Deixa Rolar

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Subi as escadas devagar me lembrando de tudo que acabou de acontecer. As cenas da briga passavam como flashes na minha cabeça, nunca imaginei que a kau fosse capaz de fazer algo dessa maneira.
Meu coração apertou ao cruzar a porta e ver uma Dayane deitada no sofá com uns machucados no rosto, ela estava somente de sutiã o que facilitava para ver os roxos que estão espalhados pelo seu abdômen.

Aline- Ela dormiu ali mesmo, a gente não quis acordar. Amanhã ela vai sentir dor de qualquer jeito mesmo.
- É culpa minha Ali- falei com a voz embargada.
Aline- Não é não, a culpa é daquela cobra da Kauany.- disse me abraçando de lado.

Day- Baby.....- falou com a voz arrastada e com um pouco de dor- Vem cá- Eu caminhei até ela e me ajoelhei ao seu lado do sofá. Ela fez um carinho no meu rosto.
Day- Já pedi pra você não chorar. Não por mim e muito menos por ela.
- A culpa foi minha Day- falei abaixando a cabeça. Senti suas mãos fazendo um carinho no meu cabelo.
Day- Olha mim...... Baby olha pra mim- falou e eu levantei meu rosto.- A culpa não foi sua. Pare de se culpar pelo erro dos outros. A culpa é dela Carol. Ela ia te bater de novo pelo o que eu percebi- falou e eu abaixei de novo a cabeça.
- Vc tá brava comigo?
Day- Deveria estar sim. Deveria estar muito brava, mas você sabe que eu não consigo ficar brava com você.
- Desculpa Angel.
Day- por que não me contou?
- Eu fiquei com medo Day.
Day- Medo de que?
- Disso acontecer, mas nada adiantou e vcs brigaram.
Day- você está sentida por ela?
- Não Day, eu estou sentida por você, olha pra vc tá toda machucada.
Day- Quando foi?
- O que ?
Day- Que ela te bateu?
- A primeira vez foi no depois do aniversário da Ali.
Day- Então teve mais vezes?- a calma na voz dela me deixava nervosa.
- Só mais uma vez mas ela tava muito bêbada.
Day- Vc tá defendendo ela?? Carol ela te bateu e não foi uma vez só não, foram 2 vezes.- falou massageando suavemente as têmporas. Ela só fazia aquilo quando precisava se acalmar.
- Eu não tô defendendo ela.
Day- e você não vai fazer nada em relação a isso?
- O que vc quer que eu faça?
Day- Denunciar quem sabe- falou num tom de sarcasmo.
- Não acho necessário.
Day- PORRA....- respirou fundo tentando se acalmar- Não acha necessário? Vc vai deixar isso assim ? Vai deixar ela sair impune por mais uma merda que cometeu?
- Eu só acho que já passou e que não teria coerência nenhuma eu denunciar agora.
Day- okay, vc faz o que bem entender.

Nathi- Eu ainda acho que vc deveria ir num hospital- falou entrando na sala e se sentando ao meu lado.
Day- Não precisa não. Eu tô bem.
- Eu concordo com a Nathi Baby, vc pode ter fraturado alguma coisa.
Day- Acho que se eu tivesse fraturado alguma coisa a dor seria bem maior. Eu só quero ir pra minha cama, me ajudam??- Eu e a Nathi concordarmos com a cabeça e ajudamos ela a levantar do sofá que gemeu de dor. Ela se apoiou um braço em mim e o outro na Nathi. Fomos levando ela devagar até o quarto e deitamos ela na cama. A  Nathi saiu do quarto e quando eu ia saindo ela puxou meu pulso.

Day- Dorme comigo?- pediu com a voz manhosa .
- Day eu não......- ela me corta.
Day- por favor? Eu vou dormir bem melhor sabendo que você tá aqui do meu lado.
- Tá bom então- me rendi e ela bateu palmas.
Day- liga o ar condicionado.
- Vc e esse ar condicionado.
Day- Não reclama do Larry.
- Ai meu deus ela deu um nome pro ar- falei rindo e ela me acompanhou na risada.
Day- Desculpa se a senhora Biazin não tem criatividade.
- Desculpa se a senhora Lima tem problemas mentais- falei me deitando do seu lado na cama.

Day- vem cá- ela falou me chamando pra deitar no seu peito.
- Não quero te machucar.
Day- vem logo mulher- falou me puxando devagar e eu me aconcheguei abraçando de leve sua cintura. Ignorando completamente o fato dela está somente de sutiã.
Ela começou a afagar meus cabelos e levantou de leve minha cabeça fazendo nossos lábios ficarem a centímetros de distância.
Em um movimento lento ela selou nossos lábios em um selinho demorado. Nada mais que isso, apenas um simples toque de lábios que fez meu coração entrar na avenida mais barulhenta do carnaval de Salvador e as borboletas do meu estômago dançarem frevo freneticamente.

- Acho que a gente deveria conversar sobre isso.- falei me aconchegando de novo no seu peito.
Day- Eu não acho- falou me abraçando
- E o que vc acha?- perguntei deixando um beijo leve no seu pescoço vendo o meus se arrepiar.
Day- Acho que a gente deveria deixar rolar.- falou e beijo minha cabeça.

Era isso que eu faria, deixaria rolar com Day lims

QUEM É VIVO SEMPRE VOLTA.
O CAPÍTULO TA FOFINHO E EU AMEI.
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