VIRGEM

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Ele ri, passando as mãos pelas minhas costas com delicadeza.

— Relaxa, Jo. Eu não conto pra ninguém. — Dylan pisca para mim, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Mas, sério? Virgem aos vinte e dois?

Sorrio timidamente, assumindo. Acho que não preciso dar explicações, ao contrário, ele pode se arrepender de ter trazido uma pessoa tão problemática para transar no seu carro.

— Sim.

— Isso é raro de encontrar! — Ele diz, e sua voz sai abafada devido sua boca estar em contato com meu pescoço. — Você não se incomoda de ter sua primeira vez dentro do carro?

— Não. — Sussurro, sentindo sua mão subindo até meu seio direito. Ele olha para mim, e eu permito que ele me toque. — Na verdade, acho emocionante. As meninas idealizam muito a primeira vez, romantizam demais, e aposto que nem é lá essas coisas.

Ele franze o cenho, e volta a olhar para mim, com um sorriso contido e incrédulo nos lábios corados.

— Agora estou com medo.

— Medo de que? — Pergunto, apoiando minhas mãos em seus ombros, deslizando até seus biceps.

— Da sua primeira vez ser uma merda e você achar que é culpa minha.

Reviro os olhos esverdeados. Dylan não está tão bêbado quanto eu, está muito consciente, e está sendo muito legalzinho comigo. Preciso que ele seja mais firme, tanto quando o seu pau, que me cutuca lá embaixo, querendo pular para fora do jeans. Estou extremamente curiosa para vê-lo, tocá-lo...

— Quieto, Dylan... Só... Vamos fazer isso? — Tento não soar insegura, então afundo meu rosto na curva entre seu ombro e pescoço, para que ele não veja minha expressão de hesitação. — Você me quer, certo?

Dylan empurra o quadril para cima, pressionando sua rigidez contra mim, gemendo em resposta.

— Isso responde a sua pergunta? Está sentindo o quanto eu tô duro, louco para tirar essa inocência que ainda vaga nos seus lindos olhos, Jo?

Sorrio, sugando a pele de seu pescoço cheiroso. Tento desabotoar sua calça, enfiando minhas mãos lá embaixo, até conseguir. Dylan pede que eu pegue uma camisinha no porta luvas do carro. Me estico até lá, destravo a pequena alavanca, e pego o pacotinho, rasgando-o em seguida com a minha própria boca. Nunca fiz isso, mas achei que seria sexy da minha parte demonstrar esse pingo de confiança. Antes de retirar o anel de látex da embalagem lubrificada, afasto-me para trás, acionando a buzina sem querer. Ele ri, abrindo a braguilha do zíper, puxando sua cueca, e jeans para baixo da própria bunda. A mão de Dylan escorrega pelo membro duro, e meu coração, que antes estava a mil, desacelera oitenta por cento, ao ser decepcionada. Eu estava esperando ver algo do tipo, colossal. Não vi muitos vídeos pornôs na vida, mas os que assisti recentemente, para me incentivar a me tocar e descobrir meu corpo, mostram órgãos de bela apresentação visual, grandes, grossos, com veias sobressaltadas e peles finas. Tento não me concentrar muito no pequeno pênis que está a minha espera, empinadinho para cima, gracioso como um... Merda. 

Dylan me puxa para perto. Acho que é até melhor que ele não seja super dotado, afinal, vai tirar minha virgindade, e não estou pronta para sentir tanta dor assim. Ainda bem que estou alcoolizada, se não eu teria feito uma careta e saído do carro. Ele pega o preservativo das minhas mãos, e rola o aro transparente pelo pau, esperando que eu me posicione. Para facilitar, segura meu vestido na altura da cintura, revelando minha barriga, despida. Não me envergonho agora pois ele me olha com tesão e eu sei que meu corpo é sensacional. Trabalhei bastante nesses últimos anos e tive um resultado que deixa os garotos loucos. Respiração ofegante, vidros embaçados, suor surgindo na testa... Eu sento em cima dele, devagarinho, sentindo uma dor estrondosa. Minha careta não esconde. Meu coração bate mais rápido, e eu percebo minha fina pele, esticando-se vagarosamente conforme meu quadril desce, completando a penetração. Minha mão desliza pelo vidro da janela deixando as marcas dos meus dedos registradas ali.

Without You - Herophine {CONCLUÍDA/DEGUSTAÇÃO}Onde histórias criam vida. Descubra agora