•1.6• Brothers

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Com um grito, eu acordo.

Estava sã e salva na minha cama. A janela fechada e trancada, assim como minha porta. Foi apenas um sonho, Clarissa. Penso comigo mesma.

Tenho tido pesadelos graves ultimamente, todos relacionados a Sebastian. Dizem que os sonhos são uma passagem para a realidade, e se forem... bom, então meu subconsciente quer me dizer algo.

Levanto-me da cama e saio do quarto. Escuto Jonathan xingando alguém, provavelmente está jogando algum vídeo game ou coisa assim.

Desço as escadas, vejo minha mãe dormindo no sofá, enquanto assistia "Um Amor Para Recordar". Desligo a televisão para ela e lhe dou um beijo na testa. Reparo que ela estava fervendo em febre.

Não queria acorda-la, já que ela parecia tão calma nesse momento, mas precisava que ela tomasse um remédio.

Passo a mão gentilmente sobre seus cabelos. "Mãe" sussurro não querendo assusta-lá. Ela abre os olhos e assim que me vê, ela fica em alerta.

-Está tudo bem, meu amor?- ela pergunta sentando-se no sofá.

-Você está queimando em febre.- digo. Ela coloca a mão sobre a cabeça e se assusta.

-Só estou cansada.- ela responde tentando não me preocupar.- Com tudo que vem acontecendo...

-Ei... por que você não deita na sua cama e eu te preparo uma sopa ou algo assim para comer?

Já estava noite lá fora. Eu dormi a tarde toda, não estava cansada, mas iria ter que dormir para regular meu sono.

-Não precisa, filha. Eu posso me cuidar.- ela sorri dolorosamente.

-Mãe, eu me preocupo contigo.- falo- Deixe-me cuidar de você.

Ela assente e sobe para seu quarto. Vou até a cozinha eu preparo uma sopa de feijão para ela. Não tinha muita habilidade na cozinha, mas sabia fazer algumas coisas. Aproveito para pegar um remédio é um termômetro no banheiro.

Vou até o quarto dela. Quando pequena, sempre invejei o quarto de meus pais. Era o maior da casa, a cama poderia facilmente ser confundida com uma de rainha. Tinha um enorme closet é um banheiro de dar inveja.

Minha mãe estava encolhida embaixo das cobertas. Ela sempre fora umas das pessoas mas fortes que conheci, e vê-la assim quebrava meu coração.

Aproximei-me da cama e coloquei o termômetro embaixo de seu braço. Depois de um tempo, eu o pego de volta e me assusto. Ela estava com 39ºC. Passo a mão sobre seu rosto e pego o remédio e ela o recusa.

-Mãe, você precisa tomar o remédio.- digo.- Você cuidou de mim a minha vida inteira, por favor, deixe-me cuidar de você.

Ela resmunga e toma o remédio. Eu lhe entrego a sopa. Fiquei ali com ela até a mesma dormir, após comer e aparentar um pouco melhor.

Levei o prato para a pia, e guardei o que tinha tirado do lugar. Amanhã Valentim voltava de viagem e eu sabia que minha mãe não estava preparada ainda para vê-lo, principalmente agora que ela estava doente.

Subi para o meu quarto e noto que não havia nem se quer uma mensagem de J.C. Isso no fundo me encontra um pouco, mas nada com o que eu não possa lidar.

Escuto Jonathan gritar mais alguma coisa e entro com raiva no quarto dele. Ele não sabia respeitar os outros da casa?

Abro a porta raivosamente, e ele se vira assustado. Para a minha surpresa ele não estava jogando ou nada assim. Ele falava no telefone.

Jonathan deu um pulo ao me ver e desligou o celular rapidamente.

-Clary, o que você está fazendo aqui?- ele pergunta.

The Guy Next Door Onde histórias criam vida. Descubra agora