XIX. (A Morte) De todos faz covardes a consciência

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"OFELIA: [...] Sabemos, senhor, o que somos, mas não o que viremos a ser" (Hamlet).

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Cr.: 小真是生物股长 (Weibo)

— Você demorou — Yan Sui disse tranquilamente à presença de YanZhuo em seu escritório, enquanto folheava um livro de registros

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— Você demorou — Yan Sui disse tranquilamente à presença de YanZhuo em seu escritório, enquanto folheava um livro de registros. — É tão difícil assim fazer um simples chá?

YanZhuo apertou os lábios em uma linha, sentando-se em frente ao mestre sem fazer barulho.

— Este discípulo sente muito — disse finalmente, após encher ambas as xícaras. — Precisei recolher novas ervas, as que tínhamos secaram.

— Hum... — murmurou, distraído. — E como está o evento?

— Tudo como o planejado. Como não houveram ocorrências, estará tudo tranquilo até as vésperas da entrada dos novos discípulos — levou o recipiente até os lábios, aspirando o aroma de alecrim.

— Muito bom — o outro homem sorriu, levantando os olhos para o mais novo finalmente. — Estou orgulhoso.

— Obrigado, Shizun.

Assistiu enquanto o mais velho levava a xícara até os lábios e vertia o líquido tranquilamente, suspirando ante o gosto levemente adocicado. Fingindo bebericar do próprio chá, YanZhuo depositou-o de volta na mesa.

Após alguns minutos de silêncio, observou como ele bocejava durante a tarefa, até sorrir sem jeito.

— Desculpe por isso, não tenho dormido bem ultimamente — justificou-se, piscando os olhos constantemente. — Talvez seja melhor repousar um pouco.

— Também acho — concordou, abrindo um sorriso atípico segundos antes de vê-lo cair dormido sobre a mesa que os separava. — Descanse bastante, velhote.

Dragão de Prata (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora