Casando

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Ao chegar com as crianças no palácio, ela foi se arrumar e deixou as crianças tomando lanche da tarde com alguns empregados do castelo que fizeram um banquete especial para os pequenos

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Ao chegar com as crianças no palácio, ela foi se arrumar e deixou as crianças tomando lanche da tarde com alguns empregados do castelo que fizeram um banquete especial para os pequenos.

- Amiga pensei que não ia vir se arrumar. - Mag reclama com ela ao vê-la entrar no quarto jogando os sapatos pro lado.

- Nossa, quando eu cheguei no orfanato eu não aguentei como tudo era tão fraco e velho, tive que dar um toque especial antes de vir.

- Humm olha quem já está agindo como rainha. - a amiga mexe com ela.

- Prepare meu banho que estou atrasada eu acho. - ela pede se jogando na cama e tentando descansar o corpo um pouco.

- Vou sim, mas antes coma esse lanche, não sabemos quando vai poder comer eu mandei preparar para você.

- Ai Mag és um amor. - ela diz avançando no lanche que estava na cabeceira da cama.

Após comer, tomou seu banho e ao sair conheceu as duas pessoas que iam fazer cabelo e maquiagem, os cumprimentou e sentou deixando eles trabalhar.

- Meninas o rei está uma fera lá em baixo. - Susy diz entrando no quarto abruptamente.

- Porque o que houve? - Laís indaga e as mulheres param de mexer nela para ouvir também.

- Parece que um conselheiro se levantou contra tu ser rainha e ele está revoltado lá.

- Mas não é votação? - Mag diz.

- Sim mas parece que esse conselheiro tinha pedido ao pai de Henrique que casasse a filha dele com o rei e o pai dele havia prometido, ele manifestou o voto contra de todos os outros conselheiros.

- E agora? - Todos perguntam.

- Não sei só sei que tua mãe entrou lá com uma velhinha e outros dois homens que não sei quem são. - Susy diz.

- Devo me arrumar? - Lais pergunta.

- Vamos fazer assim, continue se arrumando que vou descer e como conheço já todos os guardas e eles simpatizam de mim, vou tentar descobri o que está rolando na sala do trono. - Mag diz soltando o vestido na cama que segurava e indo em direção a porta.

Lá em baixo a rainha levou testemunhas que disse ser verdade eles não serem primos, que foi levantado essa hipótese e da falsa declaração do conselheiro do pai de Henrique ter o prometido a filha dele. Após tudo esclarecido o conselheiro pediu dispensa do conselho e foi para sua casa ficando os outros para apoiar o rei. Mag recolheu todas essas informações com os colegas guardas e voltou para o quarto dizendo a quem ficou ali que o casamento iria continuar.

Já pronta e vestida de noiva ela desceu as escadas acompanhada da equipe que esteve com ela a tarde toda. Iria entrar na igreja com Rodolfo, pois ele a apoio desde o primeiro momento. Todos os seus amigos da cooperativa das uvas estavam presentes, as crianças e os súditos de Castelar.

As suas duas madrinhas entram na igreja em seguida ela entra ao som do louvor instrumentado, Rodolfo a entrega pra Henrique que estava muito feliz no altar a sua espera.

- Deus lhe abençoe. - Rodolfo diz indo para perto da rainha. - Cuida dela como um tesouro hem?

- Pode deixar. - o rei diz para ele e recebe Laís que estava emocionada nunca havia sido tratada com tanto carinho como estava sendo ultimamente. - Oi amor está linda.

- Obrigada meu rei, você também está lindo. - ela diz e ficam de frente para o pastor e juiz que estava os casando.

No termino da cerimônia eles recebem os cumprimentos de todos na entrada da igreja e a festa iria ser no jardim aberto, em mesas espalhadas por todo o jardim e montado também um caminho de pétalas para quem quisesse ir par ao salão de baile dançar.

- Finalmente agora eu não corro o perigo de alguém te tirar de mim não é? - ele diz abraçando ela na entrada do salão de baile.

- Finalmente agora eu posso dizer que sou casada e tenho um ótimo marido. - ela diz deitando a cabeça no peito dele.

- Se depender de mim será a mais amada de todo o reino. - ele deposita um beijo na testa dela e a convida para dançar com um gesto.

- Amanhã será sua coroação, então se quiser se recolher ninguém sentirá nossa falta, já que essa festa se estenderá. - ele diz cochichando no ouvido dela.

- Eu aceito. - ela responde.

Os dois saem de fininho pelo salão e sobem para os seus novos aposentos. O rei mandou reformar o quarto que foi do pai mudando a mobília e decoração para que durmam juntos. Ao chegar no quarto e Laís ver que iria dividir o mesmo quarto que ele agora, parece que algo a deixou com medo ela involuntariamente abraçou o próprio corpo e ficou olhando para o quarto parada ainda na porta.

- Laís meu amor você não gostou? - ele pergunta atras dela sem entender a reação.

- E-eu gostei. - ela diz dando alguns passos e ainda encolhida como se estivesse acuada.

- Então o que houve? Diga para mim, eu quero saber tudo sobre você mesmo o que considera ser besteira.

- É que nunca dividi um quarto com um homem eu é... - calou-se chorando.

- Shiiii não chore amor, não sou o monstro que te sequestrou e te aterrorizava, eu pensei que não fosse isso, mas agora que sei que ele nunca te tocou intimamente eu a amo mais, pois é só minha e vou cuidar como a pérola que és. Não tenha medo de mim, me deixe te amar e verá que Deus abençoa nossa união amor.

- Eu confio em você, é que as vezes eu lembro das coisas que ele dizia ou da forma que me tratava, desculpa.

- Siii vem cá vou tirar esse seu vestido e vamos tomar um banho, não vou fazer nada que você não queira tudo bem?

Ela acenou que sim com a cabeça e ele lentamente se aproximou e abraçando ela pela cintura, começou a dar beijinhos nas costas dela que estavam parcialmente nua pelo vestido, então lentamente foi descendo o zíper para libertar ela das roupas. Ela era traumatizada, mesmo ele não tendo chegado a ofender ela nesse sentindo mas ameaçava e ele odiava saber que a sua amada sofria por lembrar do monstro que conviveu, mas ele tinha paciência e muito amor para libertar ela de toda a dor que a envolvia.

Laís se deixou levar pelos beijos que recebia do seu marido, o toque dele era diferente de tudo que ela já sentiu então ela decidiu não pensar em outra coisa a não ser no momento e nos carinhos que o marido tinha para lhe dar.

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