Capítulo 25 A surpresa de Yago

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Eu e Madalena saímos para receber o Roberto, mas não era o carro dele, era um Fiat Idea preto. –Ai meu Deus! Eu conheço esse carro. –Não pode ser!

Mas era... Era o carro do Yago! Ele finalmente me encontrou e saiu apressado do veículo se aproximou de me abraçou e começou a tentar me beijar. Só que me faltava meu cigano tarado apaixonado surge bem na hora em que preciso partir em direção ao Pico do Jaraguá. Ele parece extasiado em me encontrar.

−Thiessa meu amor! Finamente te encontrei, estou morrendo de saudade minha querida, vem, volta comigo. Eu vou fazer de você a mulher mais feliz desse mundo.

−Yago, por favor me larga. Eu não quero nada mais contigo, eu tenho que fazer uma coisa muito importante agora e você está me atrapalhando. Eu achei que você tinha me esquecido.

−Não amor! Eu tenho procurado você todos esses dias, desde que vi no Face da Madalena que ela estava em Santo André, por isso decido ir te procurar, estive rodando por toda cidade sem encontrar nem sinal de você.

−Burro, não era Santo André, aqui é um bairro chamado jardim Santo André, mas fica em São Paulo capital: Disse Madalena a ele.

−Eu ia saber disso, fiquei mostrando sua foto e contando nossa história toda pessoa que encontrava, até que uma delas me explicou que as pessoas confundem esse bairro com a cidade. Então vi para cá e estava rodando até que reconheci a fachada da casa pela foto do Face.

−Madá! Você postou a foto de nossa casa?

−Bem, foi só uma selfizinha, nem me leguei que o Yago poderia usar para vir atrás de você, me desculpe querida.

Eu estava novamente em uma enrascada, Yago está disposto a me levar mesmo que seja a força, e ele não está sozinho. Descem do carro dois ciganos com cara de maus, o Hernandes e o Ramiro, tão grandalhões quanto Yago, percebo que o caldo azedou.

Aline em meu corpo, escuta o conversaria e vem ver o que ocorria, ela se aproxima e pergunta.

−Quem são esses homens? Você trouxe mais ciganos para ajudar na cerimônia?

−Claro! A cerimônia de nosso casamento. –Esse deve ser o Alan.− Muito prazer cuinhado.

−Há, Cuinhado! Que significa isso Al...

Antes que ela dissesse meu nome eu tampo a sua boca. –Fica frio meu irmão. Isso é apenas um mal-entendido, Alan.

Aline dá um tapa no meu braço, e se afasta um pouco, olha para o Yago, depois para mim e indaga.

−Então esse é o seu atual namorado?

−Não, eu não namoro com ele, ele apenas...

−Te comeu. Eu sabia que você ia acabar virando uma galinha.

−Bem, pelo menos ele é bonitão! Que homão!

−Não fale assim com minha Thiessa, ela é a mulher que amo e quero passar o resto da minha vida. –Pera aí, Bonitão? –Thiessa você não tinha dito que o teu irmão era gay.

−Gay! Eu não sou gay, eu fui...

−Novamente tampo a boca dela e peço para que volte para dentro da casa e me deixe conversar a sós com o Yago e resolver aquela situação. Mas ela morde minha mão.

−Então ele não sabe quem é você, continua mentindo e enganando as pessoas, você é mesmo alguém muito egoísta, fale logo a verdade para esse homem ou prefere que eu o faça?

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