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Nickolas olhava em direção ao grande jardim que tinha na área da Mansão. Ainda não tinha saído para vê-lo com calma. A mudança maluca que ele fez de um país para outro fez com que ele deixou sem saber muito bem o sentido de tudo. Não queria parecer frágil, e realmente não era, porém ninguém é de ferro não é? Desde a morte de sua mãe, passou a sofrer nas mãos do traste de seu pai, a quem ele desejava muito que se fodesse na vida e de alguma forma queria esta la lara vê ele afundado na merda. Limpou uma lágrima que insistia em sair de seus olhos.
“Mais que porra!” — pensou irritado consigo mesmo. Não iria se rebaixar ao nível de ficar sofrendo. Tirou a samba-calção e a camisa que estava vestido e seguiu em direção do closet. Iria se divertir!
Toc toc
Ouviu duas batidas na porta logo vendo Eleonora entrar.
— Nick? Você está bem? — perguntou preocupada, vendo a feição que tinha em seu rosto.
— É claro, porque não estaria? — respondeu irritado
— Bem, você esta com uma cara nada boa. — fala Eleonora.
— Aaah. Tudo bem. Aquela vaca lá embaixo. Minha vontade é enfiar a mão na cara dela. — falou irritado.
— Será que é só isso? — Eleonora questiona, pegando sua mão e sentado junto com o mesmo na cama um de frente para outro.
— Como assim? — pergunta.
— E se você estiver gostando dele? — fala. Nickolas rapidamente levanta.
— O que? Está doida? Eu gostando daquele idota? É claro que não.
— Tudo bem. Tenho que voltar paea Cozinha agora, mas bem. — falou deixando um beijo no rosto do mesmo logo saindo. Nickolas gostava muito de Eleonora mais as vezes ele achava que suas idéias eram muito sem índole.
Ou não.
*****
Nickolas passou por Yuri como um foguete sem lhe dar atenção. Não queria falar com ele. Não naquele momento.
— Aonde vai? — parou assim que sentiu uma mão puxar seu braço.
— Sair. Não quero ficar no mesmo ambiente que aquele ser podre. — falou seco.
— Tudo bem. Dmitre!. — chamou e logo o mesmo negro que Nickolas viu ontem.
— Senhor. — respondeu.
— Acompanhe Nickolas para onde quer que ele va. Garanta sua segurança e principalmente não permita que ele fuja. — fala Yuri o que faz Nickolas revirar os olhos. — Cuide bem dele. É meu maior tesouro. — falou e o que faz Nickolas revirar os olhos novamente. Precisava disso. — Fiquei bem ok! — falou roubando um selinho de Nickolas.
******
Nickolas estava sentando em uma banco do parque Beyond. Após pedir para Dmitri levar ele a um o mesmo pode sentir ar puro.
— Por que aceita isso? — abriu os olhos olhando para Dmitri, que o olhava sério.
— Como assim? — pergunta.
— Por que aceita que ele te trate assim, como um objeto?
— Acha que eu tenho outra escolha? — questiona.
— Sim. Fugir não é impossível apesar da casa ser cheia de seguranças. — responde.
— Eu resolvi sair hoje para esquecer tudo que está acontecendo comigo, então se você vai ficar me julgando pela porra da vida que levo é melhor me ficar longe de mim. — respondeu Nickolas, com um tom rude.
— Okay. Desculpa não tenho nada haver com sua vida, só quis da minha opinião.
— quando ninguém pede? — retruca, logo percebendo o Quão rude estava sendo. — Ok, desculpa. Não queria ser rude com você, mas está essa situação não é facil okay? Meu próprio pai me vendeu. Se eu fugir, pode ter certeza que ele vai atrás de mim. — fala.
— De certa forma te entendo. Só estou nessa vida nojenta porque ele mantem minha família sobre ameaças. — diz e Nickolas se identifica com rapaz. Ambos estavam na mão de um mafioso.
— Você é casado? — pergunta, mudando o assunto.
— Namoro ou namorava. — diz. — estou a mais de dois meses sem vê-lo.
— Sua namorada tem sorte de ter você. — fala Nickolas, logo vendo o sorriso sugir nos labios de Dmitri. E que sorriso.
— Namorado Nickolas. Eu sou gay. — Nickolas ficou de queixo caído. Nunca passará por sua cabeça que ele era gay.
— Nossa. — sorrir. — Não parece.
— É o que custumo ouvir.
— E então, tem vários outros lugares para conhecer, vamos? — propõe Dmitri.
— Vamos! — levanta animado seguindo em direção do carro.
O dia estava apenas começando.
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Perdão por qualquer erro|| Me sigam que eu sigo de volta.
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Meu Mafioso - (Romance Gay)
RomanceJá dizia o ditado popular: "O amor nasce de onde menos se espera" . Será? Obra de minha autoria. Qualquer semelhança é mera Coincidência. Plágio é crime!