Sweet sweet sweet revenge (NaJ!PaperFresh)

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Eu tive um sonho meio estranho........

Bullying e estupro à frente.

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-- Sorria para a câmera. -- veio quase em um cantarolar, enquanto erguia o celular e tirava fotos.

A dupla estava no ginásio, fechado porque nenhuma turma estava em aula. Dois esqueletos, um em roupas nerds, sorrindo com malícia enquanto o à sua frente, de ossos escuros, o olhava com raiva, as roupas enroladas ou jogadas e as mãos presas atrás das costas.

-- Sabe qual é uma das melhores partes? -- o nerd perguntou em tom manso, passando seu peso de uma perna a outra -- Seu histórico de repetente significa que não é pornografia infantil. Sabe o que é melhor ainda? Estou guardando no drive, então mesmo se tacar fogo no celular ainda vou ter acesso a elas. Tecnologia é lindo. Mas acho que não me entendeu...

O sorriso se desfez, e se aproximou com calma, uma das mãos pousando na bochecha, traçando a mancha de cor chamativa lá presente.

Achar que ser não apenas atleta mas filho de professores o tornava intocável foi um grande erro. Achar que iria se safar de dois anos e meio de bullying foi outro erro. Acreditar quando recebeu uma bebida como "desculpas por ter provocado" havia sido outro erro. Agora pagaria com o corpo e a dignidade.

A mão apertou sobre suas bochechas, os olhos estrelados fitando o coração no aberto do outro com puro ódio.

-- Eu não lhe mandei rosnar, eu mandei sorrir. Que droga, Paper, já sabia que não era um exemplo de inteligência, mas como confundir os dois conceitos? -- tirou o aperto, que havia deixado marcas de dedos nas bochechas; ah, como queria arrancar aquela expressão estúpida a socos, maldita moleza induzida por drogas -- Entendeu? Sorria. -- mais uma vez, aquela mão fria foi forçada em seu rosto, mas com o ângulo certo parecia ser de verdade, só precisava de um photoshop para parecer menos irritado -- Bom garoto.

Droga, devia ser uma forte, mal dava para sentir as pontas dos dedos quando fechava os punhos, ainda tentando sair. Inútil. Onde ele sequer conseguiu uma droga dessas?... Pensando bem, considerando o que fazia no momento, não duvidava que por meios ilegais.
-- Vai me pagar quando o efeito passar.

A risada que ecoou, naquele lugar vazia, devia ter sido deliciosa, mas para quem ouvia só aumentava o desejo de arrancar o sorriso a socos.
-- Eu sei, e eu posso em dinheiro. Imagina quanto pagariam pelos seus nudes! Paper Jam Crayon, uke, se eu monetizar nunca vou ficar liso.

Doce, doce, doce vingança.
Era o que a mente repetia cada vez que o forçava a se mover e testava novos ângulos.
-- Não se mexe com quem está quieto, querido.
O celular foi deixado no chão, para se livrar do próprio short. Não precisava se preocupar era só mostrar apenas o que deveria ser mostrado.
-- Acho que vai ter que aprender do jeito difícil.

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