Esmeralda Carvalho e Castro vem de uma das famílias mais importantes do Rio de Janeiro, herdeira de uma Construtora, é a quarta filha de cinco irmãs, todas mulheres, com as mais diferentes personalidades e características, mas ainda sim uma família...
Estava me sentindo muito nervoso, seria a primeira vez que sairia com Esmeralda como um encontro, por mais que fosse apenas um cinema e um jantar já estava me sentindo ansioso. Estacionei meu carro na entrada da casa dela, ficava em um condomínio de luxo, pelo carro que ela andava eu já tinha percebido que a Esmeralda era de família rica, mas seu jeito simples de andar não dava para perceber que era tão rica assim.
Bati na porta e uma senhora bem arrumada de uns cinquenta e poucos anos a abriu. Ela era bonita, loira, estatura mediana, olhos claros, corpo esguio, parecia muito com esmeralda, apesar de ser mais baixa que ela não dava pra negar que ela era sua mãe.
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- Boa noite! - ela deu um sorriso singelo. - Em que posso lhe ajudar?
- Eu vim buscar Esmeralda! - falei sem jeito, não esperava conhecer a mãe dela justo essa noite. - Meu nome é Arthur Alcântara! - estendi minha mão pra senhora. - Muito prazer..
- O prazer é todo meu! - ela apertou minha mão e deu um sorriso brincalhão enquanto dizia. - Apesar de não saber que alguém viria buscá-la... Gisele carvalho e Castro!- deu de ombros. - Vou avisá-la que você já chegou...
- Não precisa, mamãe! - ouvi a voz de Esmeralda e olhei para trás. - Já estou aqui!
Ela estava linda, usava um vestido vermelho levemente rodado, sapatos nude, cabelos ondulados e uma maquiagem bem suave, tão linda e singela que fazia meu coração se acalmar com toda a doçura que emanava dela. Nunca pensei em me ver assim, tão nocauteado por uma menina que mal saiu da adolescência, mas ainda sim ganhou o meu coração tão rápido que sinto que não vai ter mais volta.
- Oh querida, você não me avisou que sairia hoje! - Gisele disse pra filha enquanto sorria pra mim. - Ainda mais com um rapaz tão charmoso! - fiquei levemente constrangido com o seu comentário.
- Foi falha minha, mamãe! - ela disse sorrindo em minha direção. - Boa noite Arthur!
- Boa noite! - limitei-me a responder com apenas uma saudação, ainda estava encantado com ela, como se isso ainda fosse uma novidade.
- Mamãe, vamos ao cinema e depois jantar - ela disse se virando para Giseleque acenou concordando e voltou-se pra mim. - vamos?
- Vamos! - Concordei estendendo a minha mão pra ela, que a pegou, já estávamos saindo quando a mãe dela disse:
- É... Filhinha, por que você não convida o seu amigo para vir jantar conosco na semana que vem? - percebi que assim que sua mãe disse isso ela corou igual o tomate.
- Pode deixar, mamãe! - ela disse e já foi me puxando pro meu carro. - Vamos logo antes que ela te chame para jantar aqui hoje mesmo! - sussurrou pra mim.
Caminhamos rapidamente até o carro, abri a porta para ela e então subi do meu lado, assim que fechei a porta reparei que sua mãe ainda continuava na porta nos observando de longe. Olhei para Esmeralda que tinha acabado de colocar o cinto me olhando completamente constrangida.
