusa Lilian, fazendo aspas com os dedos, ainda encostada na parede. Ela está claramente embriagada. — O amor é lindo, não acha, Maia? 

— Eu acho que você precisa é de um banho gelado, garota e um rumo. — Consta, segurando Lili pela cintura, antes que a mesma caísse no chão.

— Vou nessa, galera. Até amanhã. — Jonny sai, com palavras secas e sem um sorriso zombeteiro nos lábios, como de costume.

— O que houve com ele? — Me aproximo de Lucas, confusa, enquanto Maia tentava levar a mesma para fora.

Burra, — Lili me xinga, com uma voz irreconhecível. Impedindo Lucas de falar e se desvencilhando de Maia, que tentava arrastá-la para longe de qualquer garrafa contendo álcool. — Ele gosta de você. Tadinho, levou um fora ao vivo e em cores. Eu estaria arrasada, só um alguém com coração horrível faria isso com aquele garoto. — Ri, quando Maia quase cai, retornando a segurar todo seu peso. — Mas você foi a pessoa com o coração horrível, ops... amiuga, você deve estar se sentindo um monstro. — Ela gargalha mais alto, recitando as palavras em sílabas. — A-MI-U-GA, que engraçado.

— Lucas, Maia, por favor, lavem a cara dela ou qualquer outra coisa que a deixe sóbria. Não posso levá-la assim para casa. — Lucas concorda, ajudando Maia a carregá-la. — E para você Lili, nem mais um copo.

— O qué, amiuga? — Apenas ignoro e respiro fundo, diante de suas palavras fora de contesto e de entendimento. 

Corro para o lado de fora da casa e encontro Jonny na calçada, olhando para o nada. Me  aproximo dele de vagar e sento ao seu lado no chão.

— Lili já te contou, não é mesmo? — Pergunta, sem me encarar, eu confirmo com a cabeça. Não sei ao certo o que dizer. — É só que... você me conhece há tanto tempo e eu... eu só achei que você já tivesse notado, que talvez... — ele respira fundo, dando grandes pausas entre as frases. — Pudesse gostar de mim também, mas apareceu ele, e você parece gostar dele, eu... — ele se cala e eu me sinto a pessoa mais horrível do mundo, realmente como Lili bem disse.

Chego mais perto e o abraço, o mesmo demora um pouco, mas corresponde ao gesto. Consigo sentir seu aroma de lavanderia e de casa.

— Jonny, — tento escolher com calma as palavras, mas acho que nunca estamos prontos para receber uma declaração do nosso melhor amigo, não importa o quanto tentemos! Principalmente agora, quando não consigo sentir o mesmo por ele.

Será AMOR? | (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora