Tudo acontece tão de repente, assim como para Katherine Mavis, uma garota um pouco imperativa, nascida em uma pequena cidade, chamada Porto Estrela, pouco conhecida e movimentada. Uma garota que nem sabia o que era amor direito, nem sabia o impacto...
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Desço as escadas e vou em direção a cozinha, pego uma garrafa na geladeira e procuro os copos, abro o armário de cima e percebo que a tia Ariel os mudou de lugar, então pego uma cadeira, já que a minha altura não ajuda, de repente sinto uma mão em minhas pernas, me viro com o susto e vejo o babaca do Filipe ali:
- Você tem algum problema? - pergunto agressiva.
- Não, mas estava com saudade de tocar em você.
- Para quem até ontem achava que não daríamos certo. - ele acha que pode brincar assim com meus sentimentos?!
- Desculpa, estava confuso, você é amiga da minha irmã e...- eu o corto na hora.
- E nada, a Kathe mesmo disse que não se importa e até shippa, mas quer saber você não vai ficar brincando de casinha com meus sentimentos, dá licença - digo me arrancando da cozinha, mas ele me puxa e cola seu corpo no meu, aproximando sua boca da minha orelha.
- Quem disse que eu to brincando? Jamais faria isso com você Li, eu gosto de você - ele faz eu me arrepiar toda, que homem, estou com tanta raiva, mas quero tanto beija-ló.
- Voocê não podde - me atrapalho um pouco com as palavras - uma hora me querer e outra hora não, eu tenho sentimentos seu babaca.
- Eu quero isso para valer, você tem noção do quanto eu estou me segurando nesse momento? - arrepio de novo, não consigo.
- Então não se segure - digo me esquecendo por que estou brava com ele e querendo desesperadamente aqueles lábios carnudos no meu.
Ele não espera nem mais um segundo e me beija com uma intensidade absurda, fazendo o beijo ficar muito mais gostoso, ele me levanta e me coloca em cima da bancada, apertando sua mão contra minha cintura, o beijo ainda mais, explorando cada espacinho de sua boca, coloco minhas mãos em seus cabelos o puxando mais para mim, querendo sentir sua pele macia contra a minha, nos afastamos por causa do ar, que raiva, ele começa a beijar meu pescoço e eu tremo, adoro quando ele me beija ali, seu beijo agora é calmo, levanto sua cabeça fazendo-o olhar para mim e eu beijo seu nariz delicadamente, depois sua bochecha e vou até seus lábios e mordo o lábio inferior, o puxando um pouco, o fazendo se contrair, ele adora isso, paro o deixando confuso, é bom provocá-lo, desço da bancada:
