11° Capítulo

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Fico esperando Dean que está no carro mexendo em sua mala, Jack com Sam estão mais ao canto vendo o mapa e onde que as crianças desapareceram, um carro para mais ao lado e uma mulher com um jovem de vinte e poucos anos descem e nos olham.

-Tem alguém da cabana aqui? -Pergunta apontando para a cabana. -Queremos ir atrás do meu filho.

-Somos os guardas florestais. -Informo e ela me olha de cima a baixo. -Não vão poder ir junto, é perigoso.

-Vocês são guardas florestais? Vestidos desse jeito? Nem estão com mochilas ou até mesmo roupas adequadas. -O cara fala e eu reviro os olhos.

-Acredite, somos profissionais. -Dean se aproxima. -E quem disse que não estamos com mochilas? -Pergunta mostrando a bolsa de armas e de coisas que iremos precisar.

-Vamos? Já tracei a rota. -Sam se aproxima e os dois nos olham. -Sam e esses são Dean, Graziele e Jack. -Estende a mão com um sorriso.

-Rose e Mark. -A mulher sorri e aperta a mão dele, suspiro.

-Tá, vocês vêm com nós. -Falo revirando os olhos e entrando na mata, Sam vem logo atrás. -Não se afastem.

Grito e seguimos a rota que Sam planejou, Jack vem ao meu lado e eu explico o que pode ser e como podemos matar, até que quando nos aproximamos de uma mina abandonada todas as crianças correm ao nos ver, uma ruiva abraça minhas pernas.

-Não acha que foi fácil demais? -Sam sussurra e eu dou de ombros.

-Devem ter apenas se perdido, nada tão sério. Talvez coincidência?

-Desde quando o que fazemos tem coincidência? -Dean pergunta e eu dou de ombros enquanto voltamos por onde viemos.

***

Ficamos durante uma semana nesse mesmo motel e nessa mesma cidade, Dean queria ter ido embora só que Sam acha que ainda pode ter alguma coisa por aqui.

-Venham ver. -Sam pede e eu me levanto da cama enquanto Dean continua no sofá com Jack. -Temos a ficha de todas as crianças, com nomes de todos da família.

-E daí? -Tento entender e ele me olha.

-E daí que enquanto estamos aqui nesses dias a maioria dos pais das crianças morreram.

-Acha que tem alguma coisa? -Pergunto e ele me olha e eu tento entender o que ele está querendo. -Espera, volta. -Peço olhando para tela. -Aqui diz que as testemunhas falaram que as crianças quem mataram os próprios pais, o que é muito estranho.

-O que acha que estamos enfrentando?

-Não sei, mas vou descobrir. -Digo e pesquiso por Crianças influenciadas a matar os pais. Aparece várias coisas e então. -Momo.

-Espera, acha que essas crianças a viram? -Dean entra na conversa.

-Seria impossível já que ninguém sabe quem é e que supostamente é alguém do Japão, eles podem ter feito o desafio.

-Coisas de crianças? -Jack pergunta e eu nego.

-Não se deve fazer desafios como esses na internet. -Digo e ele concorda. -Quantos sobreviventes?

-Dois, espera. Rastreei o celular de um garoto e adivinha onde ele está. -Sam fala e eu dou de ombros. -Seguindo pela mata, não sei se está sozinho, mas em algumas milhas se tem um precipício.

-Será que ele foi desafiado a alguma coisa? -Pergunto e ele nega não sabendo. -Vamos, antes que alguma coisa aconteça.

Falo e seguimos para o carro e depois para a floresta. Andamos por entre a mata e chegamos ao precipício, vejo o garoto de pé olhando para baixo, corro e vejo o pai do garoto pendurado, o seguro me deitando e então tudo acontece rápido demais e sou segurada por Dean em um braço e ele segura o homem com o outro.

-Não me solta, Dean. -Imploro e vejo Sam o segurando e Jack agarrando o garoto que tenta nos soltar.

-Vamos lá Dean, escolhe um. -O garoto diz e juro que acho que estou vendo coisas, seu rosto tem um olhar macabro e sua boca um sorriso sinistro.

-Dean. -Ele tenta me segurar, mas sinto que estou escorregando.

-Não vou te soltar. -Promete e olho para o cara, droga, porque minhas asas não aparecem agora?

-Apenas um pode sobreviver. -O garoto diz tentando se soltar.

-Me solte, o salve. -Mando e Dean nega. -Confie em mim. -Peço e ele olha para o homem que está desesperado.

Solto sua mão aos poucos escorregando cada vez mais, dou um sorriso e então me solto caindo para dentro do precipício, vejo o homem ser puxado para cima e eu respiro fundo abrindo meus braços, fechando meus olhos e então minhas asas aparecem me fazendo voar antes de cair em várias rochas ponteagudas.

Vôo um pouco mais a cima de onde pretendo e vou para cima do garoto que está correndo, fico em cima dele que me olha com o olhar raivoso.

-Sam, diz as palavras. -Mando segurando firme, Sam começa o exorcismo e o garoto tenta sair. -Mais rápido! -Ele me empurra me jogando longe, o vejo correr e vôo aparecendo em sua frente o fazendo bater em mim. -Fala mais alto!

Grito e levo um soco no rosto, ele me derruba me dando mais socos e vejo Jack com os olhos amarelos, nego e ele se acalma.

-Você vai morrer. -Fala e eu dou um sorriso.

-Diga o seu nome! -Mando e ele nega. -Sou sua rainha e ordeno que diga o seu nome. -Mando com os olhos azuis e ele se levanta, eu faço o mesmo o vendo se ajoelhar em minha frente.

-Me perdoa minha rainha. -Pede e eu vejo Sam que está olhando, eu suspiro.

-Você socou minha cara então, não! -Dou um sorriso e estendo a mão colocando em sua cabeça, ele começa a tossir e sai um gosma preta de sua boca. -Não te quero nem no inferno. -Falo e então o garoto desmaia.

Me sento no chão me sentindo fraca, sai sangue de meu nariz que limpo com a costas de minha mão.

-Você está bem? -Dean se aproxima e quando vou cair para trás ele me segura. -Isso é um não.

-Eu estou bem. -Falo com dificuldade. -Só preciso de um tempo.

-Filho, acorde. -O homem mexe em seu filho que aos poucos acorda.

-Não era a momo. -Falo para Sam. -Vamos embora.

-Precisa descansar, eu te levo. -Dean me pega nos braços.

-É muito longe. -Deito a cabeça em seu peito.

-Temos mais três homens aqui. -Diz me levando de volta para a floresta e não sei quando que desmaio.

Tenho grandes planos para Graziele... Muhaha

Supernatural - O retorno de Grazy NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora