XXVIII. Prisioneiro predisposto

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Termo que você precisa saber para este capítulo:

Kowtow.

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Cr.: 我我闻

Um grito estridente acendeu todos os alarmes na cabeça de Wang Yu, levantando-o em um segundo em postura de combate

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Um grito estridente acendeu todos os alarmes na cabeça de Wang Yu, levantando-o em um segundo em postura de combate. No entanto, a cena diante de si diferia de um ataque inimigo.

O grito provinha de uma criada, parada no batente com tecidos nas mãos. Era estranho sua presença ali, pois a entrada de mulheres em seu palácio era proibida. Nem as concubinas pisavam no hall do palácio sem sua permissão, o príncipe sempre ia até elas. Contudo, manteve sua atenção na mulher horrorizada, olhando para algum ponto do quarto. Ao seguir a direção daquele olhar, deparou-se com seu prisioneiro de pé em um dos cantos do quarto, segurando um pedaço de porcelana firmemente na frente do corpo.

O garoto tinha uma expressão sombria e usava a mão livre para tatear o próprio corpo em busca de algo.

— Você! — grunhiu, apontando a porcelana em direção ao príncipe. — Como ousa me tocar?!!!

A criada estava afoita, alarmando todos os eunucos do andar de baixo para o quarto do príncipe.

— Cale sua maldita boca, infeliz! — Wang Yu passou as mãos pelo cabelo, exasperado. — E o que você faz aqui? Quem te deixou entrar?! Já disse mil vezes que não quero mulheres no meu palácio! Saia agora!

— Mas, alteza! Esse garoto estava prestes a enfiar aquilo no seu peito! — os gritos não diminuíram de tom, ao contrário, foram acompanhados de choros.

Wang Yu pôs os olhos em branco.

— Você está respondendo para mim?

Ela engoliu o choro no mesmo instante, jogando-se no chão num kowtow desengonçado, pedindo perdão.

— Não quero uma pessoa desobediente em meu palácio! Você sequer deveria estar aqui! Saia! Você receberá sua punição mais tarde!

Dragão de Prata (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora