Capítulo 8 Mais que amigos

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Passaram se dois meses da troca, três quatro, cinco, seis. Continuava a minha rotina entre trabalho, academia e caça a cigana, já havia pedido 12 quilos, o corpo de minha irmã cheinha estava definido, sarado, malhado, estava uma gostosa, não que Aline não fosse bonita, era uma garota bem pegável, mas é incrível o melhoramento que a malhação pode fazer em pouco meses. Eu já me acostumara a usar roupas femininas, onde ia percebia olhares dos caras. Aline por minha insistência conseguia manter meu corpo mais ou menos como estava, eu sentia falta de poder urinar de pé e não precisar tomar remédio para cólicas todo mês.

Eu recebi promoção no trabalho, quando comuniquei que para Aline, senti a inveja no seu olhar, ela que sempre achou que eu seria um fracasso se estivesse no lugar dela, veio a  acontecer, justo o contrário, eu era uma típica mulher bem-sucedida enquanto ela em meu corpo não fizera nada demais, claro que parte disto se deve ao fato te eu não ter deixado uma qualificação para ela procurar um bom emprego.

Minha maior preocupação ainda era o que fazer com o namorado chato de minha irmã, ele aguardava paciente deliberação do Alan, até quando eu conseguiria enrolar aquele coitado? Isso pesava em minha consciência, Aline e Roberto se amavam, mas o que eu poderia fazer, se desse para ele, estaria de certa forma traindo minha irmã com ela mesma, coisa louca. Melhor continuar enrolando.

Aline me convenceu a prestar o vestibular para administração, ela tinha o curso técnico, mas sonhava ser uma executiva, e um faculdade seria essencial, então decidi me inscrever e tentar a sorte, mesmo tendo herdado as habilidades e o conhecimento da Aline eu já não conseguia raciocinar tão bem, ela me disse que estudar ajudaria antes que eu esquecesse tudo, decidi então pedir ajuda ao Denis e ficou de eu ir até a casa dele para estudarmos juntos.

Cheguei na casa do Dênis, a mãe dele me recebeu bem, falou que o filho estava feliz com a nossa amizade, perguntando logo em seguida pelo Alan que nunca mais havia aparecido, eu sorri e contei que o Alan estava frequentado uma Seita muito fechada, por isso se afastara das pessoas, tantos dos amigos quanto dos próprios parentes, ela lamentou dizendo que ele era quase como um filho para ela, sentia a sua falta, porem ficou contente com minha visita. Eu perguntei pelos bolinhos de chuvas deliciosos que ela sempre fazia que eu amava.

−Mas você nunca comeu de meus bolinhos?

Percebi que dei bandeira e disfarcei.

–É que o Alan fala tanto nos teus bolinhos! Eu estou louca para experimentar.

−Que não seja por isso minha flor. Vou logo preparar uns bolinhos para você.

Eu realmente sentia saudades daqueles bolinhos e outras guloseimas que a dona Maria sempre fazia para mim quando eu ia jogar com o Denis, mas agora estou no corpo da Aline, estava uma noite muito quente, por isso eu vestia um short e um tope um pouco decotado, o Dênis novamente ficou pagando para os peitos da Aline, mas eu fiz que não me importava, eu sentia vontade de dizer a ele o que estava se passando conosco, ele era uma pessoa compreensiva que sempre confiou muito em mim. Sim se existia alguém capaz de acreditar em mim seria o Denis, então decidi contar tudo para ele, precisava muito desabafar com alguém, fiquei esperando um bom momento para contar.

Os bolinhos ficaram deliciosos, devorei meia dúzia, agradeci a Dona Maria, depois fui com o Denis para o quarto estudar, me sentei em uma poltrona próxima ao computador dele e começamos a falar sobre coisas banais, como os meus planos de retomar os estudos, e ai o papo caiu sobre o Alan, o Denis ainda não havia se conformado com o afastamento do amigo, pensei que Aline estava sendo egoísta, enquanto eu suportava o Roberto, ela nem se dava ao trabalho de fazer uma presença para meus amigos, O Denis e outros achavam muito estranho meu afastamento e ficavam magoados, porem a vida dela se reduzia a livros estranhos e procurar a dita cigana.

Depois das algumas horas, achei que era oportuno contar a verdade para o Dênis, pedi para ele fechar a porta do quarto, pois queria falar uma coisa importante para ele.

−Denis, eu tenho uma coisa para te falar, é muito importante, um segredo que eu guardo e você precisa saber.

−Diga Aline, pode confiar em mim, seja o que for ficara entre nós.

−Mas é tão difícil se abrir. Disse e então se aproximei mas dele, para não precisar falar alto e não correr o risco da mãe dele ouvir e me achar louca, porem quando me aproximo do ouvido dele, sou recebida com um beijo que me deixa paralisada, ele achou que ia fazer uma declaração de amor, então me agarrou e me beijou. Diferente do que ocorreu com o Roberto a sensação foi agradável, fiquei sem saber o que fazer. Aquilo era muito louco, meu melhor amigo me roubava um beijo eu estava gostando.

Então acabei não dizendo nada, retribui o beijo, depois e quando percebi estava nos braços dele, com meus olhos, revirando como os das garotas que eu costumava pegar. Depois de alguns minutos, fomos para cama, ele abriu meu top, começou a massagear os meus seios, comecei a sentir um tesão, aquilo era gostoso, estava excitada! Era diferente, ele passou a   chupar meus seios, a sensação ficou ainda mais  deliciosa, era desconfortável, confuso, mas me deu um baita tesão,  e eu não consegui resistir mais. 

  Me entreguei ao desejo e quando percebi, estávamos rolando na cama, ele foi tirando meu short, depois a calcinha, quando percebi estava nua com a língua do Denis  foi na minha pepeca. Nunca imaginei que ele teria aquela atitude, fora sempre muito reservado, ou seja, meio devagar, agora estava prestes a comer a irmã do melhor amigo, sem imaginar o que se passou comigo e Aline. Nos abraçamos, nos beijamos, nos apertamos, foi aquela agarração total, quando me vi estava chupando o pau dele, foi chocante, mas  eu achei delicioso.

Ele então abriu a gaveta da cômoda de seu quarto tirou um envelope de camisinhas, o safado já planejava me comer. Eu não queria acreditar, mas Aline tinha razão eu havia me adaptado ao corpo e agora me sentia uma mulher e desejei dar e acabei dando. Tudo aconteceu, eu até me esqueci que estava em um corpo que não me pertencia. O prazer de transar como uma mulher, foi fantástico, depois ficamos nos beijando até ele cair no sono, eu levantei, fui até o espelho, no quarto dele, e disse, sim acho que me aceitei como mulher, tomei uma ducha e voltei a deitar ao seu lado. Dormimos abraçados como um casal apaixonado, mas quando o dia chegou levantei assustada − Meu deus o que fiz!

Calma meu bem fica tudo entra a gente, eu sei que você ainda tem compromisso com o Roberto, mas a muito tempo eu sou apaixonado por você e queria me declarar. Tenho certeza que você também gosta de mim ou não teria vindo até aqui.

− Não era nada disso eu queria te dizer outra coisa.

−O que é? Pode me dizer.

Agora fodeu-se como eu ia falar que era O Alan, e que havia transado com ele?

Então falei − Isso eu também gosto de você mas tenho medo de magoar o Roberto. Ele então me beijou, me abraçou e me comeu novamente. –Nossa eu era uma mesmo safada! Eu não queria ser, mas não conseguia resistir aquela tentação, tava tão bom!

Começamos a nos encontra quase toda, noite, pois eu estava adorando, tinha ficado muito tempo sem sexo e queria tirar o atraso, o Dênis mandava bem, me deixava muito satisfeita, eu já não me preocupava mais em desfazer a maldição, ao contrário comecei a temer que Aline encontrasse a cigana, e voltássemos cada um para o seu corpo.

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