Capítulo quarenta e cinco

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Maratoninha 2/3

Alemão on

Saí de casa batendo a porta com força voltei pra boca tô sem paciência pro caralho da Bruna ela tá pensando que casar com bandido é moleza não é não meu compade dei amor pra aquela mulher carinho e atenção e a filha da luta agindo pelas minhas costas não sei se o filho é meu ou não já passaram altas ideias pra mim de vacilos dela não fiz nada porque ainda não peguei no erro mais quando eu pegar ela vai ver ainda gosto dela pra poha mais sou dono do Morro tenho que dá exemplo bagulho de ficar favorecendo mulher que não presta não tá ligado.
Entrei na boca peguei um saquinho de pó fiz uma fileira e foi aquilo tudo parceiro já entrei na onda legal esses dias o bagulho ta louco aqui no morro invasão direto tanto da policia quanto do arrombado do JC dono do Morro rival ele é irmão da desgraça que eu matei na cadeia pra defender bruna agora o irmãozinho quer vingança.
Alguém bate na porta

- Entra
logo passa aquela ruiva gostosa amiga da bruna ela tá sempre contando uns bagulhos da bruna guria mo boca aberta

- Fala logo oque tu quer e vaza poha
Falo ja sem paciência

- É que queria tua ajuda alemão a bru não tira da cabeça que quer ir pro pagode que vai ter daqui a pouco ela disse que têm uma parada pra resolver lá mais não queria que ela fosse pressentimento ruim.

- Ela não vai pra poha de lugar nenhum não filhona Bruna sabe que não é pra sair de casa que poha é essa.
Bate na mesa com força fazendo ela se assustar

-  Vaza
Gritei

- Mais..

- Mais poha nenhuma cai fora.
Ela virou as costas e saiu sem dar uma palavra pego mais pó faço outras carrerinhas e cheiro tudo.
Esculto barulhos de foguetes tiros me levanto da cadeira atordoado querendo entender oque está acontecendo meu radinho começa a tocar os caras da contenção falando que está tendo invasão minha cabeça só pensou em bruna tomara que ela não tenha inventado de sair de casa.

Bruna on

Depois de chorar muito decide que ja não vai mais ser assim Rafael ta achando que eu sou alguma otaria pra ele ficar pegando essas putas e eu aqui presa dentro dessa casa porque até me proibir de sair ele proibiu isso acaba aqui tomei um banho me arrumei botei o shorts mais curto que eu tenho uma blusa fiz uma make peguei uma grana celular e minha arma que alemão me deu coloquei na cintura peguei minha bolsa com meu canivete dá sorte ele me ajudou muito quando estava presa e sai de casa assim que dobrei a esquina um frio percorreu meu corpo ignorei e continuei descendo até que começo a escutar barulhos de fogos o medo tomou conta de mim agora eu estava longe de casa pra voltar o jeito era ficar na intoca o tempo passava o barulho ficava mais intenso

- Olha só se não é a putinha da mulher do alemão gostosinha você pena que vai morrer
Falou dando risada enquanto ele se aproximava de mim eu recuava pra trás até sentir minhas costas baterem na parede ele segurou e meu pescoço começou a me beijar eu tentava empurra ele em vão pois era mais forte que eu

- vamos brincar um pouquinho antes deu te matar.

- me solta por favor...
Ele me deu um tapa no rosto com toda força e puxou meu cabelo pra trás lembrei do canivete que estava na bolsa abri com cuidado peguei ele e enfiei com tudo na costela dele que se afastou gritando de dor peguei minha arma na cintura e disparei três vezes em sua direção.

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