vissero felici e contenti per tutta la vita

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Seis anos depois...

O bebê esticou os braços gordinhos para tocar o rosto de Anna. Ela sorriu. Ele envolveu o indicador dela e parou de resmungar, agora encostando a cabeça em seu colo. Stef, o bebê recém-nascido, lutava contra o sono, as pestanas abrindo e fechando pesadamente. Ora curioso, ora sonolento demais para observar o mundo. Anna dobrou a mão em forma de concha para proteger os olhinhos dele na luz branca e forte.

Ela escutava o barulho, suas amigas rindo e conversando em volta dela. Inclinando-se para frente e sussurrando segredos para o grupinho de mulheres. Ela escutava o que elas falavam, mas não prestava atenção. Seus olhos estavam presos no garotinho sonolento em seus braços. Ela o puxou para mais perto, para mantê-lo aquecido, e balançou os braços devagar. Por mais que ele não conseguisse escutar, Anna cantarolou uma canção de ninar que seu pai costumava cantar quando ela era pequena.

- Ela nasceu para ser mãe. – comentou uma das amigas de repente.

Ela desviou o olhar para as mulheres. Duas delas estavam no sofá também, o resto estava em pé, formando uma meia lua, e seguravam suas taças de champanhe.

- Vai começar! – um dos convidados gritou.

Segundos depois, ela ouviu Harry gritar:

- Cadê a Anna?

Abaixaram a música. Jenny foi atrás do garçom para pegar mais champanhe enquanto o resto das pessoas começavam a se mover pela casa.

Dieci.

Harry apareceu na porta da sala, os olhos varrendo o lugar a procura de Anna. Ele tinha um pequeno sorriso no rosto quando viu quem ela segurava.

Nove.

O coração de Anna deu um pulo quando ele apareceu. Ele segurava duas taças de vidro cheias até o topo com champanhe, e estava incrivelmente bonito. Vestia um blazer preto, uma camisa social branca por baixo do mesmo, alguns poucos botões estavam abertos na parte do peitoral, deixando a mostra algumas tatuagens das quais Anna tanto amava. O cabelo dele, agora curto, lutou contra o gel e alguns fios rebeldes caíam em sua testa. As bochechas coradas perderam um pouco da cor rosada ao observar a cena.

Otto.

Anna entregou Stef, que acabou acordando ao ser tirado do conforto dos braços dela, para Jenny. Harry engoliu em seco ao a relutância da garota. Esforçou-se para sair de perto da porta e caminhar até ela.

Sette.

Ela pegou a taça e aceitou a mão que ele erguera para ela. Passando o braço por sua cintura, trouxe-a para mais perto.

Sei.

Anna afastou a dorzinha que tomava de conta de seu peito antes que Harry comentasse alguma coisa. Porque ele saberia. Era só olhar para ela com mais atenção, e ele veria a dor em seus olhos.

Cinque.

Ela sorriu para ele.

Quattro.

Ele sorriu para ela. Com o coração quebrado.

- Tre! – a casa inteira continuava gritando.

Os olhos de Anna marejaram.

Due.

- Feliz ano novo, esposa. – Harry sussurrou. Forçou o aperto da cintura e a puxou para um beijo.

AnnaOnde histórias criam vida. Descubra agora