Capítulo 21

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--- Aconteceu algo? Ela negou. --- Você parecia tão cansada.

--- Sim mas... A cama ficou vazia sem você.
Sorri colocando o copo em cima da bancada, caminhei até ela e a abracei, depois espalhei beijos por todo seu rosto.

--- Vamos.
Dei minhas mãos para ela e subimos, nos deitamos e nos encaramos.

Adele não movia os olhos dos meus, talvez ela tentasse dizer algo, mas eu tinha medo, medo de decifra - lá errado.

POV. ADELE

Acordei e não vi Simon na cama, me levantei indo até a cozinha, pois é o lugar que todos procuram quando acordam na noturna.

O vi parado, pensativo, o despertei e ele me olhou, me abraçou e novamente subimos, nos deitamos, Simon deixou o abaju do seu lado ligado, essa era a única coisa que me permitia vê-lo em todo aquele breu.

Ele me encarou, eu não sei o que estava tentando transparecer naquele momento, eu só o olhava, e sei que meus olhos pediam por algo, algo que eu não sabia o que era.

--- Você está bem? Assenti. --- Perdeu o sono? Afirmei. --- Mesmo com tão pouca luz você ainda assim é a coisa mais linda de se ver. Sorri.

--- Você é sempre tão gentil assim? Ele sorriu negando e começou a acariciar meu rosto. --- Como você consegue ser tão carinhoso assim? De início eu te achava um babaca. O mesmo gargalhou. --- É sério Konecki!

--- Você é tão incrível. Sorri envergonhada. --- Que sorte a minha de ter você na minha vida meu amor. Felizmente, te fiz mudar a sua opinião sobre mim. Afirmei.

Continuamos nos olhando, Simon acariciava meu rosto intercalando com meus ombros e braços, fechei os olhos sentindo seus toques que possuíam um poder surreal sobre mim.

Senti quando seu hálito quente se juntou ao meu, ainda de olhos fechados entre abri a boca, sentindo como o homem se apossava de mim, sua boca era macia, aconchegante, saborosa.

Eu amava beija-lo, amava ver como ele me transmitia amor em forma de beijo, eu passaria minha vida só o sentindo.

Simon ainda estava deitado de frente para mim, ele parou o movimento sem descolar nossos lábios, aos poucos abrimos os olhos e nos encaramos, eu não sabia o que estava fazendo, e nem o que estava prestes a acontecer, mas eu queria, dessa vez eu tinha escolha, e eu escolhi que queria prosseguir.

O mesmo voltou a me beijar, ainda de forma doce, como sempre foi, seus toques eram como penas, delicados, leves, soltos. Me permitiam agir na hora que eu quisesse.

Konecki se dirigiu a meu queixo, deu uma leve mordida e em seguida começou a beijar minha bochecha, seu beijo era quente, assim como meu corpo estava ficando a cada novo movimento, seus lábios pairaram em meu pescoço, sutilmente sentia o mesmo sugar as vezes, aquilo era totalmente enlouquecedor, eu sentia algo estranho, meu ventre se contraia, assim como meu sexo, que parecia pulsar, eu tinha medo mas era como se eu precisasse de mais do homem, mais do que tudo o que ele já havia me proporcionado.

Ele arredava minha blusa a ponto de conseguir deixar mais espaços livres em meu ombro, com o tempo ele voltou a me beijar, seu beijo agora tinha um ar mais feroz, mas mesmo assim ainda conseguia ser delicado.

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