Have possessive bros can be a good thing (Crayoncest)

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Eu tô completamente doida com esses três. Alguém me enforca.

E também é a primeira vez que eu faço lemon narrado em primeira pessoa. Vamo que vamo.

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Carta endereçada a ninguém nunca foi uma coisa que eu planejava fazer, mas é o tipo de coisa que eu tenho que contar para alguém, e já que 90% do underverse vai fugir sem acreditar que eu posso contar alguma coisa sério, 10% vão cagar e andar e 100% são apedrejadores em potencial pra esse tipo de coisa, melhor confiar a um papel mesmo.

Você provavelmente não sabe, Sr. Papel, então permita me apresentar. Sou Fresh Crayon, estou atualmente na faixa dos 24, e moro com os irmãos mais possessivos que alguém pode conhecer.

Estranho é que nem posso falar que "Ah, tem um contexto bom por trás". Não.

Vou lhe contar, Sr. Papel, que minha memória mais antiga sou eu, pelo que me contaram na faixa dos 3, com meus irmãos me afastando de um camboio de outras crianças dizendo algo como "Não,  não. Nosso. De vocês não".

Qualquer criança pode sentir ciúme do irmão ou irmã, é perfeitamente natural.  Sour sentia ciúme do Sugar com Melon, e isso não é condenável. Ciúme acontece quando é alguém que você se importa.

Mas a questão é: Não parou por aí.

Quando a gente começou a crescer, eles já não podiam ficar se tacando entre mim e outras crianças, mas compensavam isso ficando na nossa cola. Eu praticamente nunca ficava sozinho, ou a sós com outra criança.

Éramos crianças, sim. Mas nesse ponto já deveria ter dado um toque. Não aconteceu e isso continuou sob a sombra de ser "coisa de criança".

Depois, chegou a adolescência. Geno entrou no Conselho Estudantil, então não podia ficar na minha cola o entre aulas todo, mas não seja por isso. Error não se juntou a nenhum clube, ficava de olho em mim e os dois repeliam qualquer um que me encarasse com segundas intenções. O que era fácil, já que conselheiros recebem spray de pimenta e permissão para usar em quem "se mostrar uma ameaça".

Não é tão ruim quanto pode soar. Eu sei que são possessivos demais, eu sei que o recomendado é correr, mas até que ter irmãos possessivos pode ser uma coisa boa.

Ou talvez o verdadeiro masoquista nessa casa não seja o GenGen é sim eu. É capaz.

"Mas como ter irmãos possessivos pode ser uma coisa boa?"
Ora, Sr. Papel, eu sei melhor do que ninguém que eles ficam de olho em mim porque querem meu bem. Eu acho que não contei, mas não faço ideia de quem seja meu pai. Ele correu antes de eu nascer. Meus manos têm algumas lembranças vagas, e talvez isso colabore um pouco para a paranóia familiar que eles têm. Ou tinham, não sei mais.

Mas a parte zoada, é que não bastou os dois serem possessivos, a possessão deixou de ser puramente fraterna.

E sim, é nesse sentido que você teria pensado se tivesse um cérebro.

Deixe eu tentar mostrar como deu pra ver.
A maioria dos monstros têm um certo período que afeta os ukes, as nekos  (sim, neko também é feminino de uke) e as moças que pegam rapazes. Se chama cio, e os deixa com dores, desejos, e soltando um cheiro que deixa semes, tachis (seme versão yuri) e homens que gostam de mulheres loucos. Mas por um bom motivo: estão muito férteis, e uma relada na perna pode engravidar.

Por que essa mini aula de biologia? Simples, senti a ironia do destino. Como já deve ter notado, tenho dois irmãos. O primeiro, Geno, é seke, mas sekes são meio curiosos, são afetados por cheiro de cio, e o tem, mas só se se envolverem com ukes ou outros sekes. O do meio, Error, é seme, e nem cinco máscaras conseguem impedir que ele sinta cheiro de cio. Euzinho, o caçulinha, sou uke.

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