Isis
A Carol me olhou da cabeça aos pés e deu um sorrisinho debochado. A mesma estava com uma arma na mão.
Carol: Só estou aproveitando que tá tendo invasão, posso te matar e vai achar que foi os pretos.
Ela tentou me empurrar na parede novamente, mas eu empurrei ela com mais força.
Isis: Acho melhor repensar as tuas atitudes, não vai acabar bem pra você. - avisei com o resto de calma que eu tinha.
Carol: Você merece morrer, roubou o meu Gael de mim. - apontou a arma pra mim.
Eu só balancei a cabeça, não acreditando no motivo dessa garota. Só pode ser maluca.
Isis: Nunca soube que ele era teu, para de ser doida. - falei e ela tirou em mim.
Mas o tiro acabou pegando de raspão no meu ombro, senti a minha pele queimar.
Atirei na mão dela, ela caiu no chão gemendo de dor e deixou a arma cair no chão, fui até ela é peguei a pistola.
Carol: Sua vagabunda. - tentou chutar na minha perna.
Isis: Vai morrer por isso. - falei e atirei na perna dela.
FP: Coé loira, que foi? - apareceu e eu olhei pra ele.
O mesmo estava com manchas de sangue na roupa dele. Ele percebeu que eu olhei.
FP: É dos pretos, tô só no de raspão mesmo. - falou e olhou pra Carol. - E essa?
Isis: Essa vai pro forno. - deixei de apontar a arma pra ela.
FP: Tá machucada, loira. - apontou pro meu ombro.
Os tiros estavam afastados daqui, mas se podia ouvir bem o barulho alto.
Gael: O que tá acontecendo aqui? - me olhou e olhou pra Carol.
FP: Sobe aqui na 28, Peixe. - falou pelo radinho. - Vou mandar levar ela pro forno, loira.
Eu só balancei a cabeça, mas fiz careta ao sentir dor no ombro.
Gael: Tá machucada, solzinho. - segurou na minha mão e olhou pro meu ombro.
Isis: Presente da tua bonita aí. - bati no ombro dele.
Gael: Bora na tua casa, tá mais perto. - me olhou preocupado. - Não deveria estar aqui, amor.
•••
Entramos em casa e já tinha alguns soldados me esperando. Em torno de 15, por sorte a minha casa é grande.
Gael: Por que veio, amor? - perguntou e eu terminei de fazer o curativo em um soldado.
Isis: Não poderia ficar lá em fazer nada, Gabriel. - joguei o pano na lixeira.
Gael: Lá tu ia estar em segurança e sem ferimento algum. - apontou pro curativo no meu ombro.
Isis: Mas já estou aqui, acho que você precisa voltar lá pra fora. - falei e ele balançou a cabeça.
Gael: Tá certo, Isis. - me olhou e saiu fora.
Rolei os olhos e voltei a ajudar os outros, a invasão ainda estava acontecendo.
Mas só pra lá nas primeiras ruas, o objetivo era tocar fogo as bocas principais.
JP: Coé feia, deixa que eu te ajudo nisso. - falou pegando o pano da minha mão.
Isis: Faz o curativo no JJ, vou pegar mais gaze. - falei e ele fez joinha.
Segui pelo corredor da casa e fui pro outro quarto, eu guardava tudo lá. Peguei o que precisava e voltei pra sala....
•••
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Amor Criminoso
Novela Juvenil+17|| Difícil confessar que até me acostumei com você do meu lado me ensinando o que eu já sei. Ou eu te contando histórias da constituição sem lei.