Que eu lembre ninguém pediu, mas eu queria muito. Nunca nem achei nada em português e mesmo bilíngue uma hora cansa.
Psiu, você, sim, eu me baseei no nosso RPG... só que não o mais recente.
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Noite nem tão fria. Mama ausente por suas razões pessoais, irmãozão na casa do namorado e irmãozinho provavelmente fazendo merda por aí.
Então, é claro, qualquer um imaginaria que deixar o namorado do do meio passar lá resultaria nos vizinhos reclamando de barulho.
Exceto se o filho do meio for Error.Tão cabaço que o mais longe que chegou mesmo quando sozinhos foi tirar a jaqueta.
Era basicamente nisso que pensava enquanto encarava o "Pode vir" que havia mandado menos de cinco minutos antes.
Já fazia um bom tempo que a relação que tinha com Reaper saiu do Tinder para virar coisa real, mas o que vem junto - carícias, pegas, sexo - é uma maldita pressão...
... ainda mais que era virgem e Reaper não...
Ok, podia agradecer que por trás daquele provocador tarado tinha alguém considerado o bastante para parar sempre que chegava no limite que aguentava, mas pela frente tinha um provocador tarado que com certeza iria se aproveitar o "Netflix and chill" para tentar algo mais.Respirou fundo e deixou o celular de lado. Se aguentasse chegar um pouco mais longe era um belo avanço.
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Não deu metade do episódio e já estavam se beijando dentro do quarto.
Porta trancada pois mesmo sozinhos nunca se sabe.Entre um selo e outro havia troca de carinhos, naquela altura já tinham as pernas enlaçadas, seu membros roçando através de quatro camadas de roupa, mas ainda o calor notável.
Qualquer palavra necessária já havia sido dita em algum encontro anterior, então por agora havia apenas troca de toques. Um troca troca, um punha a mão na cabeça do parceiro e o outro fazia o mesmo, um tentava pôr língua e o outro respondia, só foi um pouco tenso quando tiraram a camada de cima e ficaram apenas com as blusas e bermudas.
Nesse hora o troca troca parou e virou jogo de "vai ou não vai?". Reaper o pôs de costas na própria cama e ficou por cima, parando um instante para apreciar a expressão nervosa do namorado. Tão ukeável. Se aproveitando abaixou para respirar no pescoço dele, baixando para a clavícula e puxando de leve a blusa.
-- Eu paro?
Se pudesse ver a expressão do falso uke, tinha certeza, o veria desviar o olhar para a quarta dimensão até.
-- Não precisa, vamos tentar chegar no fim.Resposta que deveria ter deixado Reaper animado, mas na verdade preocupou... mas não iria contestar a escolha na hora, se mudasse de ideia poderia dizer é sabia disso.
-- Vamos com calma, -- murmurou levantando a blusa antes de plantar uma trilha de beijos corpo abaixo até chegar na bermuda -- e diga se quiser parar, não vou te obrigar.
Suspirou levemente frustrado pela falta de resposta. Uma aprovação também não machuca... de um jeito ou de outro abriu a bermuda alheia devagar, caçando qualquer sinal de desaprovação, e não o tendo pôs para fora o instrumento.Agora foi sua vez de sentir nervosismo.
Segurou o dito cujo e moveu de leve a mão, ouvindo um gemido baixo do seu bugado, então começou a mover mais mas com calma, até aproximou o rosto e deu leves lambidas.
Puta merda, era grosso, e não era virgem da frente. Aquele monstro iria o abrir e isso o enchia de fogo.Não custou muito, começou a ouvir também avisos vindos do outro, e notou que o corpo tencionava; mas continuou, até que o notou muito próximo de ter um orgasmo, só então soltando.
-- Puta merda, Reaper. -- ouviu resmungar, o que não verdade achou fofo e voltou para a posição anterior contemplar seu moço.Um lindo rubor quase tomava-lhe o rosto, um fio de saliva saíado canto da boca e um leve tique na órbita encarava o nervosismo na situação. Rindo, lhe deu mais um selo.
-- Um avanço enorme, mas acha que dá conta de um pouco mais?~
Terminada a frase pegou a mão alheia e pôs dentro da própria roupa. E para sua agradável surpresa não teve hesitação dessa vez; a mão aprofundou sem precisar de guia e agora o de bugs começou o make out, pondo mais de uma língua sem pedir passagem.Só parou o serviço quando sentiu uma pontinha dentro da roupa alheia, e quando puxou o rubor só piorou. Pelo menos irresponsável não era.
Respirou fundo e resolveu deixar para lá e continuar, o que não verdade pegou os dois de surpresa. Pqp, também estava tão excitado? Reaper usou a mão livre para tirar a própria bermuda e a outra forçou a separar o beijo. Uma pupila azulada ocupava uma das órbitas.
-- Diz, agora, se quer continuar ou parar. Eu saio agora mas não me faz esperar, por favor.
Deathy indefeso? Vivi o bastante para ver esse dia.
Mas sem mais volta àquela altura. Se afastou por um instante para pôr a camisinha e depois voltou para cima do namorado... e seu nervosismo pareceu voltar só de encostar a ponta.-- Qual é o problema? -- perguntou com calma, mas a resposta que recebeu foi um tremelique e as mãos apertando o travesseiro -- Já está quase lá.
-- V-Você é virgem... aqui. -- murmurou um pouco desconfortável com a situação.
-- Medo de machucar? Eu vou ficar bem, só vai com calma.
Para facilitar para ambos, de novo o segurou pelo - não vou digitar - e pôs a primeira parte na própria entrada, tensionando um pouco. Era a ponta mas era grossa, e o deixava louco para ter o resto dentro de si.
E teve, logo que Error lhe segurou a mão livre e terminou de penetrar, rápido demais, o fazendo gemer de dor.
Droga, droga, é apertado. É tão quente e gostoso, mas aperta tanto.
Sentia o namorado tremendo sob si, e só isso o detinha. O corpo gritava para abusar da entrada e sentir prazer, mas a alma o mandava se segurar e não machucar seu agora amante.-- P-pode se mover.
Começou, com calma, pouco a pouco com um pouco mais de força, mas não querendo ir muito rápido. Era tão bom, não queria que acabasse logo. Parecia apertar mais cada vez que se movia, não querendo deixar sair. Queria o beijar mas ouvir os gemidos baixos que saíam, às vezes com seu nome às vezes com seu apelido.
Foi rápido. Eram tecnicamente dois cabaços, mas não era ruim.
Tinha sido só a primeira vez, e nem de longe seria a última.