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Gael

Fiquei fazendo palhaçada só pra ver ela sorrir ou rolar os olhos, a diaba é surtada demais.

Isis: Que foi? - perguntou parando de rir.

Oh mano, tava olhando pros seios dela, tão grandes viu.

Gael: Nada não. - falei vendo o celular dela vibrar na mesa.

- O pedido de vocês. - a guria que eu já esqueci o nome colocou os pedidos na mesa.

Se eu não tô doido, fiquei com ela no mês passado. Culpa da maconha pô.

Isis: Obrigada. - falou educada e na pose.

Tô ligado, solzinho é sempre na pose de mandona.

Ela sabe que pode, que ninguém me tira do sério igual ela. E ela abusa sempre.

Gael: Tu é muito mandada né. - zombei, ela deu de ombros.

Isis: Sei de nada não, me deixa fi. - sorriu olhando pra comida dela.

Parei de me perguntar pra onde vai tanta comida, porque ela só é magrinha, mas como feito dragão.

Gael: Como tá lá no estúdio? - perguntei na educação.

Isis: Nada mal. - falou bebendo a coca.  - E o seu trabalho?

Gael: Tudo nos conformes, só tenho que lidar com uma solzinho surtada. - falei pegando maionese.

Isis: Coitado do Gaelzinho, quer um bala quer? - perguntou debochando.

Essa desgraça se amarra nisso, debochar dos outros.

Gael: Tu vai apanhar por esse teu jeito, Isis. - falei e ela riu.

Isis: Amore, meu cu nem pisca. - jogou beijo. - Sou mulher e não criança, sei me defender.

Não falei nada, a praga é sempre assim, tá sempre na razão. Papo reto.

Vamos a comer e a falar besteira.

Isis: Vou lá pagar. - levantou da cadeira e eu fiz o mesmo.

Gael: Deixa que eu pago. - digo e ela da de ombros.

Isis: Paga então. - pegou o celular dela.

Gael: Não vai falar: Eu pago o meu? - perguntei e ela riu.

Isis: Não. - só falou isso.

Gael: Abusada do caralho. - ri indo para dentro da lanchonete.

A mina lá já ajeitou o decote da blusa, revoa dragão.

- Gael. - deu um sorrisinho malicioso pro meu lado.

Gael: Quanto deu o nosso? - perguntei pegando a minha carteira, ignorando ela.

- Deu 30. - falou me medindo da cabeça aos pés.

Coloquei uma nota de 20 e uma de 10 no balcão.

Isis: Vamos, ridículo. - falou assim que parei nela.

Gael: Mas tu me ama. - fingi jogar o meu cabelo pro igual.

A Isis riu e me empurrou de leve.

Isis: Nem no teu sonho, coração. - diz piscando pra mim.

Seguimos andando pelas ruas do morro, por onde a gente passava já tinha boca grande cochichando.

Gael: Me trocaria por cachaça, Isis? - perguntei vendo o status dela no whats.

A diaba é abusada demais, mas tô gatão na foto.

Isis: Trocaria.  - deu de ombros. - Cachaça é gostoso.

Gael: Eu sou mais. - ela rolou os olhos, mas não negou. - E tu sabe disso.

Ela dobrou a rua e eu fui atrás.

Isis: Passado né. - falou e eu puxei ela. - Sai dragão.

Gael: Bora pra laje, te dou um embolado. - falei e ela sorriu.

Puta que pariu.

Isis: Só um, ainda tenho trabalho amanhã. - falou.

Gael: Vou pegar a moto aqui na boca. - falei parando de andar. - Me espera aqui.

Isis: Demora não. - só balancei a minha cabeça.

Peguei a chave da minha moto com um vapor e voltei pra onde a Isis estava me esperando.

Gael: Sobe aí, solzinho. - falei, ela rolou os olhos e subiu na moto.

Isis: Para de me chamar assim, escroto. - bateu no meu braço.

Gael: Me chupa então. - acelerei na moto.

Isis: Não mais. - apertou a minha cintura.

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Otária 💤🤢

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