Gael
Tava cheio de b.o pra resolver no morro, agilizando algumas missões e revendo alguns possíveis ataques.
FP: Coé boi, tem b.o dos grandes lá na baixada. - avisou e eu puxei a glock.
Gael: E qual seria? - perguntei já me ajeitando.
FP: Um velho estuprou as duas filhas e a mulher dele não quer deixar ninguém entrar na goma. Lá na 18.
Gael: Deixa que eu mesmo resolvo isso. - sai da boca e subi na ninja.
O meu morro tem regras e a principal delas é nunca tocar em uma criança, tá cheio de mulher que dá por dinheiro pelo morro.
Mas esses filhos da puta querem abusar de criança, não no meu morro.
Guiei pra 18, fui cortando pelos becos e cheguei rapidin lá, parei a moto e só fui dar um chute na porta.
Gael: JP, procura as crias e leva pro postinho. - mandei passando pela sala.
JP: A mulher e o velho estão no último quarto, tem soldado do lado de fora já.
Só balancei a cabeça, ajeitando a glock nas mãos. Segui pro último quarto da goma.
Gael: Tem 2 segundos pra abrir essa porra ou eu vou entrar e atirar. - avisei e ninguém falou nada.
- NÃO VOU ABRIR NADA. - a velha gritou e eu ri.
Arrombei a porta e entrei, vendo os dois encostados na parede. Andei sem pressa alguma.
Gael: Tenho um tratamento especial pra pessoas como vocês. - atirei na mão do velho e na perna da outra.
Rolei os olhos ao ouvir os gemidos de dor deles.
- Você é um monstro. - a velha gritou e eu ri.
Gael: Eu não abusei de crianças inocentes, eu não ajudei ninguém a esconder isso. - meti o tapa na cara da velha.
Mandei os vapores levarem eles pro forno e guiei pra lá também.
Transe com mil prostitutas, mas não toque em uma criança...
Gael: Que bom. - entrei e os dois já estavam amarrados. - Coloca pano na boca da velha e arranca as unhas das mãos.
Sentei na mesa e os vapores só balançaram a cabeça. Tenho os específicos pra tortura.
- Não, isso não. - a velha pediu e eu balancei a cabeça.
Gael: Pra ajudar esse verme tu diz sim né, quero nem saber. - joguei o alicate com Rez.
M8: O que eu faço com esse? - perguntou apontando pro velho.
Gael: Corta o pau dele e faz ele comer. - avisei e o M8 riu.
▪▪▪
Voltei pra boca, o Dedé estava por lá, me olhou e balançou a cabeça.
Dedé: Tá ligado que hoje tem missão né. - fiz careta.
Gael: Puta que pariu, a dos carros? - ele só balançou a cabeça afirmando.
Dedé: Nessa madrugada, te vira. - sentei na mesa.
Gael: Tá beleza então, vou querer os soldados na barreira do morro as 2.
Babou dormir na casa do meu solzinho então.
Ficamos na boca resolvendo outros problemas e eu até perdi a hora, não almocei nem nada.
Dedé: Não ia buscar a Isis? - deixei a pasta na mesa e olhei pra ele.
Gael: Até passei da hora, tua prima me mata. - falei e o bastardo só riu da minha cara.
Sai da boca, fui descendo a ladeira quando a Carol me parou na rua.
Gael: Coé mina? Tô sem tempo porra. - avisei já subindo a rua.
Carol: Bora lá em casa, sério mesmo. - segurou na minha mão.
Dei uma olhada nela e neguei com a cabeça.
Gael: Tô indo buscar a minha mulher agora.
Carol: Ela pode esperar, bebê. - passou a mão pelo meu braço e foi descendo.
Gael: Vai tirando essa tua mão ou vai ficar sem. - falei sério e ela soltou.
Já estava na barreira quando o meu celular vibrou no bolso.
Isis: Não precisa mais, já estou na minha casa e nem brota aqui, não quero papo.
Nem respondi, só mudei a rota pra casa dela.
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Amor Criminoso
Teen Fiction+17|| Difícil confessar que até me acostumei com você do meu lado me ensinando o que eu já sei. Ou eu te contando histórias da constituição sem lei.