Capítulo 10

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Termino de comer minha fatia de bolo e peço para vovó subir e pegar algumas roupa que eu possa usar, já que ela quer tanto que eu a denuncie, mesmo eu não querendo, pois Alex poderá ser expulsa por isso. E por mais que ela de fato mereça, não gosto da ideia de destruir seu sonho...

Ela sobe e depois de alguns minutos desce com uma roupa em mãos, me visto e tento dá um jeito no cabelo. Na volta, terei que passar no hospital para trocar o curativo.
Vovó dirige calmamente enquanto cantarola uma música de seu tempo, chegamos na delegacia depois de meia hora já que estava sem trânsito. Entramos e um simpático delegado nos atente.

- Boa tarde, sou o delegado Snow, em que posso ajudá-las? - nos cumprimenta e deseja saber o porquê de nossa ida.

Conto tudo e mostro o meu ferimento.
Snow escuta tudo atentamente e diz que olhará algumas câmeras de segurança do local, para checar a veracidade de minha denúncia.
Ele manda uma equipe fazer isso e depois de conseguirem, posso enfim abrir um processo contra ela.

Nos retiramos e vamos em direção ao hospital, chegando lá, rapidamente sou chamada, uma enfermeira troca meu curativo e me libera.
Chego em casa morta e com o ferimento doendo bastante. Sento no sofá claro de canto e descanso um pouco esperando a coragem para subir pro meu quarto e encarar todos aqueles degraus. Derrepente meu celular vibra e a foto de Arthur aparece, atendo rapidamente.

- Oi Arthur...

- Oi garota que adora doces, está livre esse resto de tarde? - Indaga curioso.

- Pra te falar a verdade estou, porém, não estou muito bem... - Sou sincera.

- Aconteceu alguma coisa? É falta de açúcar no sangue se for posso passar aí agora e te levar numa confeitaria.

Não consigo não sorrir de sua empolgação.
Explico tudo pra ele, menos quem foi que fez isso comigo, isso ele não precisa saber. Sinto que posso confiar, ouço sua voz embargar quando ele diz que está vindo imediatamente para cá.

Como eu queria correr para o meu quarto e passar uma maquiagem só para que Arthur não me veja assim, porém, essa maravilha aqui não me permite fazer isso.

Só me resta esperar...

Longos minutos se passam e a campainha é tocada, levanto com dificuldade levando a mão ao ferimento na tentativa de que não doa tanto.
Abro a porta e dou de cara com um Arthur preocupado, não deixo de reparar na sua roupa, uma camisa pollo clara e uma bermuda de lavagem escura, acompanhado de um tênis preto. Logo me sinto sendo esmagada pelo abraço de urso que Arthur me da, digo pra ele que seu aperto está me machucando e ele se desculpa várias vezes, vejo suas bochechas corarem, o que o deixa bastante fofo.

O convido para entrar e ele me oferece seu braço para que eu me apoie nele. Ao sentarmos no sofá ele timidamente pega uma sacola com o slogan do Timmis e me oferece, quando pego o cheiro que tanto adoro enche meus pulmões, doces de vários tipos e sabores e uma caixa com uma torta de morango. Não deixo de abrir um sorriso de orelha a orelha de tanta felicidade. E a imagem de ele escolhendo tudo especialmente pra mim, me faz querer enchê-lo de beijos.

- Espero que goste da torta, fiquei meio em dúvida na hora mas resolvi pegar essa aí. - Fala fitando o chão e vejo que suas bochechas continuam vermelhas.

- Acertou em cheio, vem vamos na cozinha pegar alguns pratos e subir pro meu quarto para vermos um filme. - Falo levantando com dificuldade e o arrastando junto. - Ele me acompanha calmamente até a cozinha.

- Preferência por algum refrigerante? - Pergunto.

- Coca-cola, por favor. - Diz.

- Argh, não sei como vocês tomam essas coisas, mas tudo bem.

Pego na geladeira e lhe dou, pego mais algumas coisas e nos dirigimos até as escadas, quando chego no primeiro degrau respiro fundo e Arthur percebe que aquela jornada seria dolorosa para mim, então rapidamente o moreno pega as coisas que eu segurava e põe ao lado da escada, me pega no colo e eu solto um gritinho de susto, ele se desculpa e começa a subir comigo em seu colo, tento fazê-lo parar, mas ele continua. Não deixo de reparar no seu cheiro, e acabo inspirando na tentativa de que o mesmo se empregnasse em mim, a pele morena de seu pescoço com algumas veias, convida meus lábios para que o toque, tento máximo me segurar, mas não resisto até que depósito um beijo sobre sua pele quente e macia, fazendo Arthur se arrepiar e dá um longo suspiro...
Fico um pouco envergonhada com minha atitude, minha sorte é que fiz isso quando já estava chegando. Indico para ele aonde fica meu quarto ele me leva até o mesmo, abre a porta e me coloca cuidadosamente sobre a minha cama voltando para pegar as coisas que deixou perto da escada.
Tão rápido quando se foi, aparece. Ele deposita as coisas no meu criado mudo e peço que ele se sente na minha cama. Levanto e corto duas fatias e coloco nos pratos, claro que o maior pedaço é pra mim né, não sou boba.

- Poderia jurar que o maior pedaço era pra mim... - Diz. - Até lembrar que você é uma formiga. - Conclui e sua rizada gostosa de ouvir ecoa pelo meu quarto.

- Nada disso, apenas sou menor que você, então tenho que comer mais, preferência por filme? - Desejo saber.

- O que você escolher pra mim está ótimo. - Fala abrindo aquele sorriso maravilhoso que só ele tem.

- Tudo bem então... - Escolho um qualquer, sento ao seu lado enquanto devoro minha fatia de torta.

O filme mal começou e eu já devorei a torta inteira e Arthur ficou impressionado. Agora estamos deitados um ao lado do outro, enquanto o moreno de cabelos negros corre a mão por toda a extensão do meu rosto, e às vezes, levando a mão até perto do meu curativo, não deixo de me arrepiar com seu toque quente. Então, Arthur me vira cuidadosamente para ele e me beija, um beijo lento, mas, com desejo, sua língua pede passagem e assim que permito sua entrada, nossas línguas dançam em perfeita sincronia. Paramos o beijo por conta do ar que nos faltava, não sei pra que respirar, é uma perca total de tempo. Agora suas mãos envolvem meu corpo e sinto as mesmas me apertarem, uma indo em direção a minha coxa e a outra a minha nuca, onde dá uma leve puxada no meu cabelo, me fazendo querer mais dele, mais de seu beijo quente que me faz perder o rumo e nesse momento sei que meu coração pertence a Arthur Smith, o garoto que pagou minha conta e acabou levando de brinde meu coração.

Cada vez mais ele aprofunda seus beijos e carícias, com um movimento ágil e cuidadoso me deita completamente sobre a cama, retira sua camisa revelando seu magnífico físico que faz meu coração parar por alguns segundos, logo em seguida vai até minha camiseta retirando com cuidado, ele termina de tirá-la e para por alguns segundos enquanto me observa.

- Nossa! Você é tão, tão, tão linda Cloe... - Fala e logo se volta para o que estava fazendo, não deixo de corar com seu elogio que fez meu coração disparar ainda mais.

Ao se deparar com meu ferimento deposita um beijo sobre o mesmo e segue fazendo uma trilha até minha orelha deixando uma mordida no lóbulo, fazendo com que eu me arrepie ainda mais.

Me beija novamente, como nunca havia me beijado antes, um beijo carregado de luxúria e excitação, um beijo que faria com que qualquer uma se entregasse completamente a ele. O moreno vai até meu ouvido e pergunta com a voz rouca se pode retirar meu short, eu involuntariamente solto um gemido baixo em forma de consentimento, ele entende e muito habilmente retira a peça me deixando apenas com uma lingerie rosa claro, solta um suspiro alto quando ver meu corpo totalmente exposto para si.

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Oi Oi amores

Espero que estejam gostando e se puderem deixem minha estrelinha e comentem dizendo o que estão achando...
Muito obrigada ❤️

Lembrando que plágio é crime!

A Caminho do Inesperado | Vol.1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora