Ocorre em paralelo ao de Drink.
Boa leitura.-------------------------------------------------------------------------
"Cinquenta e cinco, cinquenta e seis, cinquenta e sete..."
Em uma mesa razoavelmente afastada, um esqueleto de ossos pretos olhava o movimento claramente desinteressado. Claro que havia aproveitado a festa até então, e até tomado umas apesar de ser de menor, mas não via o menor sentido em paralisar a celebração por causa de um besta tomando cerveja de cabeça pra baixo.
Bem, não que fosse bem um dos que iriam viver, quem era era o irmão mais velho, que levou os outros dois de adiantado. Até um pouco surtado, já que um era sociável e o outro tinha ranço por multidões.
"Sessenta e sete, sessenta e oito, sessenta e nove"
-- YO BROSKI! -- berrou uma voz junto a um tapão nas costas.
-- L1IX0 D0S 90 V41 4SSUST4AR 0UTR0!
-- Ai, Glitchy, magoa!
"Setenta e três, setenta e quatro, setenta e cinco"
-- Porra, Fresh! Por uma vez cumprimenta como alguém normal! -- resmungou revirando as órbitas.
O nomeado provavelmente era um dos baita intrusos, já que era primeiro ano. E insistia em usar aquele óculos ridículo mesmo depois de séculos para ser convencido a usar roupa formal. Em uma noite de bagaceira.-- Awn, Glitchy, se anima. -- mal interpretava de propósito uma voz de pena, praticamente deitando em cima -- Vai ficar pensando na morte da bezerra?
"Oitenta e dois, oitenta e três, oitenta e quatro"
-- Deixa de ser besta... -- resmungou, embora sua vista não estivesse no mais novo, e sim em outro colorido.
Por que não me sai da cabeça?Ink Comyet, que a duas semanas havia o largado após seis meses juntos.
-- Nuss, Glitchy, pensando no ex bae?
Filho da mãe, tem umas mil pessoas aqui, como se ligou que era pra ele?
"Oitenta e nove, noventa"
-- Errorzito, ficar revirando vai te matar. -- falou o yolero com casualidade pondo o braço nos ombros do mais velho.
-- Você não sabe como isso é, só teve peguetes.
A resposta foi colocar a mão no peito como se estivesse magoado.
-- Broski, eu vou te ajudar a sair dessa bad, pode confiar.Agora foi a resposta do de bugs que foi dar um tapa na mesa.
-- Como, exatamente?-- Quando não tiver gente olhando eu mostro.
"Noventa e cinco, noventa e seis"
O novo revirado no ambiente acabou fazendo sua visão encontrar a do pintor, e junto, sua vergonha subir. Por sorte algo lhe desviou a atenção.
"Noventa e oito, noventa e nove"
De repente, sentiu ser puxado pra debaixo da mesa.
"Cem!"
A tentativa de falar "Mas que droga é essa?!" foi bloqueada pela mão na boca.
-- Eu disse que era quando não tivesse ninguém olhando, e foi naquele segundo. E não fale alto.
-- Que maluquice é essa?!
"Cento e oito, cento e nove"
-- Escute, Error. -- disse baixo e tirando os óculos; o chamou pelo nome e tirou os óculos, realmente era assunto sério -- Tudo bem se quiser me dar porrada até me matar depois disso, mas não vou continuar engolindo a sua deprê sem fazer nada.