Dez.

9.3K 754 862
                                    

  Nayeon estava tentando passar pela porte com um monte de sacolas, havia feito às compras e Jungyeon ficou em casa por estar doente e ainda por cima o taxista havia dito que cobraria mais se ajudasse a mesma, o que deixou Nayeon brava e se recusou ter pagado o taxista e ainda o xingou.

Fechou a porta com o pé e deixou as sacolas sobre a bancada e pegou o xarope e caminhou até a pequena que estava toda embrulhada parecendo uma minhoca apenas com o rosto de fora.

— Olá batatinha. — disse Nayeon.

— Batatinha não! — disso com o nariz entupido e resmungou — cara de pastel. O que é isso? É remédio?

— Sim, anjinho. — Jungyeon fez careta.

— Não vou tomar esse remédio ruim e feio.

— Neném, é pra você melhorar, você quer melhorar não é?

Yoo assentiu e apertou-se no cobertor ao sentir seu corpo tremer devido a febre.

— Vou ver a sua temperatura e ai você toma o remédio? 

— Eu já disse que na... — Jungyeon riu baixinho — só irei tomar ser você tomar também.

— O QUÊ? — indagou Nayeon de forma eufórica: mas não de uma forma boa —

— Se você não tomar, eu não tomo. — disse simplista e abriu um sorriso sapeca.

Nayeon pegou o termômetro e colocou de baixo da axila da loirinha e revirou os olhos encarando com desdém a embalagem do remédio.

— Eu vou experimentar para você o quanto é bom, tá? — Nayeon disse.

Abriu a embalagem e colocou alguns ml no copinho e bebeu, evitou a careta e fez um sinal positivo.

— Hum... Uma delícia, bebê. Prova vem.

Jungyeon que estava distraída com o desenho virou o rosto para Nayeon e franziu o cenho.

— O quê? Desculpa, Nana eu não estava vendo.

Nayeon respirou fundo para não explodir e obrigar Jungyeon engolir aquele remédio de garganta a baixo.

— Certo... Agora preste atenção, tá?

Pegou o controle da tv e desligou a tv. Colocou um pouquinho no copinho e certificou de que Jungyeon estava vendo e bebeu.

— Muito bom eu me sinto até melhor! — mentiu Nayeon e sorriu. — sua vez.

Colocou a quantidade necessária no copinho e levou até os lábios de Jungyeon que bebeu e logo fez careta.

— Eca, isso é tão ruim!! — disse e choramingou.

— É pra o seu bem, bebê e depois disso você vai ficar até melhorzinha, ok? Acredita em mim?

— Não! — disse — Você mentiu dizendo que o remédio é bom.

Nayeon sentiu as pálpebras inferior de seu olho tremer ao ouvir aquilo.

— Ok, então... Ainda bem que eu vou comer bolinho de chocolate e não vou dividir porque ninguém confia em mim.

Deixou o remédio ao lado da cama e se levantou calmamente.

— Bolinho é? — disse Jungyeon.

— Uhum, aqueles coberto de chocolate e quando você morde é recheado de morango, eu comprei hoje.

— Pensando bem... Eu confio sim em você, amor.

Nayeon riu baixinho e negou com a cabeça e desceu pegando dois bolinhos e dois sucos de caixinha e subiu comendo os mesmos junto com a pequena Jung.

— Se eu comer bolinho toda vez que estiver doente, eu quero ficar doente sempre!!

— E tomar remédio sempre?

— Não, né sua chata!

— Não me chama de chata mocinha.

— Chata, chata cara de batata. — cantarolou.

— Ora, não me obrigue a optar pelo pior.

Jungyeon fez careta e antes mesmo que dissesse algo Nayeon lhe atacou com cócegas arrancando risadas sinceras da mesma.

Innocent - 2Yeon G!POnde histórias criam vida. Descubra agora