P.S: O capítulo é longo, mas, vale a pena ler, o título já diz tudo. É muito amor.
Depois que Jade e Roger fizeram as pazes, Brian e Roger tiveram uma conversa muito séria e um pediu perdão ao outro, pela briga que tiveram, pelas atitudes e palavras e Brian disse para Roger que ele estava confuso quanto aos sentimentos de Jade, que talvez realmente ele não amasse Jade de verdade e sim talvez tenha sido uma pequena atração. Roger disse para Brian realmente analisar por essa maneira e ao final Brian disse para Roger lutar por Jade. Freddie e John estavam muito felizes porque agora tudo tinha voltado ao normal e que Queen continua mais vivo ainda. Quanto a Ashley, a garota começou a ignorar de leve Brian, para o rapaz sentir falta dela e Ashley estava usando roupas mais sensuais ainda. Brian tinha saído do apartamento das garotas e por enquanto estava morando no apartamento de John e Veronica, até encontrar um lugar para ele que estava difícil, mas, ele já está vendo um aluguel de um pequeno apartamento em Earl Court. Os rapazes terminaram a sessão de fotos da capa e contra capa para o álbum Queen, só falta acertar algumas mixagens, mas, eles estão felizes, porque pela primeira vez terão um álbum.
E fevereiro de 1972 chegou e na segunda quinzena do mês a faculdade voltou para Jade e Roger, assim como seus estágios. No início de março, o professor da matéria de Genética Evolutiva, passou um trabalho em dupla que valia nota e Jade e Roger combinaram de fazer o trabalho juntos. Então os dois marcaram de um sábado resolverem o trabalho e o final de semana chegou. Roger buscou Jade em casa e foram em direção ao apartamento que ele mora com a irmã no bairro de Richmond. Roger estacionou o carro, na vaga de garagem e Jade saiu do carro do rapaz. Jade percebeu que Roger estava um pouco cabisbaixo e estranho. A garota preparou um almoço para eles, antes de começarem o trabalho. Clare tinha ido para a casa de Tim porque os dois iriam passear. Eles estão se conhecendo melhor e estão gostando um do outro de verdade. A princípio Roger não aceitou muito a ideia, mas, depois, apoiou a irmã e o amigo.
Jade preparou um macarrão para Roger e ela comerem e depois do almoço os dois começaram a fazer o trabalho e ao final da tarde já estava pronto.
– O nosso trabalho ficou incrível, tenho certeza que o professor vai adorar e nos dará uma nota muito boa – Sorriu Jade feliz, mas, ela percebeu que Roger estava triste e cabisbaixo – Roggie, o que você tem? Está tudo bem? Eu te fiz alguma coisa? Falei algo que te magoou? – Perguntou a moça receosa.
– Não meu anjo, não é contigo, é comigo mesmo – Disse Roger quase chorando olhando para Jade – Terei que ir a Truro em breve, mas, não para visitar meus familiares e sim participar de uma audiência, problemas na justiça.
– Como assim, Roggie? – Perguntou a moça assustada.
Roger nesse momento tirou da gaveta da escrivaninha um papel e mostrou a Jade. A moça lia tudo que estava escrito e ela estava chocada.
– Há seis anos, tentando provar a minha inocência, mas, está cada vez mais difícil, eu tenho medo de ser condenado – Disse Roger arrasado.
– Mas, como isso é possível? Você bateu o carro quando tinha dezessete anos? E agora estão pedindo indenização? Roggie, pelo amor de Deus, me explica toda a essa história, eu estou aqui para te ouvir – Disse Jade tocando na mão do rapaz e olhando carinhosamente.
– Pois, eu contarei a minha história para você, antes de eu vir para Londres, antes de nos conhecermos, Jade – Disse Roger a olhando triste.
Jade assentiu para que ele começasse a falar tudo.
– Meu nome é Roger Meddows Taylor, eu nasci em King's Lynn, Norfolk em 26 de julho de 1949. Sou filho de Winifred Hickman e Michael Meddows Taylor, meu pai era funcionário público que trabalhava para o Ministério da Industria Alimentícia. Minha mãe era dona de casa e trabalhava como recepcionista em um consultório dentário. Eu estudei no Gaywood Escola Primária em Kings Lynn por três anos antes de minha família mudar-se para Truro, Cornualha, por conta do trabalho de meu pai. Meus pais tinham familiares em Truro. Minha irmãzinha Clare, nasceu em 1953 e pouco depois fomos para Truro. A primeira casa de nossa família em Truro foi em Falmouth Road, em um grande casa com seu próprio campo de tênis, a menos de uma milha do centro da cidade, eu frequentei a escola primária nas proximidades, Bosvigo School. E nessa época, graças a minha mãe que tocava acordeon, eu me mostrei interessado pela música em uma idade surpreendentemente precoce e ganhei um ukelele e alguns amigos da escola e eu formamos um grupo skiffle, The Bubblingover Boys, antes do meu nono aniversário. – Roger sorriu ao lembrar-se do seu primeiro grupo – Realizamos apenas uma apresentação, em uma escola dança, não tocávamos muito bem, éramos péssimos. Em maio de 1960, eu iniciei meu primeiro ano na Truro Catedral School. É uma escola financiada por várias instituições de caridade eclesiásticas e existe há mais de quatrocentos anos. Tinha apenas duzentos alunos e dezesseis foram escolhidos para cantar no coral e eu fui um desses alunos. Tinha que cantar três vezes aos domingos, casamentos e na missa do Galo, na véspera de Natal. Tinha aulas de latim e religião, mesmo não sendo religioso – Disse Roger fazendo careta – Acredito em Deus, mas, não sigo uma religião. Ao mesmo tempo que era quieto era extrovertido. Por cantar no coral, consegui uma bolsa para estudar no Truro School, em setembro de 1960. Nessa época já tinha ganhado uma guitarra acústica de minha mãe e aprendi a tocar sozinho, mas, o interesse pela bateria tinha crescido muito. No Natal de 1961, ganhei de meu pai, Michael, um kit básico de bateria. Esse é um dos poucos momentos bons que tive com meu pai – Os olhos de Roger encheram de lágrimas e Jade secou as lágrimas do rapaz – No ano seguinte sofri muito com meus colegas de escola, pois, era péssimo jogador de rúgbi e sempre saia dos jogos, muito branco, feito folha de papel e em uma das aulas fui atingido pela bola na minha perna e deixou uma grande marcas e sempre saia tremendo dos jogos e já tinha fobia por aranhas também. O tempo passou e em 1963, tinha um grupo com alunos do Truro School chamado The Falcons e eu tocava guitarra, mas, depois, mudei para a bateria. Tudo parecia perfeito, mas, na minha família vivíamos um inferno por causa de meu pai.
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These are the days of our lives - Primeira Temporada
Fiksi PenggemarRoger Taylor tem uma reputação a zelar e nada nem ninguém poderá mudar isso. Para ele, o amor é o que há mais de estupido no planeta, ele não acredita no amor. Ele acredita em paixão, em sexo. Sexo para ele é tudo. O que interessa é a hora do prazer...