Gael
Eu odiava omitir as coisas da Isis, mas era preciso ou as coisas iriam sair do nosso controle e nós dois teremos uma filha.
Não posso continuar fingindo que as ameaças do Coringa não estão me deixando sem paciência, tenho que colocar um fim nisso.
Somente o Dedé o FP sabem onde eu estou indo, a regra é clara, se eu não voltar até o fim do dia, o morro do Dendê ganha invasão.
Estacionei o carro em frente ao restaurante, é um local seguro até pra mim que sou um dos traficantes mais procurados do país.
Coringa: Como sempre pontual, senhor Gabriel. - falou assim que eu sentei na cadeira.
Já tinha olhando tudo, havia cerca de 7 soldados dele espalhados delo o restaurante, mas eu tenho 20 comigo.
Gael: Sem conversa fiada, estou aqui para negociar. - falei indo direto ao assunto.
Não estava nem um pouco afim de passar mais de 1 hora com ele, nunca gostei do velho e sempre deixei isso bem claro.
Coringa: Então que assim seja. - falou e eu fiquei esperando o papo dele.
Gael: O que você tem contra a falecida mãe da minha mulher? - perguntei e ele ficou calado. - Sabe que suas ameaças só servem para apertar a tua cabeça.
Coringa: Por causa dela o meu irmão está morto, sabe que isso não tem perdão. - respondeu sério.
Eu sempre soube da vida da dona Madalena, mesmo tendo tal profissão, que não é pior que a minha, era uma mulher honesta.
Gael: O Mariano? - perguntei e ele balançou a cabeça afirmando. - Até onde o meu padrinho falou, o cara estava devendo pros chefes, morreu pra pagar dívida.
O tio do Delucca, o Rei é o meu padrinho, um velho filho da puta sim, mas ainda é meu padrinho.
Coringa: Não foi assim que aconteceu. - falou bolado e eu fiquei calado. - A dívida era daquela vagabunda, o meu irmão que se meteu.
Olhei pro fundo e lá estava o Rei entrando, fiquei sério e ele parou do meu lado, me fazendo afastar pra ele sentar.
Rei: Então ficou sabendo errado, o verme do teu irmão era o viciado do caralho.
Coringa: O que está acontecendo aqui? - perguntou e eu balancei os meus ombros. - Armou pra mim.
Gael: Achou mesmo que iria ameaçar a vida da minha mulher e iria sair vivo? - perguntei colocando os cotovelos na mesa.
Eu sabia o poder que eu tenho na facção, ser o afilhado de um dos chefes tem lá suas vantagens e eu sei bem como usar.
A verdade é que o Rei era um dos melhores amigos da Madalena, e eu sempre desconfie que ele fosse o pai da Isis.
Talvez um dia eu descubra a verdade e tire essa minha dúvida.
Rei: Sabe que eu tenho um tratamento especial para alguém como você? - perguntou pro Coringa. - E o responsável por isso esta bem do meu lado.
O Rei tocou no meu ombro e eu sorri, já tinha em mente tudo o que iria fazer com o Coringa.
Eu disse que havia parado com as torturas, mas a Jessica só fez a minha vontade voltar e eu iria usar muito bem.
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Amor Criminoso
Teen Fiction+17|| Difícil confessar que até me acostumei com você do meu lado me ensinando o que eu já sei. Ou eu te contando histórias da constituição sem lei.