CAPÍTULO: 46 ✓

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Era impossível ficarem juntas sem que não se tocassem. O dia que tinham passado juntas não tinha sido o suficiente para matar a saudade que sentiam e a tensão do encontro só fez aumentar o desejo. Assim que Dinah Fechou a porta da sala vazia sentiu as mãos de Normani subindo pela sua cintura e o beijo apaixonado que dava em seu pescoço.

No lugar havia um sofá de couro que cobria a entrada da porta e com tropeços se jogaram nele se deliciando com os beijos e carinhos mútuos. Como não teriam uma noite inteira teriam que se conformar com os poucos minutos que conseguiam ficar sozinhas.

O tapete macio sentiu o peso dos corpos que caíram sobre ele com Dinah levantando o vestido de Normani revelando o par de seios guardados que logo foram liberados do sutiã enquanto sentia as mãos da loira abrir a sua blusa e as unhas arranhar suas costas. As bocas se encontraram novamente encontrando o sexo molhado e latejante.

Normani deixou um gemido escapar encarando os olhos verdes trocando de lugar com Dinah no tapete sentindo seus dedos invadindo-a como sempre acontecia de maneira perfeita. Sufocando os gemidos altos com os lábios sentiu a umidade na mão aumentar com a intensidade do ato frenético que mantinham.

Normani jogou a cabeça para trás arqueando os quadris para uma melhor posição para Dinah. O perigo que corriam aumentava a adrenalina do momento e sentiu o corpo desfalecer com os braços moles pelo gozo que acontecia. Estava embalada no mesmo ritmo da cantora com a cabeça enfiada em seu pescoço quando ouviu a voz da filha.

- Mãe? Dinah? Onde vocês estão?
- perguntou Angel entrando junto com as amigas e o pai.

- To aqui... - Normani respondeu levantando a cabeça enxergando o grupo na porta sentido o sangue fugir do rosto, arrumando o vestido.

- Onde a Dinah está?

- Ela... Ta aqui... - Falou Normani se levantando junto com Dinah que terminava de fechar a própria blusa.

Poncho encarou a esposa que arrumava o vestido e limpava o batom borrado e Dinah que arrumava o cabelo indo em direção das meninas também totalmente sem ação. Não precisava forçar a imaginação para saber o que elas estavam fazendo: O cheiro de sexo estava no ambiente fechado e as mãos tremulas das duas já diziam o resto. A cena que presenciara explicava tudo. Viu Normani indo em sua direção ainda sem cor pelo flagra.

- Eu disse que voltaria pra lá...

- Já são mais de duas da manhã... Temos que levar as meninas para casa... - Respondeu serio. Seus sentimentos variavam entre decepção e raiva e tesão.

- Quem falou pra vocês que estávamos aqui? - Perguntou Dinah com uma raiva contida.

- Sua assessora de imprensa
- Respondeu Angel em sua inocência.

- A Allyson... - Respondeu trocando um olhar com Normani - Amanhã eu vou para o Rio de Janeiro... Acho que meu avião sai as dez... Quer ir comigo miniatura linda da mãe?

- Eu... Eu... Eu posso? - Perguntou a menina sem acreditar.

- Se seus pais deixarem...

- Mãe?...

Normani entendeu o jogo de Dinah: Angel por perto significava que ela também estaria.

- Dinah...

- Por favor, mãe... Pai...

- Pode ir com ela Normani... Vou precisar de um dia para pensar um pouco...

- Então eu passo no Hilton as nove da manha... - Falou Normani encarando Dinah pelo comentário de Poncho.

- Eu vou te esperar...

Normani se despediu com um abraço apertado em Dinah dando um beijo no seu rosto perto da boca sob o olhar atento de Poncho. A semana seguinte seria para colocar os pingos nos is.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ ᘜᒪᗩᗰOᑌᖇ  📷Onde histórias criam vida. Descubra agora