RUGGERO
Deixei minha mãe sem entender nada sentada onde estava e saí correndo atrás da Karol. Imediatamente pude me dar conta do que estava acontecendo. Liguei para a delegacia e informei que havia localizado a pessoa responsável por tentar matar a Karol e que possívelmente ela estava correndo risco. Tres minutos depois já estava ouvindo as sirenes. Nesse meio tempo corri que nem louco pelo jardim entre os convidados, mas não achei nem ela, nem meu pai.
- Rugge o que esta acontecendo? — Perguntou Carolina — a polícia ta aí na porta dizendo que receberam uma denúncia...
- Eu sei, eu chamei! Deixa entrar, depois explico — Falei nervoso— Me diz que sabe onde ta a Karol?
- Sei, ela foi trocar de roupa no quarto de hospedes...
- Viu se meu pai foi atrás dela?
- Eu vi ele entrando, achei que tivesse ido ao banheiro mas...
- Manda a polícia pra lá agora!
Entrei correndo na casa e subi as escadas, tentei abrir a porta do quarto mas estava trancada. Ouvi vozes lá dentro e logo identifiquei de quem era.
Dei alguns passos para trás e chutei a porta com força, fazendo-a abrir. A pior cena da minha vida estava na minha frente. Meu pai prestes a bater na mulher da minha vida.
Quando me viu a segurou de costas pra ele e puxou uma arma da cintura, posicionando na cabeça dela. Segundos depois muitos policiais armados entraram no quarto também. Tentei me manter calmo para que Karol não ficasse mais nervosa.
Meu pai gritava e se negava a solta-la. Eu já começava a me desesperar e percebi que Karol tremia muito de nervoso. Não podia deixar que nada de mal acontecesse com ela e o bebê.
Eu precisava fazer alguma coisa.KAROL
Mesmo depois de varias tentativas de negociação, Bruno se negava a me soltar. Minhas pernas já estavam falhando e sentia meu corpo inteiro tremer. Senti uma dor fraca no abdomem e um líquido escorrer pela minha perna. Só conseguia pensar que ainda não era a hora. Tinha apenas 36 semanas e ele não podia nascer agora. Não no meio desse caos.
Olhei para Ruggero na esperança que ele identificasse o que estava acontecendo, mas ele não tirava os olhos do pai. Não havia outra escolha. Meu filho precisava viver.
- Minha bolsa rompeu — Consegui pronuciar em meio ao choro.
Todas atenções se voltaram pra mim. Senti que Bruno aliviou a pressão que tinha ao segurar o meu braço e em um momento de distração que ele teve ao conferir o que eu acabara de dizer, me soltei dele e saí correndo me jogando nos braços de Ruggero.
Foi então que o barulho ensurdecedor tomou conta dos nossos ouvidos. O som do tiro ecoou pelo quarto chamando nossa atenção. Nos viramos e Bruno estava com a arma apontada para mim enquanto a outra mão cobria o recente buraco ensanguentado deixado pela bala. Segundos depois seu corpo caiu inerte ao chão. Bruno Pasquarelli estava morto.
Olhei para Ruggero buscando alguma reação, mas ele se mantinha sério.
- Ele ia te matar... a Polícia fez o que tinha que ser feito!
Essas foram as ultimas palavras que ouvi antes de tudo escurecer e eu desmaiar.
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Não desmaiem tbm por favor 😂
Mais tarde posto o episódio final....
E que venha o baby ruggaroool 😍
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Escolhida para Amar - Ruggarol
FanfictionRuggero é um italiano que sempre acatou as vontades da família. Agora que está formado e pós-graduado como o pai sempre sonhou, ele está de volta à Argentina para assumir a filial da empresa da família em Buenos Aires. Velhos amigos serão reencontra...