Capítulo 27

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  Uma jovem garota loira atende a porta e suponho que seja a irmã de Cloe, como é mesmo o nome dela... Lembra Louise, lembra!

- Sarah! - Lembro e murmuro para mim e a garota acaba escutando.

- Sim?

- É-é... Meu nome é Louise e tenho que conversar com você sobre sua irmã. - Gaguejo de início e consigo terminar de falar de forma bem desajeitada.

- A senhora sabe da Cloe? Tem notícias dela? Entre, está frio aí fora, entre. - Me bombardeia de perguntas e pede para que eu entre, assim o faço.

- Com licença. - Peço e adentro a casa, é aconchegante e bonita.

- Sente-se! Então, sabe de Cloe? - Me pergunta apertando seus dedos incansavelmente.

- Sua avó está? Ou a Isabelly? Acho que é esse o nome dela. - Checo o pequeno papel e estou certa.

- A vovó foi no médico com uma amiga dela e Isa tá lá em cima, se quiser posso chamá-la. -Diz meio agitada.

- Chame-a por favor...

- Espere um pouco, pode ficar a vontade. - Saio em passos longos até a tal Isabelly, um breve momento depois, vejo a garota descer várias escadas acompanhada por uma mulher morena e aparência cansada.

- Boa noite, sou Isabelly Catlyn, Sarah me disse que a senhora tinha notícias da Cloe, é verdade? - Aperta minha mão e se apressa em perguntar.

- Sim, tenho sim, e não são das melhores...
Desde o dia que ela foi ao hospital tirar uns pontos com um amigo, pois todos vocês estavam ocupados e Arthur os flagraram comendo juntos, ela estar sob poder dele, minha menina está sofrendo muito, Arthur faz coisas terríveis com ela e vocês só acreditariam se vissem, mais irei explicar tudo direitinho para vocês e no final, quero suas ajudas para tirar minha Cloe daquele verdadeiro inferno. - Conto tudo que a garota pode ouvir e ao final estamos todas com os rostos banhados em lágrimas.

- Meu Deus, Arthur é um monstro,como ele pode fazer todas essas atrocidades com Cloe? - A moça morena diz com a voz embargada enquanto tenta limpar lágrimas que caem sem parar com o dorso de sua mão.

- Eu também não poderia imaginar que Arthur fosse capaz de tal ato, eu praticamente o criei e ele nunca se comportou assim... - Digo cabisbaixa, eu realmente não o reconheço mais. - A Cloe precisa de vocês, então eu aconselho que hajam rapidamente,não sei até quando ela vai suportar.

- Muito obrigado pelas notícias,não estávamos mais nos aguentando de preocupação e estava sendo bastante difícil continuar escondendo isso de dona Elizabeth, foram de grande importância, eu sempre imaginei que tinha dedo de Arthur no meio de tudo isso, eu até comentei com Edward e Taylor... Têm como a senhora ficar nos dando informações? - Fala tudo rapidamente mas por sorte consigo entender tudo.

- Claro que sim! Podem contar comigo, só peço que não contém nada para a avó de Cloé,ela me pediu bastante isso! Bom, agora vou indo pois já está tarde e tenho que ir para casa e acreditem, não é perto. - Falo e tento me levantar com muito esforço por conta da minha bela coluna.

- Com relação a isso, diga para minha ratinha que fique despreocupada, a vovó não saberá de nada. Então, se quiser posso levá-la, estou de carro e aproveito e fico no meu apartamento, estou morando mais aqui do que lá.

- Não quero incomoda-la, eu pego um táxi. - Tento me levantar só que dessa vez obtenho sucesso.

- Não se preocupe,não será incômodo algum. Vamos? - Me chama novamente e acho que terei que aceitar, ela é bem insistente.

- Tudo bem, muito obrigado. - Me dou por vencida.

- Só vou subir e pegar umas coisas minha tá? - Assinto e ela se vai.

- Me leva até ela? - A garota loira que até então nós escutava e observava fala.

- Me desculpe, o que você disse?

- Minha irmã, me leva até ela? - Me pede em meio a lágrimas que caem incansavelmente.

- Ô minha querida, eu sinto muito mas não posso te levar até lá, Arthur nos mataria e poderia fazer coisas muito piores com sua irmã, temos que planejar o resgate dela direitinho e logo logo ela estará aqui, com você.

- Vamos? - A garota morena reaparece com várias coisas em suas mãos.

- Vamos sim. -Me despeço da garotinha e sigo em direção ao lado de fora, a brisa gélida so'pra forte e ouço Isabelly murmurar algo sobre o frio.

- Pode ir entrando no carro, vou por essas coisas no porta malas e já venho. - Se dirige com dificuldade até o local informado e vou até o banco do passageiro me acomodando no mesmo.

- Pode terminar de contar tudo, e com detalhes. - Ordena a morena sentada ao meu lado já dando partida.
r vai até o quarto e a corta com uma adaga pondo sal dissolvido em água por cima ,ela apanha bastante e é estuprada com muita frequência e quando nenhuma garota é levada até a casa onde Cloe está, ela é o brinquedo de Arthur, minha menina está sofrendo horrores e isso precisa acabar, então resolvi esquecer as ameaças de Arthur ,atender aos pedidos de Cloé e abrir o jogo, vocês mereciam saber.

- Eu não sei nem o que dizer... Vou falar com os meninos, isso não pode ficar assim. A senhora está livre na sexta? é que é o dia mais próximo que meu namorado não está de plantão e nosso amigo tem um tempinho.

- Eu vou estar com Cloe, mas posso inventar que meu marido ficou doente e sair. - Informo remexendo em minha bolsa.

- Excelente, pode nos encontrar então para acertarmos o resgate? - Soa animada enquanto passa uma marcha.

- Claro, só que tem que ser em algum hospital pois Arthur provavelmente irá me seguir, ele é cauteloso, só não me seguiu hoje pois com certeza está fazendo mau para minha criança. - Falo e minha mente cria imagens de Arthur machucando ela.

- Ótimo, melhor ainda! Meu namorado é médico e o amigo dele tá terminando de se forma também em medicina, poderia ser no hospital que Edward trabalha, assim ninguém iria desconfiar! - Abre um sorriso verdadeiro e sei que ela realmente se importa com sua amiga.

- Vou te dar meu número e você me passa o endereço do hospital. - Vou pegando o celular quando a morena me interrompe.

- Melhor não, Arthur pode pegar seu celular e ver, pergunte para Cloe, ela sabe onde é, diga que é no mesmo hospital em que ela ficou quando sofreu o acidente e ela te dará. - Rapidamente me responde e explica tudo.

- Finalmente as coisas vão começar a dar certo para minha criança. - Levo as mãos ao céu em agradecimento .

- Irá sim, peça para que ela continue firme. - Pede acelerando e indo mais rápido e minutos depois, estacionando em frente a minha casa, me despeço, trocamos algumas palavras e entro em minha casa observando pela fresta da porta o carro ir sumindo de minha vista.

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Oi oi Amores da minha vida ♥️
Tudo bem com vocês?

Então, o que acham de me dizer o que estão achando e suas teorias? vou adorar saber em...

Muitíssimo obrigado desde já ♥️

A Caminho do Inesperado | Vol.1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora