Capítulo 17 Sedução cigana

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Com o passar dos dias fui me enturmando e pegando o jeito cigano de viver, eu ia aprendendo os passos das danças, as lendas e as técnicas das adivinhações, embora não conseguisse adivinhar nada, mas era bem recebida nas jornadas, os caras cada vez menos resistiam a ter sua sorte lida por uma linda cigana ruiva de olhos verdes.

Era agradável andar junto as mulheres do clã, a maioria me tratava muito bem, embora algumas mostrassem certo ciúme de mim, pois eu era carne nova no pedaço, os homens viviam me paparicando, principalmente o Yago, sempre que Madalena não estava por perto ele vinha me aplicar o xaveco, eu procurava me fazer de desentendida, mas charmoso e envolvente, ele me despertava atração, eu dizia que tinha um amor mal resolvido e meu coração estava fechado para balanço, também não estava afim de aventuras.

Ele permanecia insinuante, sempre à espreita, dizendo querer me ensinar as artes e os costumes ciganos, vivia me fazendo agrados, as vezes aparecia com uma flor ou um docinho, era divertido ser cortejada daquela maneira, mas a experiência amorosa da outra vida me ajudava a resistir as investidas de Yago.

Um dia Madalena chega me dizendo que precisa fazer uma pequena viagem para conversar com uma anciã para receber orientação sobre a quebra da maldição.

−Como assim? −Vai me deixar sozinha no acampamento?

−Vou sim, essa viagem é imprescindível, mas devo ficar fora no máximo uma semana, vê se cuida, não de mole para o Yago.

−Me leva com você, por favor, não quero ficar aqui sozinha.

−Mais do que é que você tem medo, esta enturmada com nosso povo, levar você vai aumentar os custos da viagem.

−Eu posso pagar a minha parte.

−Não é apenas por isto, o lugar para onde vou você não pode ir, é restrito a pessoas iniciadas nas magias ciganas como eu. –Fica aqui e se comporta.

No dia seguinte ela fez as malas e partiu, rumo a um santuário, onde segundo ela receberia as orientações para me reconduzir a outra vida.

Confesso que senti certa insegurança com a ausência de Madalena, tinha me apegado a pessoa que me colocara em toda esta enrascada, será que eu tinha a síndrome de Estocolmo? Não, acho que me apego fácil as pessoas, depois de a conhecer melhor pude ver nela uma pessoa legal, havia cometido uma insensatez, mas quem não faz coisas assim de vez em quando.

Como imaginei os homens solteiros vieram logo me assediar, porem o Yago tratou de os afastar, mostrando que era mesmo um líder, sendo respeitado pelos demais.

Lógico eu sabia que por traz daquele cavalheirismo cigano estavam segundas intenções, ele me desejava, por isso tratou logo de usar sua autoridade para afugentar os concorrentes, confesso ter gostado, ele se mostrou um homem de atitude, do tipo que fascina as mulheres, por outro lado eu sabia, ser ele o mais perigoso e envolvente entre todos os homens do acampamento, talvez fosse melhor que todos estivessem brigando e chegando com xavecos manjados que eu sabia me desvencilhar, mas Yago tinha algo a mais, um charme acima dos outros e isso me incomodava. Ele sabia que Madalena não demoraria e a chance de atacar e pegar a sua sobrinha era aquela.

Eu tentava resistir como podia, mas não conseguia simplesmente fechar a cara e me afastar como fazia com os outros, ele conseguia ser másculo porem elegante, sombrio, inspirava uma sensação de confiança e proteção, contava suas aventuras de cigano, dos perigos que enfrentava para manter o grupo unido. E gostava de ouvir, seu papão era agradável, era um homem com experiência na arte da sedução, então fui abrindo a guarda.

Um dia ele veio a minha tenda com uma garrafa de vinho e me ofereceu, aceitei e ficamos bebendo e conversando, então ele perguntou como eu estava indo com as danças.

−Acho que bem, as danças são difíceis, mas estou me esforçando, quero mostrar para a minha tinha o quanto aprendi, quando ela retornar.

−Me deixe lhe mostrar como se dança em par?

Eu vacilei, fique em silencio, por uns segundos, mas acabei dizendo.

−Por que não, sempre é bom aprender coisas novas, e estou gostando de tudo que tenho aprendido aqui com vocês.

Não sei o que me deu na cabeça, não se foi o vinho, ou a falta de..., bem vocês devem imaginar... eu senti que ia rolar, e deixei rolar.

−Mas não temos música. Disse eu na última tentativa para evitar a situação, mas ele tirou o celular do bolso e disse.

−Temos centenas de lindas canções ciganas aqui.

Então ele deitou o aparelho sobre a mesa ao som de uma música muito agradável e puxou e começou a me conduzir, era excitante ser conduzida por aquele homem tão alto, forte e bonito, comecei a sentir um tesão muito grande e sentir minha vagina umedecer. –Oh Meu... Até quando vou resistir?

−Ficamos dançando por uma meia hora, ele não dizia nada, apenas me olhava e esfregava seu corpo no meu, quando pude sentir algo duro e grande por debaixo de suas calças. De repente me puxou para junto de si e sussurrou em meu ouvido.

−Thiessa meu amor. Você não sabe o quanto eu espero por isso.


−Sinto uma atração, irresistível por você, tu és a mulher mais linda deste mundo!

Eu fiquei sem ação, olhando para ele sem saber o que fazer, pensei em empurrá-lo, mas antes que eu fizesse isto, ele me puxou e me deu um beijo.

Então aquele fogo se acendeu no meio de minhas pernas, retribui o beijo, e me abracei a ele, e quando percebi estávamos rolando por cima carpete, ele começava a tentar tirar, as minhas roupas, não foi fácil remover aquele vestido longo cheio de nós de cigana, mas ele foi fazendo com paciência e habilidade, quando vi estava apenas de sutiã e calcinha e o vestido encostado do lado.

Então ele me beijou mais forte, foi me beijando por todo o meu corpo depois, tirou meu sutiã, chupou meus seios que estavam duríssimos de tesão, levou suas abaixo de minha cintura e me arrancou a calcinha, então se levantou e eu fiquei, lá, totalmente nua esperando a sua deliberação, ele arrancou a camisa deixando ver os seus músculos bem definidos, se virou de costas e tirou as calças e se virou para mim.

−Nossa que coisa grande! Gritei eu.

Nunca havia visto, um pau daquele tamanho, pior estava duro feito aço, e apontado para mim, daí gelei, e tentei me safar.

−Yago, a gente tem que parar por aqui, não temos camisinha, e eu não tenho tomado anticoncepcionais.

−Não se preocupe querida. Disse ele; −Foi até as calças e tirou do bolso um envelope de preservativos.

−Aqui está meu amor, da melhor marca, tudo de melhor para você.

Ele se aproximou, me deu uma camisinha e disse.

−Venha, veste ele para mim.

−Então vi que não tinha, mas jeito de sair daquela dança, peguei a camisinha, segurei e chupei seu pau um pouco e o vesti, depois chupei mais, tinha sabor de morango, fui ao delírio, ele me deitou abriu minhas pernas e veio sobre mim. Senti um tesão fantástico com aquele homem, ele me apertou, me comeu por mais de uma hora, depois levantou, me virou do lado, senti muito medo, mas ele disse vai ser delicioso e mandou bala em meu traseiro, gritei de dor, mas de prazer também, ele ficou me socando por não sei quando tempo, depois gozou, trocou a camisinha e tudo se repetiu, e de novo e de novo, que apetite! Meu deus!

Yago só parou de me comer quando acabaram as camisinhas, então adormecemos e de manhã, ele levantou, me disse que tinha sido maravilhoso, disse também que ia cuidar das coisas do acampamento e voltaria a noite e desta vez traria mais camisinhas, fiquei desesperada com o que tinha acontecido, era o quinto dia da viagem de Madalena, ela ainda deveria demorar mais dois ou três dias, foi gostoso, mas estava quebrada, acho que não estava pronta para um cara com tanto apetite.

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