Ops...

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©Essa história foi escrita por Kaline Bogard sem fins lucrativos, feito de fã para fãs. Cópia parcial ou total, assim como o uso do enredo, está terminantemente proibido. Plágio é crime.

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ATENÇÃO: EM ALGUNS SITES ESSA FANFIC ESTÁ POSTADA POR "FELTON BLACKTHORN" QUE É O NOME DO MEU FAKE

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Harry Potter saiu da lareira batendo as cinzas da capa com uma das mãos. A outra segurava uma pequena e exótica garrafa de vidro. Os olhos verdes brilhavam de expectativa por trás dos óculos arredondados. Nos lábios, um sorriso cheio de dentes dava um ar empolgado ao bruxo.

— Draco? – foi logo chamando ansioso para mostrar o que conseguira.

— Potter. – a voz arrastada e arrogante do loiro foi ríspida o suficiente para deixar Harry na defensiva. Ele observou o marido parado próximo à lareira com os braços cruzados e os olhos cinzentos estreitados. Tudo em Malfoy gritava "encrenca".

— Aconteceu alguma coisa? – o Gryffindor perguntou ainda batendo as cinzas.

— Me diga você. – Draco respondeu mantendo o tom hostil.

— Aconteceu alguma coisa sim. – Harry sorriu feliz.

O gesto pareceu uma ofensa direta ao Slytherin. O loiro descruzou os braços e apertou os punhos com tanta força que chegaram a tremer. Os olhos lançavam chispas de raiva:

— Claro que aconteceu! – exclamou – O meu marido beijou aquela insossa da Lavander!!

A acusação pegou Harry de surpresa:

— Como você soube?!– aquilo tinha acontecido há coisa de meia hora atrás, pouco tempo antes de ele entrar na lareira da loja no Beco Diagonal onde Lavander trabalhava e voltar para a casa que dividia com o marido.

— Como... Como eu soube? – o loiro esbravejou, perdendo a pose indiferente de sempre – MALDITO!! NEM TENTA NEGAR?!!

— Negar? Calma, Draco. Eu só a beijei por isso... – exibiu a garrafa que levava nas mãos como se fosse o tesouro mais precioso da face da Terra.

— Firewhisky? Você a beijou porque bebeu demais?!

— Não... – Harry tentou explicar, mas Draco simplesmente sacou a varinha do bolso da calça e apontou para o marido:

— Por mim isso pode ir para o quinto dos infernos!

Mal balançou a varinha realizando o feitiço silencioso e a garrafinha desapareceu das mãos do Garoto Que Venceu. A surpresa de Harry foi imensurável. O moreno ficou cinza, abriu e fechou os lábios algumas vezes sem conseguir pronunciar um som sequer.

— Aprenda a lição, Potter!! – Draco provocou, incomodado com a reação apática.

— Dra... co... – sem forças, Harry foi sentar-se sobre o sofá de tom escuro – O que você fez?

— Não se faça de vítima. O traído aqui sou eu, caso não se lembre...

— Aquilo não era Firewhisky. – Harry revelou antes de cobrir o rosto com as mãos. Pela primeira vez em anos sentiu novamente aquela sensação de ter perdido algo extremamente importante.

— Claro que não era... – Draco desdenhou com o tom de voz arrastado. Então pareceu reconsiderar e, franzindo as sobrancelhas indagou: – Não era?

— Não. – Harry respondeu fraco. Parecia ter perdido o espírito Gryffindor diante do gesto impensado e vingativo de seu marido.

— E o que era então? – o loiro soou curioso – Hidromel?

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