traje,Gertrude e mãe

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(Narradora:Alex Danvers)

Acordei no susto achando que estava atrasada, mas graças a Deus eram 6:15 am. Mas ao perceber o que estava aninhada nos meus braços me lembrei da noite anterior,do jeito que ela gritava e do nada começou a se contorcer, isso de fato quebrava o meu coração só de lembrar como ela estava sofrendo.

Mas agora ela dormia calmamente e sua respiração batia no meu peito me causando pequenos arrepios. A essa hora provavelmente ela já estaria acordada preparando um belo café da manhã. Mas devido a noite anterior talvez ela tenha ficado muito cansada e não se tocou da hora.

Não me preocupei com isso,me abaixei um pouco e encarei o seu rosto. Os belos cabelos loiros lisos caiam um pouco no seu rosto,que eu fiz questão de afastar. Antes a sua respiração batia no meu peito agora já batia no meu rosto,mesmo ela não estando de olhos abertos eu conseguia enxergar os seus belos olhos azuis, mais azuis e profundos do que os da Kara,para mim eles são os meus oceanos particulares. Meu olhar se voltou para a sua cicatriz no canto da barriga,que estava destampada pela camisa.

Sorri ao me lembrar do tão abençoado dia, em que eu conheci a pessoa que virou a minha rotina de cabeça para baixo, a pessoa que é o meu novo motivo de viver de acordar todo dia e saber que tem alguém que me quer para poder dividir os melhores e os piores momentos que vai ter na vida, a pessoa que me vê e um sorriso se abre no seu belo rosto, que me abraça com tanto amor e carinho,a pessoa que em breve irei adotar e se tornar oficialmente a minha filha.

Pois desde o dia em que eu a vi senti uma conexão estranha,bom pelo menos foi assim no início,por que agora eu sei o que significa essa conexão, que quer dizer mãe e filha.

E é assim que eu vejo a Lizzel,como minha filha,um sonho que eu jamais achei que conseguiria realizar,agora eu vou conseguir. E a partir do momento em que eu assinar os documentos ela será Lizzel Danvers.

Me levantei devagarzinho para não acordar ela,caminhei até o banheiro e fiz as minhas higienes matinais, e depois percebi que ela ainda dormia então resolvi fazer o café da manhã, caminhei até a cozinha e comecei a fazer panquecas, já que era o seu café da manhã favorito, e também o meu.

Logo as panquecas estavam prontas junto com os cafés, enquanto eu botava os pratos e coberturas em cima da mesa,ela apareceu.

-oi bom dia-falei animada e um sorriso se abriu.

-bom dia,se sabe que sou eu que faço o café sempre né?-me perguntou ainda sorrindo e se sentando na banqueta.

-é mas hoje eu acordei primeiro então resolvi fazer o café-falei apontando para o prato a sua frente que já tinha panquecas nele.

-ok mas a partir de amanhã só eu faço o café-falou ela já comendo e eu só concordei.-mas devo admitir que está muito bom-falou ela e eu ri baixo.

Tomamos café rápido,ele não comentou nada sobre o pesadelo, e também não seria eu que iria forçar a barra. Ela se arrumou rapidamente botando uma roupa de frio,ou seja,uma camisa de manga comprida branca e uma calça jeans preta,e pegando a mochila que eu dei para ela, já eu optei por uma camisa de manga comprida preta,uma calça jeans preta e a minha costumeira jaqueta de couro.

Estava um pouco frio para ir de moto então a Lizzel discretamente transformou a moto em um carro e me garantiu que depois ela transformaria o carro na minha moto. Mas não era qualquer carro era um mustang, e era antigo o ano eu não sei dizer qual é,mas era lindo.

 Mas não era qualquer carro era um mustang, e era antigo o ano eu não sei dizer qual é,mas era lindo

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A Filha de Alex DanversOnde histórias criam vida. Descubra agora