João Paulo, vulgo Rei. Chefe da facção.
44 anos.
••••••••••Isis
Já havia terminado de fazer a sessão, era um local muito lindo e o casal parecia ser bem apaixonados um pelo outro.
Clara: Eu amei as fotos, você é incrível. - ela falou ao voltar de dentro da casa.
Ela e o Douglas, marido dela, haviam entrado na casa para trocar de roupa e arrumar a bolsa que eles haviam trago no carro.
Isis: Obrigada, more. - sorri e coloquei a câmera na bolsa.
Douglas: Nós já estamos indo. - falou apressado e a Clara olhou para ele. - Temos que pegar o nosso filho na creche.
Se justificou e eu dei de ombros, só tinha que levar a bolsa no carro e já iria embora também. Não falei nada e eles saíram.
Respirei fundo, peguei a bolsa e tirei a chave do carro da Mari. Abri a porta do carro e pelo reflexo pude ver dois homens ao fundo.
Peguei a arma que estava dentro da bolsa menor e me virei, acertando no meio da testa de um deles.
Não iria deixar ninguém chegar perto de mim, não estou sozinha no mundo agora, a minha prioridade é a Madalena.
O homem caiu no chão e eu olhei para o outro, mas o mesmo caiu no chão, completamente morto.
Olhei pra trás dele e estava outro homem armado, mas aquele era um mais velho, me olhou e sorriu.
Isis: Devo me preocupar com você? - perguntei e ele balançou a cabeça negando. - Então quem é você?
Ele limpou a mão e se aproximou de mim. De perto eu pude ver o quanto ele era um homem charmoso.
Rei: Sou conhecido por Rei, mas pode me chamar de João Paulo. - apertou a minha mão.
Isis: Então estou falando com o chefe da facção? - perguntei e ele balançou a cabeça mais uma vez.
Rei: Esta sim, você se parece muito com a Lena. - me olhou da cabeça aos pés.
Poucas pessoas chamavam a minha mãe assim, ela sempre teve poucos amigos e eu só pude conhecer alguns deles.
Isis: Você era amigo da minha... - não terminei de falar por sentir uma puta dor no meu ombro.
Olhei e havia sido baleada. O Rei me empurrou para atrás dele e começou a atirar nos outros, mais homens foram chegando.
Seis homens armados ficaram na frente do Rei, seus seguranças estavam atirando contra os outros.
Rei: Está sentindo muita dor? - perguntou me olhando.
Isis: Digamos que não é a melhor sensação do mundo. - falei e apertei o meu lábio inferior.
Estava sentindo algumas fisgadas e o meu ombro começou a latejar de dor, o nervosismo aumentou.
Rei: Preciso te tirar daqui, não é seguro para vocês duas. - me segurou pela cintura.
Olhei para o lado e de longe reconheci o Gael, notei de cara que ele estava todo sujo de sangue. Meu coração acelerou na hora.
Ele foi desviando das balas e parou na minha frente, olhou para onde o Rei estava me segurando e fez uma careta.
Gael: Já pode soltar dela, Rei. - falou e o Rei riu.
Rei: Tira elas daqui, eu cuido disso. - me olhou e eu balancei a cabeça.
Sussurrei um obrigada e gemi baixo de dor, já não estava conseguindo aguentar essas fisgadas do meu ombro.
Isis: Foi atingindo? - perguntei preocupada enquanto entrávamos no carro.
Gael: Também. - falou baixo e me olhou. - Está doendo muito? Tenho que tirar essa bala daí, no banco de trás eu vi que tem um kit de primeiros socorros.
Falou e eu só balancei a cabeça, fiquei apertando onde estava sangrando, queria conter o sangramento.
Saímos e o Gael acelerou assim que entramos na estrada. Eu já estava começando a me sentir fraca.
Ele parou o carro em uma área mais próxima da cidade, pegou o kit de primeiros socorros e deixou no meu colo.
Ragou a parte de cima da minha roupa e pegou uma pinça grande.
Gael: Vai doer um pouco. Olha pra mim, amor. - fiz o que ele pediu.
Fiquei olhando pra ele e segurei firme no banco do carro, gemi um pouco por conta do incômodo de sentir a pinça tocando dentro do meu ombro.
Isis: Inferno. - reclamei e ele suspirou aliviado ao tirar a bala.
Gael: Deixa eu limpar, amor. - só balancei a cabeça.
Isis: Estou ficando cansada, Gabriel. - segurei na perna dele.
Ele terminou de limpar, costurou e colocou o curativo, dando um beijo no meu ombro.
Gael: Desculpa por isso, eu vacilei em não ter mais cuidado com vocês duas. - falou passando a mão na minha barriga.
Eu só respirei fundo e o beijei.
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Amor Criminoso
Teen Fiction+17|| Difícil confessar que até me acostumei com você do meu lado me ensinando o que eu já sei. Ou eu te contando histórias da constituição sem lei.