CAPÍTULO XVIII

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Cheguei no fim do domingo, mas cheguei! rsrs

Boa leitura!

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 - Você vai passar o fim de semana comigo? - perguntou Arthur assim que eu atendi o celular.

- Pode ser... - respondi pegando a minha mochila e a colocando em meu ombro, abri a porta da sala e vi ele encostado em seu carro, desliguei meu telefone e o coloquei em meu bolso.

- Então vamos! - ele disse acionando o alarme do carro e abrindo a porta para mim. - Eu comprei algumas coisas pra gente comer, por que não saíremos do meu apartamento para nada... Passar o fim de semana pelados andando de um lado pro outro... - ele me olhou de cima a baixo e eu corei violentamente.

- Você está saindo mais safado do que a encomenda - fiquei tímida e então ele mordiscou minha bochecha e eu ri, beijei seus lábios e fui para o lado do carona.

- Eu sei! - entrou no carro e piscou em minha direção, dando um sorriso safado.

Ajeitei minha mochila aos meus pés, sorri comigo mesmo lembrando que ela estava recheada com lingeries La Pella e Victoria Secrets, daquelas que nem sempre eu tinha coragem de usar; poucas roupas; escova de cabelos; já tinha minha escovas de dente em seu apartamento; peguei um par de chinelas de dedos; além da caixinha de adesivos de anticoncepcionais que estava usando a pouco mais de uma semana, tinha optado por tomar remédios e finalmente transar com Arthur sem camisinhas, mas a médica que me atendeu disse que seria um pouco mais prático usar esse tipo de método.

Antes de sair de casa mamãe sorriu e me beijou a bochecha, papai me olhava estranho de rabo de olho, mas não falou nada contra, apenas pediu pra que eu me cuidasse, tinha ficado constrangida com essa recomendação, pois assim ficava claro que ele sabia bem que eu não era mais uma criança e que já mantinha relações sexuais com meu namorado.

Quando chegamos em seu prédio senti um frio na barriga, pois vi de relance a maluca da dra. Valquíria saindo com seu carro da entrada do prédio. Essa mulher só podia estar de brincadeira com a minha cara, Arthur já tinha deixado claro que não queria mais nada com ela e mesmo assim não desistia de ir atrás dele e ficar nos espreitando.

Subi me sentindo enraivecida com a presença dessa mulher, peguei o elevador e antes de sequer abrir a porta Arthur me deu um sorriso lindo e assim que abriu a porta já foi me puxando pra dentro.

- Já estava com saudades! - ele beijou o meu nariz. – Você está com uma carinha de chateada, aconteceu alguma coisa no caminho para cá?

- Valquíria... - coloquei a minha mochila sobre o sofá e me sentei no braço. - Ela estava de campana na porta do seu prédio!

- Você está brincando! - sua expressão caiu.

- Bem que eu queria! - falei olhando em volta e percebendo que ele tinha deixado umas sacolas sobre o balcão da cozinha. - Mas vamos deixar assuntos desagradáveis fora do nosso fim de semana pelados... - sorri me sentindo muito ousada por dizer isso para ele na maior cara dura.

- Boa pedida! - ele pegou a minha mochila e levou pro seu quarto. - Não quer aprender a cozinhar? - ele perguntou já me pegando em seus braços e me levou pra cozinha enquanto eu gargalhava e fazia que não com a cabeça. - sabe de uma coisa?

- O quê? - ele me colocou de pé e sorriu de uma maneira bem safada.

- Vamos começar nosso fim de semana pelados! - ele imitou minha voz e deu um selinho. - Vamos começar... - ele puxou sua camisa pela cabeça e depois começou a desabotoar a calça e já puxando ela com sua cueca tudo junto.

Esmeralda - Série Preciosas - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora