3° Capítulo

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Estamos faz mais de duas horas dentro do carro, ninguém falou nada e eu não aguento mais as músicas do Dean. Chegamos ao banker e eu estranhei que a mãe deles não veio junto.

-Porque Mary não veio? -Pergunto enquanto eles destrancam a porta.

-Porque ela precisa de um tempo, para se acostumar com tudo. -Sam explica.

-Um tempo longe dos filhos? Que estranho. -Falo e Dean revira os olhos. -Ok, quem é que vai me explicar?

-Lúcifer escapou e se tornou o presidente, mas então conseguimos mata-lo.

-Ou é isso que Crowley quer que vocês acreditem. -Falo. -Chamem algum demônio, preciso de informações.

-Não consegue fazer isso? É a rainha. -Dean está mais estranho.

-Não, fui expulsa do inferno. Agilize. -Falo pegando uma cerveja e a abrindo com o dente. Eles começam a fazer o ritual e então Allain aparece. -Ola, único e querido amigo.

-Eu não era isso até dois dias atrás, o que quer?

-Saber tudo que está acontecendo, Crowley me deixou trancada aqui com eles, então quero saber o porquê disso e também o que aconteceu com Lúcifer.

-Te deixou trancada aqui para ir atrás do filho de Lúcifer e Lúcifer não está morto, ele está preso em algum lugar do castelo, só Crowley sabe onde.

-Castelo? -Sam pergunta e eu o olho.

-Sim, não ficamos andando pelo fogo. -Falo ironicamente. -Ok, porque eu não soube disso?

-Droga! -Ele diz e eu ergo a sobrancelha. -Crowley está me chamando, precisam de mim urgente. Prometo trazer notícias.

Diz e some, eu olho para os rapazes e me pergunto porque que não poderia saber disso, porque Crowley quer Lúcifer em suas mãos?

-Tem um caso com ele? -Olho Dean que está sério.

-Não, ele é apaixonado por mim. Onde irei dormir? Não faço isso a cinco anos.

-No quarto de sempre. -Sam diz e eu sigo pelo corredor, assim que deito na cama desmaio.

***

Acordo com gritos, me levanto e vou ao banheiro fazer minha higiene matinal, assim que piso na sala vejo Allain.

-Porque a gritaria? -Pergunto me aproximando.

-Crowley deixou Lúcifer escapar, de novo. -Fala aflito e eu apenas o olho. -Não vai dizer nada? Nem gritar?

-Estaria com raiva se tivesse sentimentos, mas não tenho então teremos apenas que seguir atrás dele. -Dou de ombros.

-Tem alguma pista de onde ele pode ter ido? -Sam pergunta e ele o olha.

-Não, sei que conseguiu a casca dele novamente. Deve estar atrás do filho.

-Então teremos que achar o filho, o achando iremos achar Lúcifer. -Digo e eles começam a pesquisar. -Fique de olho e qualquer notícia me fale.

-Pode deixar, Rainha. -Eu seguro seu braço antes de sair, ele se vira para me olhar e eu lhe dou um beijo. Ele logo retribui e quando vai aprofundar eu me afasto.

-Obrigada pela ajuda. -Digo e ele some, olho para os dois que estão me olhando, Dean tem o maxilar travado. -O que? Sem ciúmes. -Peço e sigo para a cozinha.

***

Nada foi encontrado, estão muito bem escondidos para não conseguirmos achar. Quando vou falar Mary entra pela porta com um saco de comida e cervejas.

-Mãe? Tudo bem? -Sam pergunta e eu cruzo meus braços colocando os pés na mesa.

-Sim, só precisamos conversar. -Fala e eu só observo.

-Sobre o que? -Dean a olha e a vejo respirar fundo, não vai dizer o que está pensando.

-Ela trabalha para os britânicos. -Digo por ela ganhando um olhar assassino. -Não iria dizer e iria mentir novamente. De nada.

-Sabe o porquê não trabalhamos com eles, não queremos nem saber o que eles fazem. Torturaram o Sam e ainda tem coragem de falar com eles?

-Eles tem armas novas, conseguem matar tudo em apenas duas horas quando nós levamos anos.

-Acabou de voltar a caça e já se aliou com o inimigo. -Dean fala mais alto.

-Filho, eu amo vocês e sei o que fizeram, mas foi apenas uma louca que fez isso.

-Não interessa, era uma deles. Foram ordens deles para fazer isso, nos querem como aliados não sei o porquê, por isso te aceitaram, por isso correram atrás de você, para que você nos convencesse. Não iremos cair nessa. -Diz e sai da sala subindo as escadas, olho para os dois e me levanto indo atrás de Dean, é melhor do que ficar aqui. -O que quer? -Pergunta quando entro no carro.

-Apenas dirige. -Digo e ele faz o que peço. Entramos no bar e pedimos uísque, ficamos em silêncio durante um bom tempo.

-Porque desligou? -Pergunta depois de cinco copos.

-Porque achei melhor, não queria sofrer, eu acho.

-Acha que ser apaixonada por mim é sofrimento?

-Sim, eu sendo a rainha do inferno e você sendo um caçador, não devemos ter nenhuma relação.

-Porque está aqui? -Eu o olho.

-Não sei, apenas parece ser certo. -Dou de ombros e voltamos ao silêncio.

De volta ao banker chamamos por Sam sem ter nenhuma resposta, fico em meu quarto fazendo nada até que Dean abre a porta.

-Eu preciso de você! -Diz e me beija, retribuo no mesmo instante, me deitando e o tendo em cima de mim. -Droga!

Reclama quando batem na porta, ele se levanta me dando um último olhar e saindo pela porta, que droga! Porque não consegui resistir?

-Aconteceu alguma coisa? -Pergunto chegando a sala. -Um britânico?

-Sim, vamos. -Diz pegando sua jaqueta e eu faço o mesmo saindo pela porta.

Dean não me dá muita informação de onde estamos indo, paramos em um barracão abandonado, sigo para o porta malas pegando um facão já que deve ser vampiros.

-Achei um. -O britânico que não preciso saber o nome diz e vejo uma mulher. -Onde estão todos?

-Foram atrás de vingança, atrás de vocês. -Diz e cospe na cara dele, corto a cabeça dela ganhando o olhar deles.

-Ela disse, atrás de vocês. Vamos para a base dos britânicos. -Digo seguindo para fora.

-Droga, mãe. -Dean fala e corremos para o carro, ele dirige como um louco e eu adoro isso.

Assim que chegamos vejo alguns corpos, Dean para atrás da moto e assim que descemos olhamos para Sam e Mary que estão conversando, vejo Aidan ser levado por dois caras.

-Soltem ele! -Mando me aproximando. -Mandei soltar! -Falo mais alto e eles apenas me olham, meus olhos ficam negros.

-Um demônio! -Grita apontando uma arma.

-A rainha para ser exato, agora solta ele e abaixa isso, não quero matar ninguém.

-Ela está com nós. -Sam diz e eu ergo a sobrancelha. -Abaixem as armas.

Pede e então os caras abaixam soltando Aidan que agradece.

-Amizade com demônios? -Pergunta e eu o olho.

-Sou obrigada a estar com eles, então não somos amigos. -Digo cruzando os braços.

-Vamos embora. -Dean fala seguindo para fora e eu faço o mesmo depois de me despedir de Aidan.

Recaídas...

Supernatural - O retorno de Grazy NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora