Capítulo 27 - Milionário.

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Nickolas:

   Eu não sabia de merda nenhuma que estava escrita ali. Quer dizer, não entedia. As palavras nessa simples folha de papel eram todas padronizadas até demais.

“ Em síntese, embrienado pelas circunstâncias do ato, tampouco que o mentor maior....”

Humm.. Algum problema sr.. Quero dizer, algum problema Nickolas. — diz Carlos, se concertando depois de ter levado uma bronca dada por mim, por não gostar de ser chamado de “senhor”.

— É, eu não estou entendendo essa parte. — disse apontando para a parte que não entendia, quer dizer..  — nem essas, muito menos essa.

— Ah Nickolas, você não entendeu nada! — diz, sorrindo, porem logo seu sorriso morreu ao vê Dmitri na sala. Hmmm...

— Ele dormiu? — perguntei, olhando.

— Sim! — respondeu, olhando torto para Carlos.

— Então, Nickolas, se não se for incômodo, será que podemos continuar? — Carlos, pergunta, também olhando torto para Dmtri, que ao ouvir o que o louro falou, revirou os olhos.

— Os incomodados que se retirem! — disse, em ton de deboche.

— Acontece que eu não estou aqui para discutir ou me incomodar com algo estou aqui para fazer meu trabalho. — rebate Carlos. Dmitri iria quando responder porém intervir.

— Parem os dois! — disse alto — se querem foder como eu estou vendo que querem,  vão para o quarto. Eu espero. —  continuei, deixando Carlos de branco para vermelho, de vergonha e Dmitri com os olhos arregalados.

— O que? Ficou doido Nickolas? Nunca que eu iria levar uma coisa para essa para cama. — disse, apontando para Carlos.

— Poish Nickolas, ele não levaria pois não é macho suficiente para me dominar do jeito que eu gosto! — ditou, com sorriso de canto. Nesse momento prendi o riso.

— Ok, chega disso. Dmitri, va andar pela propriedade. Quero livrar disso logo. — falei. Dmitri em um gesto de infantilidade deu língua pra Carlos que respondeu fazendo a mesma coisa. Revirei os olhos!

****

— A empresa antes de ser comprada pelo seu pai, ela era apenas um escritório normal de advogacia. Hoje é um dos mais renomeados e importantes da cidade. — Carlos falava, enquanto gesticulava com as mãos. Abrir o escritório sempre foi um sonho de minha mãe. — Hoje contamos com uma equipe de 200 advogados, sendo 100 do setor especificamente jurídico, 50 da área da psicologia jurídica, 50 da área de imprensa ou jornalismo. Quase todos hoje estão ocupados resolvendo algum caso. A qualidade é ótima, são 95% dos casos ganho. A marca recorde era de 88%. Tudo isso em menos de 3 meses!

— Humm.. e os 5%? — pergunto curioso.

— Bem, digamos que são esse políticos envolvidos em lavagem de dinheiro. — fala.

— Continuando... O escritório, ou empresa, chame como quiser equivale a 75% da sua fortuna. — diz. — Para falar a verdade, ainda tem mais 5 milhões de dólares em uma conta no exterior.

— Conta no exterior? — pergunto confuso.

— Seu pai guardava dinheiro para o caso de alguma emergência, o que eu acho que com todo esse patrimônio, ele não iria ter.

— É, faz sentido. — digo pensativo.

— Ah, esqueci de dizer. Além das casas de praias em Angra e Parati, você tem duas mansões na França e na Rússia... — disse Carlos, murmurando a última parte.

— Hum,.. Venda as mansões na Rússia. Não quero voltar a piza naquele país. — digo, lembrando de Yuri.

— Foi difícil? — pergunta Carlos e por um momento penso sobre o que o mesmo diz. Será que meu contou?

— Como assim? — me faço de desentendido.

— Bem, digamos que seu pai me disse. — diz. — talvez seja por isso que ele deixou todo o dinheiro dele para você.

— Eu só não entendo uma coisa. — digo.

— O que? — pergunta.

— Como ele sabia que eu ia voltar. — respondo.

— Seu pai comentou uma vez que você é uma pessoa bem insistente quando quer, e que nem um mafioso iria lhe parar. — diz, me fazendo sorrir.

— Então, voltando ao assunto de sua fortuna, seu pai tinha o projeto de abrir filias da empresa em outros estados, o que aumentaria o dinheiro. — ele diz, e por um momento reviro os olhos. Meu pai só pensava em dinheiro.

— Além disso, você tem três iates, dois jatinhos, uma porções de carros, motos sem esquecer as fazendas e sítios espalhadas por ai, mas essas seu pai Ja possuía. — fala. Tudo isso é seu!

— Nossa. Meu pai realmente exagerou. Para que tudo isso? — digo.

— Bem, eu não sei, mais uma coisa tenho certeza. A fortuna deixada por ele não se estimava só em 200 milhões e sim em em 200 bilhões. — diz sorrindo. — assine aqui por favor. — ele me da o papel. Leio e penso. Será que vale a pena ter tudo isso?.... Bem, se a vida me deu tudo isso, porquê não aproveitar. Assino e entrego o papel a Carlos.

— Pronto Nickolas, você é oficialmente um milionário....

Perdão por qualquer erro!

Meu Mafioso - (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora