•1.4• O Anjo Para Meu Demonio

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Era a manhã de sábado, estava um tanto nervosa em relação a festa à noite. Teria que fingir ser a namorada de Jace... eu consigo fazer isso, não é difícil!

Enquanto estou deitada na minha cama, fazendo alguns desenhos. Escuto um barulho alto de algo quebrando, e percebo que veio da casa do vizinho. Corro até a janela e vejo... não era Jace!

Consegui enxergar um menino loiro, olhos azuis, aparentava ter 14 anos... 2 anos mais novo que eu.

Esse era J.C! E eu achando que era o Jace!

Pego rapidamente um papel e escrevo:

"Consegui ver seu rosto... já estava criando minhas teorias de quem poderia ser, mas fui surpreendida! Achei que conhecesse a pessoa."

Colo o bilhete na minha janela e volto a desenhar.

•••

O dia se passa e nada de uma resposta, eu estranho isso, mas ignoro. Tenho que me arrumar para a festa!

Tomo um banho lento e relaxante, sentindo a água quente cair sobre mim. Saio do chuveiro e seco meu cabelo com o secador, ajeitando os cachos. Já começo a me maquiar, não faço nada muito elaborado, apenas base, rímel e um batom vermelho.

Vou para meu quarto e coloco a roupa, já que já eram sete e meia. Ponho o vestido, que ainda não me agradava o tamanho, a meia rastão e um salto alto, já que a altura não me favorecia. Além disso tive que usar um arquinho com chifres de demônio, que faziam parte da fantasia.

Pego uma bolsinha preta e coloco meu celular, tinham outras coisas lá como carteira, espelho e lencinhos umedecidos, levo junto por precaução. Desço as escadas para esperar Jace no andar de baixo. Minha mãe olhou para mim assustada, já que era difícil eu me arrumar assim, ainda mais para festas.

-Esse Jace está te mudando ou é impressão minha?- ela pergunta.

-Mãe, é só uma festa a fantasia...- respondo- nada de mais.

Ela resmunga algo e vai para a cozinha. Minutos depois escuto o barulho da campainha. Olho pela janela e lá estava ele. Jace estava mais lindo que nunca. A fantasia de anjo de fato estava o favorecendo... e muito.

Antes que ele batesse na campainha novamente, eu abro a porta. Ele fica com a mão no ar, já que não era mais necessário bater na porta.

-Vamos?- pergunto enquanto ele me olha de cima a baixo.

-Está mais alta...- ele se aproxima de mim e olhando a altura- mas não o suficiente.- ele ri e eu dou um tapa em seu braço.

-Idiota.- reviro os olhos e fecho a porta, gritando "tchau" para minha mãe antes de sair.- Ainda não gostei da ideia de irmos de moto.

-Bom, para sua alegria não vamos.- ele fala- Meus pais falaram que seria meio perigoso, principalmente pelo fato de que eu "estou levando uma dama"- ele faz aspas com os dedos- então eles estão levando a gente de carro.- ele aponta para a rua, onde seus pais estavam dentro do veículo.

À semelhança da família era clara, cabelos louros e olhos dourados. Entramos no carro e a mãe dele sorri para nós, como se parecesse orgulhosa.

-Você deve ser a Clary.- disse ela- Jace contou muito sobre você.- de soslaio vejo Jace corando- Sou Celine, mãe dele.

-Um prazer em conhecê-la.- respondo sorrindo.

-Filho, você encontrou uma linda garota... tenho que admitir.- ela fala orgulhosa de Jace.

-Mãe, quantas vezes vou ter que explicar que somos amigos apenas?- Jace estava totalmente constrangido, isso era claro.

-Eu sou Stephen.- disse o homem- Pai de Jace.

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