O diário

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No outro dia após a festa, que estava ótima e tiveram que vir antes da rainha e do rei se apresentarem, pois Quintino ficou tão bêbado que ficou arrumando confusão por onde passava, Laís sentia muito elas três ficarem ouvindo as coisas que diziam ...

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No outro dia após a festa, que estava ótima e tiveram que vir antes da rainha e do rei se apresentarem, pois Quintino ficou tão bêbado que ficou arrumando confusão por onde passava, Laís sentia muito elas três ficarem ouvindo as coisas que diziam do marido dela. Não que gostasse dele como marido, mas por ser vergonhoso ouvir dizer coisas ruim de quem estamos perto.

- Laís vai fazer algo diferente nesta tarde? - Anabete falou interrompendo o almoço silencioso que estavam tendo.

- Não que eu me lembre, terminarei um bordado e posso ajudar na cozinha talvez. Porque?

- Que tal um piquenique?

- Onde? - o homem que até então estava calado disse bem rápido e olhou para as três.

- Pode ser no campo da fazenda perto da colina. - Anabelle disse sorrindo.

- Levem o Simão com vocês. - ele disse seco e levantou da mesa jogando o guardanapo no prato.

- Se não vamos sair da fazenda, porque levar Simão? - Anabete questiona.

- Melhor não discutir. - Laís fala e elas concordam.

Entraram na cozinha animadas e foram organizar as coisas para o piquenique, Laís ainda chamou Magnólia para ir também mais a amiga estava muito enciumada das visitas para aceitar, fez com que Laís negasse com a cabeça a birra da amiga e lhe enchesse de beijos na bochecha.

- Ei ontem eu vi uma coisa estranha esqueci de contar. - Laís conta para Magnólia.

- Sobre quem? Conta para mim.

Laís puxou ela para um canto reservado e olhou para os lados vendo se realmente estavam a sós então disse.

- Simão estava com um saco que tinha algo dentro e andava suspeito como se estivesse assustado no meio da multidão, mostrou o saco ao patrão dele meu marido e se foi.

- Ah deve ser as coisas que ele disse que compra para o patrão. Uma vez eu o vi chegar com uma sacola enorme, até parecia de viagem entrou no depósito e ao ser questionado disse que o patrão confiava nele para alguns negócios que incluía comprar algumas coisas.

- A noite e numa festa?

- Isso é a parte estranha.

- Onde fica esse tal galpão?

- Nos fundos tem uma escada você desce por ela e tem duas portas uma é a masmorra e a outra o depósito. Só quem entra lá é Simão e o patrão.

- Mais estranho ainda. O capataz da fazenda não é o Delgado?

- Num é que é mesmo? Pode deixar vou ficar de olho no loirinho. - Magnólia disse se mostrando intelectual e as duas riram.

O piquenique para Laís não foi divertido, ela queria investigar o galpão subterrâneo e não podia se ficasse ali com as duas tagarelas. Não via a hora de ir para casa, mas foi quando viram do alto da colina um homem no cavalo branco lhes olhando.

- Simão, Simão, SIMÃO! - gritava Anabete para acordar o rapaz que havia dormido no gramado.

- Q-que foi? - disse o mesmo acordando assustado.

- Olha para a colina. - Laís disse sem conseguir desgrudar os olhos de onde estava o rapaz, como era um pouco longe elas não conseguiam identificar quem era pois não podiam visualizar o rosto.

Simão olhou e fez uma expressão feia disse para elas voltarem para casa que iria resolver.

- Mas quem é Simão? - perguntou Laís.

- De certo é rico. - disse Anabelle.

- Por favor senhoritas voltem para a casa grande, não é ninguém que vocês queiram conhecer.

- Não me parece ruim. - Laís falou.

- P-por favor senhora. - ele implorou a ela que anuiu e se levantou para obedecer.

- Vai me contar tudo depois certo? - ela o inquiriu e ele apenas afirmou com a cabeça indo em direção ao homem.

Já de volta a casa grande, as duas primas foram descansar e era o momento que ela queria para ir até o lugar de seus pensamentos. Antes de chegar nas escadarias ouviu vozes e se escondeu um pouco para tentar ouvir, mas era perdido estavam cochichando muito baixo. Viu o marido saindo com raiva e Simão atrás com cara de poucos amigos também.

- Ei Simão. - ela disse ao perceber que o marido já ia longe.

- Não tem nada para me contar?

- Senhora. Quer me por em mais perigo? Quanto menos a senhora saber melhor é, vá por mim.

- Se não quer me dizer descobrirei só. - Ela disse.

Ele se apressou em sair dali e seguiu o mesmo destino que o patrão havia ido. Ela ficou com a interrogação de quem era o rapaz e o que queria com Simão que o deixou tão apavorado. Não hesitou em entrar no cômodo no final da escada ao perceber que os dois deixaram a porta aberta. Ao entrar na grande sala bem iluminada que encontrou ali, viu que mais parecia um escritório do que um galpão. O que será que acontecia ali embaixo? Começou circular o lugar e percebeu que nas estantes havia vários objetos de ouro e prata tão caros que seria preciso vender a torre Eiffel para comprar um.

Ainda vasculhando o lugar, os seus olhos bateram em um livro de ouro grande e bonito, com certeza era feito do mais caro material. Não se segurou na sua curiosidade e abriu o livro constatando ser um diário.

- Um diário. - disse alto. - De quem será? Quem o escreveu tem a letra muito bonita. Será que alguém notaria se eu o pegasse para ler um pouco?

Não pensou duas vezes pegou aquele livro e uma capa que havia ali, colocou a fim de esconder o livro que era um tanto grande, mas parecia um diário de gigante e foi em direção ao seu quarto, agradecendo aos céus não ter cruzado com ninguém até ali.

Não pensou duas vezes pegou aquele livro e uma capa que havia ali, colocou a fim de esconder o livro que era um tanto grande, mas parecia um diário de gigante e foi em direção ao seu quarto, agradecendo aos céus não ter cruzado com ninguém até ali

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Oi meus amores!

E agora de quem era o diário? Será que ela vai ser descoberta? O que vai acontecer daqui para frente? Vamos ler o diário juntos?

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