Será AMOR? | (EM REVISÃO)

╭✿ Capítulo 23

Thomas ficou todo envergonhado depois da grande revelação, foi até  engraçado de ver:

- Está pensando em quê? - Thomy me pergunta, enquanto caminhamos pela praia, só eu e ele, com as pequenas ondas batendo em nossos pés, o pessoal voltou para casa, nós resolvemos ficar um pouco mais.

- É tão estranho, sabe? Nos ver aqui, agora, juntos...- Percebo que a frase ficou meio estranha e rapidamente a corrijo. - ...Como amigos, quero dizer, a poucos meses a gente se odiava. - Ele solta uma risada gostosa.

- Pois é, eu era o idiota dos sucos.

- Ainda é Thomy.

- Que audácia, você me ama que eu sei.

- No teu sonho talvez. - Eu empurro ele de leve.

- Sonho...Eu tenho sonhado com você, ultimamente. - Ele admite, meio envergonhado. - Nós dois no cinema, na lanchonete, na escola, juntos, sei que é idiota, são coisas que fazemos normalmente, mas imagino a gente.... - Ele para, me fazendo acompanhar. - Juntos, de verdade. - Demoro um segundo para entender.

- Thomy....Eu acho que está acontecendo tudo muito rápido, podemos ir com calma? É tudo uma novidade para mim. - Digo timidamente, mechendo na areia, com os dedos do pé.

- Eu sei, não vou te precionar, como já disse, vou esperar todo tempo que você precisar. - Eu o abraço de repente, deixando à nós dois surpreendidos, apesar de termos nos beijado horas atrás, estes gestos de intimidade são novidade, principalmente vindos de mim, digamos que eu não seja um posso de carinho.

- Kathe..- Ele levanta minha cabeça me fazendo olhar diretamente para seus olhos azuis. - Não vou te dividir com mais ninguém. - Rimos.

- Palhaço.

- Que você gosta. - Convencido? Nem um pouco.

- Cala boca. - Ele ri mais e me beija, de fato me calando, um beijo calmo, sem pressa, ele cola nossos corpos molhados e expostos, me fazendo sentir a pele de seu Abdômen contra a minha, apertando minha cintura, enquanto eu afago seus cabelos, seu beijo se torna mais urgente, ele aperta mais seus lábios contra os meus, me fazendo arrepiar.

- Que saudade da nossa adolescência, não é mesmo Noemi? - Interrompemos o beijo, ainda ofegantes, ao ouvir as duas senhoras, que ainda nos observavam, estávamos completamente corados de vergonha.

- Que isso meus jovens. - Diz a outra senhora. - Não fiquem constrangidos, no nosso tempo as coisas eram bem mais quentes. - JESUS ME AJUDA, Thomy agora está rindo, já eu ainda estou atônita. - A meu velho Nelson, ele era lindo, pena que morreu cedo. - Continuamos calados, sem saber ao certo o que dizer.

- Bem, já os incomodamos demais Noemi, vamos. - A outra senhora alerta.

- Espera Aida. - Diz se desvencilhando dela e se virando para nós. - Só um conselho jovens, usem camisinha, se protejam, tudo bem que não é tão bom com a cami...- Eu acho que vou desmaiar, a senhora Aida, acho, puxa Noemi, antes que ela possa terminar sua frase constrangedora, e elas então saem acenando para nós, meu cérebro agradece mentalmente pela ida das duas senhoras, principalmente de Noemi.

- O que foi isso? - Pergunto ainda tonta, ele joga água em mim, rindo descontroladamente.

- Isso..- Ele faz um gesto apontando para mim. - Foi você ficando toda vermelha, ou melhor, virando um tomatinho, no diminutivo sabe.... Porquê você é pequenininha. - Após dizer isso, ele coloca a mão em minha cabeça, para enfatizar o quanto eu sou baixa e aperta minha bochechas.

- Vai se ferrar THOMAS. - Falo alto e jogo água nele.

- É assim mesmo? - Ele corre atrás de mim, mas eu sou mais rápida e jogo mais água nele, rimos juntos.