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Uma semana depois...

Gael

A semana passou voando, tendo que ligar com algumas ameaças do Coringa e de quebra a Jessica mandando recado pra Isis.

Parecia até putaria, cara. Mas essa é a pura verdade.

Já sabia que um dia eu iria ver aquela vadia do caralho, não vou dizer que a culpa foi somente dela.

Eu já fiz muita merda pra Isis, nem sei por que ela quis voltar comigo. Coisa de maluco mermo.

A Jessica foi a minha primeira amante, foi logo que eu comecei sendo dono da Rocinha, ainda tinha mente fraca.

Foi cilada demais, acreditei no papo dela. Deixei a Isis e me fudi no final. Achava que iria ser pai, mas o filho não era meu.

Nerdin: O celular estar registrado em nome de Jessica Pimentel. - falou e eu olhei pra Isis.

A mesma só balançou a cabeça e ficou de cara fechada por meu lado, voltou a conversar com o Dedé e com os outros soldados.

Gael: Consegue a localização dela? - perguntei e ele me encarou.

Nerdin: Ela está no morro do Dendê. - a Isis me olhou e eu fiquei encarando ela.

Isis: Também? - perguntou e eu fiquei sem entender. - O Sandro está lá.

Nerdin: Agora eu tô indo nessa, tenho que ir pra Penha. - falou levantando da cadeira.

Dedé: O Gregori tá com problema? - perguntei e ele negou.

Nerdin: É um caso a parte por lá. - respondeu e saiu fora.

Me aproximei da Isis e os soldados saíram fora, ficando só o Dedé. Fiquei do lado dela e segurei sua cintura.

Nina: Oi oi feios, vim roubar o meu boy por algumas horas. - falou e eu só balancei a cabeça.

Isis: Não esquece de passar lá em casa, Nina. - a outra piscou pra ela e saiu com o Dedé.

Fiz a Isis ficar de frente comigo, ela me olhou seria e eu fiquei no modo criado dela.

Gael: Não vai dormir lá em casa hoje? - perguntei e ela negou. - E por qual motivo?

Isis: Noite das meninas, sem rola em casa. - brincou e eu ri.

Gael: Vou passar a noite na barreira então. - avisei.

Saímos da boca e fomos pra praça, os soldados vieram junto. A Isis não gosta de ter eles na cola, mas só funciona assim.

Gael: Vai querer açaí? - ela me olhou e deu um sorrisinho.

Isis: Um copão, com bastante leite condensado e morango. - eu só balancei a cabeça. - E rápido, que agora bateu uma vontade grande.

Eu até iria falar que poderia ser pelo fato dela estar grávida, mas vou deixar ela descobrir sozinha.

Já tava com isso na cabeça, mó viagem cara. Mas eu já tinha planejado tudo. Faz mó cota que não uso camisinha.

Sou um filho da puta por isso, tô ligado. Mas eu quero o nosso cria e sei que a Isis não toma pílula.

- Oi Gael. - deixei de olha pra minha mulher e olhei pra atendente.

Gael: Fala, Renata. - ela deu um sorrisinho e eu olhei pra copos.

Fiz os pedidos e fiquei esperando. Paguei e segui pra mesa onde a Isis estava me esperando.

Isis: Tava conversando o que com ela? - perguntou e eu dei o copo dela.

Gael: Nada demais, fica de cara fechada não. - dei um beijo na mão dela.

Isis: Corta essa, bonito. - fechou a cara e eu ri.

A diaba muda de humor com uma facilidade do caralho. Papo reto fi.

Fiquei comendo o meu açaí até a Isis reclamar que o dela estava ruim.

Gael: Que ruim nada, vai comendo aí. - falei e voltei a olhar pra rua.

Os moleques estavam jogando bola, morador andando pelas ruas. Alguns nos olhavam e outros não.

Cada um preso em seus próprios pensamentos e problemas internos.

Isis: Fiquei enjoada, não quero mais. - afastou o copo de perto dela.

Gael: Da pra cá, eu como o teu. - já tinha terminado o meu mesmo.

Ela me olhou e eu dei de ombros, só olhando ela conversar com a Flávia por ligação....

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Amor Criminoso Onde histórias criam vida. Descubra agora