IX. Pétalas de pessegueiro

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Na China, as pessoas raramente dizem “Oi, tudo bem?” como cumprimento, pois é algo muito formal. Para vizinhos e conhecidos, usa-se “Você já comeu?” ( 你吃了吗?). Entre jovens, é usado apenas o “Hey” acompanhado do nome da pessoa ou o bom e velho “bom dia/tarde, boa noite”.

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Cr.: @rambd_ (Twitter)

No dia seguinte, Jiang Lu acordou cedo demais devido a ansiedade, o sol nem tinha aparecido no horizonte quando saiu da cama

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No dia seguinte, Jiang Lu acordou cedo demais devido a ansiedade, o sol nem tinha aparecido no horizonte quando saiu da cama. Jogou um pouco de água no rosto e foi passear pela zona dos dormitórios para espairecer. Era início da primavera daquele ano, então o vento da manhã ainda tornava o clima um pouco frio, mesmo sob o casaco do uniforme.

A disposição do bloco possuía o formato circular, as ruas formadas pelos dormitórios, onde cada dormitório possuía três cômodos: o quarto de dormir, lavabo e cozinha. No centro do bloco, ficava uma fonte com carpas e uma pequena praça, construída para favorecer os efêmeros momentos de lazer dos discípulos. Ao leste, no caminho que levava ao outro bloco, uma ponte fora construída sobre o riacho que cortava por ali e banhava toda a seita, o mesmo de onde os discípulos conseguiam água para o banho e demais atividades domésticas.

O outro bloco era um complexo com quatro edifícios com um pátio aberto no centro no formato poço do céu[1]. Os prédios formando a estrutura eram o Refeitório, o Pavilhão da Biblioteca, o Pavilhão de Ervas Mágicas e um Templo Para as Divindades. O Refeitório era amplo o suficiente para abarcar todos os praticantes do pico e a cozinha onde os alimentos eram preparados pelos discípulos responsáveis, porém, possuía apenas o piso térreo, enquanto os pavilhões da Biblioteca e do Salão de Ervas Mágicas tinham respectivamente cinco e três pisos. Por sua vez, o templo era uma construção simples, quase simbólica, aparentemente, as pessoas daquela região não tinham tanta afinidade com a religiosidade, menos ainda com os deuses locais.

À oeste, saindo do bloco de dormitórios, havia o caminho que levaria ao Auditório e ao lado deste o portão para o pavilhão de dormitórios dos élders. Ao norte,  um caminho ladeado por pessegueiros levava para os dormitórios do primeiro e segundo ancião da Divisão Mágica. Ao sul ficavam as bestas mágicas usadas para a locomoção de discípulos e/ou élders dentro da seita nas ocasiões necessárias.

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