Blanky (Errink)

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Obs: se lembram de Impossible? Ocorre em paralelo

Aviso: Estupro. Segundo round, vamos lá.

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Dado o som do portal se fechando, o próximo foi o do próprio corpo contra o que seria o "chão" daquele monte de nada.

Como podia ter deixado acabar assim?! Depois de anos em equilíbrio, o esforço caiu por terra. Derrotado, dominado, por que não o matou? Não era o que queria?

Com a força que ainda tinha, lançou o próprio olhar para onde estava o portal. Nada, nem o dono.

Kinky Inky, você vai se machucar se forçando desse jeito.
Era uma das coisas que havia ouvido dos seus parceiros dias antes da grande merda.
He, acertaram em cheio.

Meu pincel...
Com fraqueza, passou a mão no cinto, achando uma lasca de madeira.
Espero que o AV não seja como a SS.

Um dia passou, e dois, e três...

De fato, não era. Tinha sorte de se recuperar rapidamente.

Mas aquilo não era tão reconfortante.
Não naquele monte de nada.
Como prestar atenção nas feridas menos doídas se odeia olhar ao redor e não sabe qual lado é qual?

E quatro, e cinco, e seis...

Recebeu uma "visitinha" nesses meio tempo.

É claro, ninguém mais ninguém menos que o próprio destruidor.

O estranho é que não tentou terminar de matar ou se gabar que ganhou.
... Mas o tocou.
Não odiava toque?

Inkprontamente o repeliu...
... E horas depois dores horríveis entregaram que AUs eram danificadas e apagadas.

A quanto tempo não sentia uma dor como aquela?

E sete, e oito, e nove...

As vozes não param, as dores não param.

Branco branco branco.

Onde está seu cinto?
Também quebrou?
Seria um mínimo de cor.

Novamente Error o tocou.

As mãos são quentes, mas o que podem fazer?

Ele, nada além de observar e aceitar.

Isso é deprimente, mas não há jeito.

É a única presença física além da sua própria.

E dez, e onze, e doze...

Toca toca não há resposta.

Ouve ouve sem escutar.

Foram realmente doze dias? Doze anos? Um minuto?

Pintor? Ridículo.

Apenas um monte de vazio branco.

Como todo o resto ao redor.

E ouve, e toca, e vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai vai

E treze.

E já nem se importa mais.

Não se importa com as dores que entregam destruição.

Não se importa com as vozes que falam tudo e nada.

Assim como não se importou quando o destruidor viu com grande satisfação a sua falta de reação.
Ou quando o toque foi para áreas que nem ele próprio havia encostado em si.
Ou quando, não satisfeito, rasgou fora suas roupas.
Ou quando o tocou com violência apenas para o ecto ativar.
Nem quando o penetrou.
Nem quando investiu com violência ao ponto de arrancar sangue.
Nem para os "elogios" como "gostoso" nesse meio tempo.
Nem para a ardência quando ejaculou em si.
Nem quando jogou o que sobrou da roupa em si.

Não importa.

Não importa.

Porque agora tudo que resta

É o grande vazio

Que seria o resto de sua vida

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Estar tão fodido da mente que não consegue dizer sim nem não é estupro também.

Undertale Shipps One ShotsOnde histórias criam vida. Descubra agora